Tempo difíceis estes que vivemos agora, com a pandemia do Covid-19. As recomendações são as de que ninguém saia de casa, se possível, evitando ao máximo contato com outras pessoas. Mas, e nossos animaizinhos, estão sujeitos às mesmas restrições? Como ficam seus passeios?

Nestes dias incertos, muitas medidas extraordinárias estão mudando os hábitos de todo mundo para combater a disseminação do coronavírus, e muita gente está se perguntando sobre quais são as regras de coexistência a serem adotadas em relação aos animais de estimação.

Animais domésticos não transmitem o vírus da síndrome atual. Encontrar um cachorro passeando na rua não trará qualquer tipo de problema a um ser humano ou a outros cachorros e gatos. Que privilégio, não?

O problema somos nós, seres humanos. Quanto mais tempo ficarmos na rua, maiores as chances de encontrarmos outras pessoas, aumentando, assim, a chance de contágio. Na Itália, por exemplo, segundo país mais atingido pela síndrome do coronavírus no mundo, os passeios com cachorros são permitidos apenas para atender às necessidades fisiológicas dos cães, no menor tempo possível e nas imediações da residência dos tutores. O mesmo ocorre na Espanha.

Aqui no Brasil ainda não existem restrições legais com relação ao passeio de animais domésticos, mas algumas medidas podem ser adotadas por todos, considerando-se as recomendações amplamente divulgadas:

  1. Evitar parques assim como todos os locais com frequência alta de pessoas: sim, animais promovem a socialização de pessoas, mas este é um momento de isolamento e é difícil prever se alguém virá brincar com seu cãozinho (observação: em vários países, os parques estão sendo fechados);
  2. Horários: o importante, aqui, é escolher os horários em que haja menos gente na rua – assim como no item anterior, a ideia é evitar contato com outras pessoas;
  3. Se for inevitável um contato ao se deparar com um simpático amante de cachorros que queira brincar com seu amiguinho, que isso seja feito de longe. Não deixe outras pessoas passarem a mão no seu peludo. O animal doméstico, por si só, não transmite o vírus, mas muitas informações sobre o novo coronavírus ainda são desconhecidas, e você não sabe se a outra pessoa está infectada. Se estiver, gotículas de saliva podem atingir a pelagem do animal. Se o pelo ficar contaminado e outra pessoa o tocar, pode haver transmissão. Além disso, existem vírus que sofrem mutações e podem se adaptar a outras espécies além da humana com o tempo;
  4. Pelo mesmo motivo, é importante limpar as patinhas do cachorro na volta do passeio.
  5. E, sempre lembrando, ao retornar, lave muito bem suas mãos. Essa recomendação deve ser seguida não só quando você sair de casa com o seu cachorro, mas sempre que sair de casa por qualquer motivo. É uma das principais formas de prevenção!

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