Categoria: Dicas

  • O Gato Persa: Conheça o afetuoso e sedentário príncipe

    O Gato Persa: Conheça o afetuoso e sedentário príncipe

     

    O gato persa é o emblema vivo da beleza felina. Sedentário e preguiçoso, mas muito afetuoso, adapta-se perfeitamente à vida doméstica.

     

    O que é ter um gato persa em casa

    Parece que os gatos persas são originários da Ásia Menor.  Os primeiros exemplares furam levados à Europa em 1626 por Pietro dalla Valle, um estudioso das raças felinas quem primeiramente percebeu a beleza desses gatos pelo magnífico e longuíssimo pelo. No início, pelo  princípio da seleção, deu-se o nome de gato angorá ou, estranhamente, de gato francês (talvez porque na França era muito apreciado e procurado). Quando depois, sucessivamente, do Irã foi importada uma variedade de gatos menores e mais atarracados e com o pelo longo, foi criado o moderno persa. Em 1871, enfim, quando foi organizada a primeira grande exposição felina pelo inglês Harrison Weir, o progenitor da raça triunfou sobre os outros concorrentes. Daí, então, iniciaram-se os projetos de seleção desse belíssimo felino pela maravilhosa pelagem. Esse tipo de gato foi logo apreciado na época vitoriana, e conta-se que a Rainha Vitória teria sido a proprietária de magníficos exemplares de cor azul.

     

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    Uma pelagem inimitável, um caráter pacífico e sedentário

    Sua pelagem é longa e muito macia, podendo ter várias tonalidades e cores que distinguem a raça, já tendo sido encontradas cerca de duzentas combinações: entre as mais difundidas, as de cores “sólidas” (branco, creme, preto, azul, chocolate, lilás e vermelho) e as tonalidades na forma chamada Tortie, que tem esse nome por conta da semelhança com uma “carapaça de tartaruga”, com cores predominantes preta, azul-creme,chocolate ou lilás; também há os listrados, chamados ‘Tabby’. A característica de comportamento mais importante do persa é ser ele dócil e pacífico, afetuoso e muito adaptado como companhia. Não necessitando de grandes espaços, passam a maior parte do dia deslocando-se de um cômodo a outro e dormindo em cada sofá ou poltrona da casa. Quem não gosta de gatos que saem frequentemente para a aventurar-se em atividades predatórias pode encontrar nesse dulcíssimo felino um companheiro incomparável.

     

    A saúde dos persas 

    Existem, no entanto, duas variedades diferentes de gatos persas: o “normótipo”, também chamado de rosto de boneca, no qual o perfil ainda se projeta dos olhos, e a variedade hipertípica, na qual as características típicas do persa, como o focinho achatado, são exasperadas e potencialmente problemáticas para a saúde do gato, como problemas respiratórios ou até oculares. O persa tem pernas curtas e atarracadas e pés largos e redondos. Seu focinho é arredondado e parece achatado, com nariz afundado e grandes olhos redondos muito coloridos e expressivos, cujos tons variam do alaranjado ao azul, ao verde e ao marinho, com algumas exceções para alguns, que podem ter um olho alaranjado e um azul. Possui orelhas pequenas que caracterizam sua expressão. É um gato que exige muito cuidado por causa de sua pelagem longa (chega a medir cerca de 20 centímetros), embora exista a variedade de pelos curtos, que é a Exotic Shorthair (já pelo nome, percebe-se ser exceção). Os persas devem ser penteados todos os dias, e o mesmo vale para a limpeza dos olhos, devido à copiosa laceração causada pelo formato do nariz afundado, que não permite a descarga de muco em indivíduos hipertípicos. Os machos são muito maiores que as fêmeas, e isso também é uma característica da raça. De fato, os machos pesam cerca de 6 quilos e meio, enquanto as fêmeas permanecem em torno de 3 e meio. Ele, definitivamente, não é um gato de caça, mas um gato de pista e de companhia.

     

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  • Como dar banho em seu gato

    Como dar banho em seu gato

    Se você é apaixonado por felinos ou tem um gato em casa, certamente já se perguntou se faz mal dar banho no gato e se é realmente necessário ter como rotina tal  hábito de limpeza.

    Essas e outras perguntas ocorrem e são pertinentes se relacionadas a gatos, por alguns motivos que podemos explorar mais a fundo.

     

    Gato odeia realmente água?

    Acreditar que o gato odeia a água e que ele passa dias inteiros se limpando e por essas razões não precisa ser lavado não está totalmente certo e, neste artigo, você descobrirá o porquê. Na realidade, tudo relacionado à limpeza de animais domésticos – e especificamente dos gatos – depende de vários fatores, como se o gato já foi habituado ao banho desde filhote ou se teve experiências negativas com a água, daí é que a necessidade ou não de dar banho em seu felino depende mais do fato de haver um motivo higiênico para limpar o seu gato.

     

    É necessário dar banho no gato?

    A resposta a esta pergunta depende de animal para animal e de outras circunstâncias. Os veterinários em geral dizem que não é necessário dar banho no gato se ele estiver saudável e com boa aparência. Eles acrescentam que o banho não deve ser um hábito e que os gatos só devem ser lavados quando for estritamente necessário, por exemplo, se estiverem muito sujos. De fato, se você lavar seu gato com frequência, é possível que a experiência seja traumática também por fazer com que banhos constantes retirem os óleos essenciais que os pelos do animal contêm.

    Dar banho no seu gato, portanto, não precisa ser um hábito, mas é bom saber fazê-lo se houver necessidade. Além disso, os felinos são um dos animais mais higiênicos que existem, pois passam a maior parte do tempo se limpando, num frenético lamber-se de todo o corpo. Se o seu gato é daqueles de pelos curtos e não sai de casa, a escovação regular será suficiente para manter sua higiene.

     

    Para não haver problemas de aversão à água

    Alguém já ouviu a frase “gatos odeiam água”. Algumas aversões não são as problemáticas encontradas em animais com a doença conhecida como hidrofobia, que é a comuníssima raiva. Não, longe disso. Estamos tratando de uma situação que pode ocorrer de o gato simplesmente rejeitar banho, porque alguma experiência com água corrente fria não lhe causou entusiasmo – ao contrário disso, trouxe-lhe vontade de ficar longe dos jatos frios.

    No entanto, essa afirmação não é totalmente verdadeira e trata-se de estar o gato acostumado ou não com a água. Como ocorre com outros animais, você pode educar um gato desde tenra idade e fazer com que ele se acostume a entrar em contato com a água e a ser lavado. Por esse motivo, o ideal é começar com 2 ou 3 meses de idade ou quando ele já recebeu as vacinas necessárias e já está em plena fase de socialização: assim você evitará doenças, e o gato aprenderá que a água não lhe fará mal nenhum.

    Acostumar um gato adulto a se acostumar com a água, por outro lado, é muito mais difícil.Além disso, existem algumas raças de gatos que amam a água, como o gato de Bengala, que não tem problemas em ficar dentro da água e é, além de tudo, um excelente nadador. No entanto, com muita paciência e se o gato estiver calmo e você achar que ele não reagirá muito mal, tente banhá-lo em casa, mesmo que ele seja adulto, mas procure ter certeza de que ele não teve uma experiência negativa anterior.

     

    Quando dar banho no seu gato?

    Mesmo que o gato não esteja acostumado a tomar banho, há situações extraordinárias em que é necessário fazer essa tarefa, independentemente da educação que o bichano tenha recebido, porque, afinal, sujeira é algo que ninguém quer por perto. Apresentamos a você abaixo algumas situações realmente inevitáveis:

    ·         Se você pegou um filhote de gato ou mesmo um gato adulto na rua e ele estiver sujo.

    ·         Se o gato tiver alergias ou infecções de pele.

    ·         Se o gato teve uma insolação ou se está muito quente na sala em que o gato ficar instalado durante boa parte do tempo.

    ·         Se o gato tiver cabelos compridos ou semilongos e você não puder desatar os nós com uma escova ou se ele tiver pele oleosa.

    ·         Se o gato tiver pulgas e você precisar se livrar delas com um xampu especial.

    ·         Se o gato tem micose nos pelos, na pele e/ou nas unhas.

    ·         Se o gato se sujar com alguma coisa, algum produto tóxico ou químico que não possa ser removido sozinho ou que você não possa remover com a ajuda de lenços umedecidos.

    ·         Se o gato parou de se limpar por algum motivo.

    Somente nesses casos é realmente necessário banhar o gato; caso contrário, já são suficientes a higiene que ele mantém por si só ao lamber-se continuamente e escová-lo com uma relativa frequência usando uma escova de acordo com o tipo de pelos que ele possui ou usando toalhetes com xampu seco específico para respeitar a pH da pele do animal a fim de remover certos restos de sujeira sem ter que banhá-lo.

     

    Dicas para dar banho no gato

    Antes de lavar um gato, você precisará considerar várias dicas que você deve seguir para que a experiência seja a mais agradável possível.

    O primeiro banho do gato é o pior porque é uma experiência nova e desconhecida para ele, o que significa que eles não sabem o que está acontecendo. Por esse motivo, é necessário que você transmita serenidade para ele e que o lugar onde você o banhe seja silencioso e pacífico. Não levante a voz e evite movimentos bruscos para que o gato não se assuste. Você terá que acariciá-lo e tratá-lo com muito delicadeza.

    Se possível, peça ajuda a parentes ou amigos para ajudá-lo a dar banho no seu gato. Caso isso não seja possível, prepare tudo o que você precisa para ter ao alcance de suas mãos. Encha o recipiente em que você o banhará com água morna antes que o gato esteja presente na mesma sala, porque o som da água pode assustá-lo e deixá-lo mais nervoso. Se desejar, uma solução pode ser colocar uma toalha no fundo da banheira ou pia, para que ele possa colocar as unhas nela.

    Use um xampu específico para gatos que não seja muito invasivo para a pele e os pelos do animal e banhe-o suavemente, tentando evitar a área da cabeça e sem você aproximar seu rosto perto dele, para evitar arranhões em pontos delicados da sua face, se ele ficar nervoso. Depois de estar o gato ensaboado e enxaguado, seque-o com uma toalha para remover o máximo de umidade. Se você achar que ele não ficará assustado com o barulho do secador, use-o a uma temperatura e potência não muito altas e a uma distância média para evitar queimaduras.

    Quanto mais cedo você começar a dar banho no seu gato, maior a probabilidade de você apreciar a experiência. Desta forma, o momento será mais agradável para ambos.

     

    E a história de dar banho a cada 30 ou 45 dias?

    A frequência praticamente como rotina é muito indicada para cães, não para gatos. Se o seu gato se enquadrar em um ou mais de um dos oito casos acima mencionados, haverá necessidade de um banho eventual. Em casos muito específicos, como o de doenças crônicas, a frequência deverá ser informada pelo veterinário, que certamente estará acompanhando algum tipo de problema de pele que o animal esteja apresentando. Sem esse tipo de transtorno, gatos são limpos o suficiente para que não haja essa despesa frequente com eles.

     

  • Otite em cães: como diagnosticar

    Otite em cães: como diagnosticar

    Prevenir e tratar as infecções de ouvido em cães

    Em vez de falar de otite, devemos falar sobre otites no plural, pois existem vários tipos dessa doença, cujo tratamento dependerá de sua origem. A otite é uma infecção ou inflamação do pavilhão ou do canal auditivo.

     

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    Tipos de otites em cães

    Há quatro tipos de infecções de ouvido em cães: otites parasitárias (ou as sarnas de ouvido), otites bacterianas, otites alérgicas e otites fúngicas.

    As parasitárias são causadas por um parasita que se assemelha a uma aranha minúscula que se multiplica no canal auditivo e se alimenta da cera do ouvido, sendo altamente contagiosa entre cães e de cães para gatos.

    As bacterianas devem-se a bactérias que se desenvolvem nos ouvidos durante certos eventos experimentados pelo cão, como exposição ao tempo frio, falta de manutenção das orelhas pendentes e obstrução de dutos auditivos, e causam dor severa, sangramento e pus.

    As alérgicas preocupam em cães com tendência alérgica, sendo perceptíveis pela vermelhidão e coceira fora das orelhas, no pavilhão e na entrada do canal auditivo, também pelos depósitos amarelados e odorosos de cera, sendo bastante crônicas.

    E as fúngicas são causadas por fungos microscópicos, são crônicas e responsáveis pela má cicatrização ou reaparecimento de outros tipos de infecções de ouvido.

     

    Prevenção e tratamento

    A prevenção consiste essencialmente na manutenção regular das orelhas do seu cão, o que pode incluir limpeza de dutos e depilação, se necessário.

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    Se algum tratamento medicamentoso for necessário, o veterinário prescreverá, dependendo do tipo de infecção de ouvido, líquidos de limpeza ou antibióticos para derramar no canal auditivo, comprimidos, leite dermatológico para passar no pavilhão, tratamento do ambiente que provoque alergia no animal e o que for necessário dependendo da origem e do tipo de otite, sendo que os tratamentos para infecções de ouvido podem ser longos, e as recomendações do veterinário devem ser seguidas à risca para obter um resultado ideal.

    Veja também: Limpe as orelhas do seu Pet com o Sonotix® https://manualpet.com/noticias/detalhe/68/como-limpar-as-orelhas-de-caes-e-gatos

  • Quarentena Junina com o Pet

    Quarentena Junina com o Pet

    Devido ao isolamento social, em 2020 a festa junina será em casa com quitutes caseiros.

    Em meio a um cenário pandêmico, a quarentena exige que nos reinventemos, criando maneiras de se divertir mesmo dentro de casa – e claro que, para os papais de pet, o isolamento fica mais fácil, tendo uma das melhores companhias ao seu lado a todo momento.

    Então, para festejar a época junina, nada melhor do que aprender maneiras de incluir seu pet nas comemorações, certo? Uma época festiva envolve toda a preparação de roupas, decoração e principalmente as comidas. Para isso, separamos uma receita de pipoca natural, perfeita para o petisco de seu pet.

    É importante ressaltar a importância da não utilização de qualquer tempero, sal, manteiga e óleo no preparo da pipoca, pois os condimentos são extremamente prejudiciais à saúde do pet – relacionado à quantidade de sódio e gordura que iria para a corrente sanguínea.

    Ingredientes:

    1 xícara de milho natural;
    ½ xícara de água;
    Saco de papel;
    Panela com tampa ou micro-ondas;
    Recipiente para servir o petisco;

    Modo de fazer 1:

    Dê preferência ao grão de milho natural, ou seja, opte por aqueles que vem em sacos transparentes ou comprados soltos. Nunca utilizar pipoca de micro-ondas;
    Coloque os milhos naturais dentro de uma panela e acrescente meia xícara de água;
    Feche metade da panela com a tampa, deixando um espaço pequeno para o milho respirar;
    Em fogo médio, a água quente irá estourar os grãos;
    Espere esfriar um pouco e sirva para o cachorro sem acrescentar sal ou outro tempero.

    Modo de fazer 2:

    Coloque uma xícara de milho natural dentro de um saco de papel, como aqueles que são utilizados para embalar o pão que trazemos da padaria;
    Com o saco de papel bem fechado, coloque-o dentro do micro-ondas e deixe aquecer por alguns minutos. O tempo irá depender da potência do seu aparelho e, assim, o grão de milho irá estourar sem precisar de nada adicional;
    Espere esfriar um pouco e sirva para o cachorro sem acrescentar sal ou outro tempero.

    Pontuamos novamente que este alimento deve ser usado como petisco, não substituindo de maneira alguma as rações comuns.

    E aí, gostaram da ideia? Se tentarem, não esqueçam de nos enviar pela hashtag #FamíliaManualPet no Instagram e confiram as outras receitas presentes no site. Confira: https://manualpet.com/noticias/detalhe/52/biscoito-de-banana-para-caes

     

    Fonte: Canal do Pet – IG

  • Tudo sobre Dachshunds

    Tudo sobre Dachshunds

    Por que o nome ‘cão texugo’?

    O termo Dachshund (literalmente, ‘cão texugo’) refere-se ao fato de que, no passado, esses cães eram empregados para expulsar texugos das cercanias das cortes e para persegui-los nas áreas de caça.

    A raça é caracterizada pela altura proporcionalmente menor que o comprimento, e essa sua forma muito curiosa o torna particularmente popular entre as crianças. É um cão de caça e companheiro, selecionado para perseguir animais selvagens na intrincada vegetação rasteira, além de enfrentá-los em tocas subterrâneas.Essa sua condição de até se enfiar em tocas assemelha-o, nesse aspecto, realmente, aos texugos, sendo fácil para ele expulsar os texugos até das tocas onde estiverem. Ele, então, na essência, é uma espécie de cão texugo, sim.

    Logicamente, o apelido de salsicha ou salsichinha é bastante óbvio: deve-se ao formato de seu corpo, especialmente nos cães da variedade de pelo curto.

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    A história do ‘baixinho’

     

    Muitos baixinhos fizeram história no nosso país, como é o caso dos Dachshunds, mas a história das origens do ‘salsicha’ não são muito claras. A raça, segundo vários escritores e especialistas na raça, teria surgido no antigo Egito, onde se descobriram gravuras que representavam cães com patas curtas, teoria que ganhou enorme credibilidade quando a Universidade americana do Cairo descobriu restos mumificados de cães muitíssimo assemelhados aos Dachshunds, extraídos de urnas funerárias egípcias antigas.

    As primeiras referências que se podem verificar modernamente à raça vêm de livros escritos no início do século XVIII. Anteriormente, havia referências a cães que caçavam texugos, mas as referências são mais ao propósito em si (caçar texugos) que a raças específicas. O cão inicialmente era conhecido como Dachs Krieger (ou guerreiro texugo).

    Em sua encarnação moderna, o Dachshund foi desenvolvido como raça por criadores alemães e  inclui elementos típicos de cães e terriers alemães, franceses e ingleses. Os Dachshunds foram criados em cortes reais em toda a Europa, incluindo a da famosa rainha inglesa Vitória, que governou o Reino Unido de 1837 até 1901, particularmente apaixonada pela raça. Em todas as cortes em que foram criados, o objetivo dos criadores era levá-los a serem caçadores de texugos.

    Há algumas controvérsias quanto a esse uso específico, porque o prestigiado American Kennel Club afirma que a criação já vem do século XV, sem necessariamente a associação com a caça ao texugo. O Daschund Clube of America, que é especializado na raça e procura conhecer tudo o que se refere a ela, afirma que guardas florestais alemães dos séculos XIX e XX foram os primeiros a terem criado essa raça. Nos Estados Unidos, os de manchas duplas foram introduzidos no final do século XIX. O curioso é que essa variada é muito propensa a cegueira e surdez, o que dificultaria sobremaneira as manobras de caça.

     

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    Como são os Teckels?

    Os Dachshunds originais eram maiores que a variedade moderna de tamanhos, pesando entre 14 e 18 kg. Embora a raça seja famosa por seu uso para caçar texugos e pelo jogo sangrento e ilegal de isca de cães nos Estados Unidos, os Dachshunds têm sido comumente usados para a caça de coelhos ou raposas, para localizar cervos feridos e, em certos casos, eles eram conhecidos por de caçar animais grandes, como javalis.

    O tamanho não se refere à altura das patas à cernelha, mas à circunferência do peito, maior que 35 cm para o Dachshund padrão, maior que 30 cm para o Dachshund anão e até 30 cm para o Dachshund Kaninchen (ou coelho, no alemão). Todos eles devem ter suas medidas tomadas após 15 meses de idade.

    Há três tipos de Dachshunds reconhecidos pelos criadores: os de pelo curto, os de pelo longo e os de pelo duro.

    As cores reconhecidas pelos criadores são:

    Pelo curto: preto bronzeado (ou acastanhado, como alguns preferem); dourado ou castanho-avermelhado; e arlequim (vários tons de cores, chamado também de tigrado).

    Pelo longo: preto acastanhado, mogno e arlequim.

    Pelo duro: cor de javali; loiro-trigo (chamado de folha seca); chocolate e preto acastanhado – as duas últimas são pouco difundidas, por conta da recessividade do tipo de cor.

    As variedades mais comuns são as de pelo curto e de pelo duro, sendo que esta última tem sido muito utilizada na caça em tocas (querendo os americanos ou não, a raça parece realmente ter sido gerada para esse fim), também na superfície, para a caça à lebre e ao javali e em tarefas muito importantes como a busca por fugitivos de prisões, a partir de vestígios de sangue, por exemplo.

    O tipo mais conhecido de Dachshund de pelo longo tem o pelo macio e de cor castanha. O tipo de pelo longo preto, liso e brilhante, é mais raro, e às vezes traz uma mancha branca, mais ou menos longa, no peito.

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    Cuidados específicos

     

    Devido à sua forma alongada, o Dachshund pode estar sujeito a problemas ortopédicos e, portanto, é essencial não permitir que o cão engorde.

    Apesar da constituição física não particularmente robusta, o Dachshund consegue enfrentar mesmo cães muito maiores. Há um caso de um Dachshund que numa região da Itália conseguiu rasgar um Pit Bull e ficou famoso pela façanha.

    Quanto à alimentação, sabe-se que o Dachshund é muito guloso, sendo que em algumas regiões da Itália, por exemplo, alguns já escolheram sua iguaria favorita, as trufas brancas, que são algo muito apreciado e extremamente caro. Bom gosto, afinal, tem seu preço, não é mesmo? O pessoal da região diz que um Dachshund seria capaz de comer até um quilo de trufas brancas em um único dia, obviamente a um custo altíssimo para os donos, tanto em termos do valor do alimento quanto para a saúde do animal, já que não é nada aconselhável para um cão empanturrar-se com nenhum alimento – longe disso!

    Nos Dachshunds de pelo curto, atenção especial deve ser dada à garganta, em caso de climas não particularmente amenos; portanto, é aconselhável que eles usem um xalezinho para protegê-los de frio intenso.

     

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    Caráter predominante

     

    Praticamente todos os Dachshunds são muito animados. Eles geralmente gostam de brincar com o dono e, às vezes, até caçar e nadar. Com a velhice, porém, essa características se perdem gradualmente. Se o cão ficar sujeito a doenças, é muito provável que ele perca toda a sua vivacidade.

    O Dachshund é um cão sociável e pacífico com outros cães, mas também orgulhoso e desconfiado. Se abordado por outro cão particularmente animado, ele pode se sentir ameaçado. Cabe ao proprietário servir como mediador para evitar comportamentos indesejados em contextos públicos.

    Veja mais no vídeo “Guia da raça”:

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  • Por que o meu gato fica tão agitado?

    Por que o meu gato fica tão agitado?

    Há vários estudos comportamentais sobre gatos que mostram uma explosão de vitalidade do nada, que geralmente não envolve ativamente os donos, mas os torna apenas os observadores da movimentação muito grande dos felinos. E o que é pior: esses momentos acontecem especialmente à noite, talvez enquanto os tutores decidem relaxar em frente à TV após um dia cansativo de trabalho.

    Por que isso acontece?

    Vamos começar supondo que isso é um excesso de energia, que o gato expressa com uma alegria a mais, porque ele, na natureza, é um predador muito ativo que, ao se alimentar de presas pequenas (principalmente roedores ou outros mamíferos muito pequenos), deve fazer de 10 a 15 refeições por dia e, para conseguir isso, faz viagens de caça! Muitas das quais não são bem-sucedidas, às vezes chegando a umas 40 por dia, o que o faz gastar bastante energia. Isso… na natureza!

     Agora, na nossa vida urbana sedentária, eles não precisam caçar nada e acabam acumulando energia que não extravasam e que é liberada nesses lampejos de repentina “loucura”.

    Mas essa energia é preocupante?

    Não, porque é algo alegre e que geralmente não traz danos a móveis e acessórios, ainda que o gato fique zanzando e trepando por eles agitadamente – ele, claro, já terá uma rotina e saberá muito bem como fazer até para não cair.

    Por que sempre à noite?

    Mas que diabos tem que ser a agitação justamente à noite?

    Digamos que o gato é um animal crepuscular, portanto, é mais ativo nos momentos de transição entre claro e escuro e vice-versa, o que significa que também o amanhecer é outro momento de muita atividade, às vezes para nossa frustração – justamente no momento em que queríamos esticar um pouco mais o sono!

    Esses momentos geralmente coincidem também com a presença dos donos em casa. Às vezes, se o gato está entediado, ele, diante de um pouco de vida estimulante, a partir da expressão fisiológica da vitalidade, exibe uma atividade que pode se transformar em um estado de excitação excessiva, com o objetivo de desencadear uma reação em nós, humanos, seja ela qual for, mas sempre com o sentido de chamar a nossa atenção.

     

    O que fazer se o gato exagerar?

    1ª.) Nosso gato está feliz, e estamos oferecendo a ele uma vida satisfatória em relação às suas necessidades?

    Se ele não estiver confinado em casa sozinho o dia todo, mas puder sair e caçar (junto ao dono em passeios controlados), se não for excitado demais por brincadeiras, suas manifestações de “loucura” provavelmente serão equilibradas e alegres.

    2ª.) Oferecemos estímulos, enriquecimento ambiental, jogos interativos e exploratórios?

    A melhor ferramenta para brincadeiras que simulem atividades predatórias (de caça e presa) é a vara de pescar, porque dissocia o movimento da nossa mão do da “presa”.

    3ª.) Em caso de comportamento hostil, evitamos qualquer reação?

    À noite, ou de madrugada, às vezes é espontâneo “ceder”, levantar-se e talvez dar comida para que o bichano dê uma trégua. Cuidado: isso fará nosso amigo entender que sua estratégia foi bem-sucedida, e ele insistirá nela, enriquecendo-a com sua imaginação!Cuidado também com punições, porque, mesmo uma leve punição representa uma reação, que não é satisfatória, mas que de alguma forma estimula o animal e pode desencadear um círculo vicioso feito de nervosismo e agressão.

    O melhor é o tutor fingir que não percebeu nada: dado o fracasso de sua estratégia perturbadora, o gato a abandonará. Mas tenha cuidado, porque, uma vez que um ritual tenha sido estabelecido, uma noite não será suficiente para voltar à paz: nossos amigos sabem ser muito persistentes!

    É, tutores: educar exige paciência!

  • O gato bengal para pessoas alérgicas

    O gato bengal para pessoas alérgicas

    Você já ouviu falar que existe uma raça de gatos que é considerada hipoalergênica.

    Sim, hipoalergênica, ou seja, que provoca bem menos alergia em pessoas propensas a sentirem problemas diante de gatos. Como assim?

    Entendendo melhor a questão, podemos começar a afirmar que não existe apenas um tipo de alergia que pessoas sentem com relação a gatos.

    Há, ao menos, dois tipos de alergia: uma que é associada diretamente ao pelo do animal; e outra, que é associada a um tipo de caspa que o animal libera.

    Mas haveria, como se propaga, uma raça de gatos hipoalergênica?

    E por que o gato da raça bengal, por exemplo, seria hipoalergênico?

    Ele tem como característica o pelo curto, o que faz com que solte menos fios pelos ambientes. Outra característica que favorece a raça no convívio com alérgicos é que ela não tem tanta caspa quanto outras raças.

    Infelizmente, para alguns sensíveis a pelos, há as trocas de pelos também nos bengals, então, a esse tipo de alérgicos recomenda-se alguma medida preventiva ou até não se aproximar do animal, talvez nem possuir um, já que alergia não tem cura. Conhecer seu tipo de problema alérgico, portanto, é a primeira medida.

  • Cão de campo: Ajuda ou atrapalha na lida?

    Cão de campo: Ajuda ou atrapalha na lida?

    Mantenha as raças em mente

    Embora muitas raças sejam adequadas para ambientes rurais, os cães maiores tendem a gostar de morar em um lugar onde há espaço aberto para correr e brincar.

    Se você tem ou está pensando em adquirir um cão maior, certifique-se de ficar de olho neles enquanto eles estão explorando, para que não se afastem.

    Se você mora em uma fazenda, cães maiores, como Border Collies, Pastores Alemães, Pastores Ingleses Antigos ou Pastores Australianos, são grandes raças para ajudar no pastoreio ou em outras tarefas agrícolas.

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    Figura 1: Um cachorro da raça Border Collie

    Deixe seu filhote vagar livremente – com alguns limites

    Viver em uma cidade menor ou ambiente rural significa que você pode ter um quintal grande.

    Aproveite esse espaço aberto e deixe seu animal de estimação se divertir correndo.

    Um quintal fechado ou grandes acres de terra são ótimos lugares para o seu filhote brincar em um ambiente seguro, longe do tráfego.

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    Figura 2: Um cachorro correndo ao ar livre

     

    Socialize seu animal de estimação

    Enquanto vive em uma comunidade menor, pode ser difícil para seu amigo fazer amigos ou socializar com outros animais de estimação.

    Se a sua comunidade possui um parque para cães, faça da parada no parque uma parte de sua caminhada diária – seu filhote irá adorar passear com outros amigos peludos com os quais eles normalmente não conseguem interagir.

    Se você não mora perto de um parque para cães, não se preocupe!

    Muitas comunidades oferecem creches para cães, onde seu bebê de pêlo pode se encontrar e brincar com outros cães da comunidade.

    Antes de visitar uma creche para cães, certifique-se de proteger seus animais de estimação contra a gripe canina com uma vacinação anual .

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    Figura 3: Filhotes de Border Collies

     

    Mantenha seus animais de estimação seguros

    Viver em um local rural pode ser uma experiência maravilhosa para você e sua família, especialmente animais de estimação!

    Mas estar cercado por terrenos abertos pode facilitar a fuga dos animais de estimação se eles encontrarem um portão aberto ou uma saída da sua propriedade.

    Certifique-se de colocar um microchip e registrar seus animais de estimação com empresas especializadas e manter seus dados atualizados, para que você tenha salvaguardas, caso seu amigo peludo fuja.

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    Figura 4: Border Collie dentro de casa

     

  • Meu gato detesta porta fechada: o que fazer?

    Meu gato detesta porta fechada: o que fazer?

    Não é só o seu. Em fóruns na Internet, em vários países é possível ler sobre donos de gatos comentando dessa mania, alguns até dando depoimentos sobre o gato arranhar a porta fechada, por exemplo. 

    Em artigos especializados sobre o assunto, mais de um conhecedor do mundo felino chama o problema de síndrome da porta fechada. Há quem afirme que não sabe se é um comportamento normal, mas, em vários fóruns, muitos tentam explicar o que é que acontece com os gatos, pois eles simplesmente não suportam ver nenhuma porta fechada. Um comentarista até garantiu que, se os gatos governassem efetivamente o mundo, mais do que já fazem com seus donos, as portas seriam definitivamente banidas da Terra.

    O que soa muito intrigante para os donos é que, sentados confortavelmente, sozinhos ou conversando com alguém, de repente ouvem o miado diante da porta ou o arranhado na superfície de madeira que traz uma maçaneta que o gato não consegue abrir,feito por seu gatinho que quer ir para o outro lado ou vir para o lado de cá.

    Quem se sente incomodado deve investir em saídas imaginativas. Mas, então, o que fazer? 

     

    Supervisores

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    Como sempre, tentar conhecer um pouco mais os nossos amigos, cada vez mais comuns no mundo todo, os gatos, é algo importante. 

    O gato é tido como uma espécie de supervisor compulsório, ou seja, ele simplesmente precisa monitorar e gerenciar todos os mínimos espaços em seus territórios. Obviamente, nós não podemos pensar em duas dimensões, temos que considerar a questão elementar para eles que é saltar, trepar nas coisas. Um gato quer liberdade e expansão. Com uma porta fechada, ele se sente sem condição de vigiar tudo e sem condição de se expandir ele apenas fica irritado com ela, e a solução que ele encontra é, além de miar, a de arranhar a madeira da porta. Se conseguir, um gato abrirá qualquer porta fechada, por sua escolha declarada e absoluta.

    Há vários proprietários que garantem que seu gato fica verdadeiramente ‘acampado’ diante da porta fechada do banheiro quando alguém fica lá fazendo suas necessidades. A impressão que temos é que o gato acredita que a pessoa possa precisar de sua orientação a qualquer momento, então, aguarda que tudo seja resolvido e a porta seja aberta. 

     

    Memória quase fotográfica

    Os gatos são famosos por terem memória quase fotográfica. Eles se destacam por aprender virtualmente cada centímetro quadrado de seu território e observar quando as coisas estão erradas. Se houver uma porta que nunca foi aberta, isso pouco interessará ao gato. Agora, se alguém a abrir, ah, a curiosidade intensa será instalada neles sobre o que está do outro lado! Já uma porta sempre aberta significa que eles instintivamente devem inspecionar o que está além da porta para ver se está tudo como deveria. Eles são ‘patrulheiros’ de seu território. Isso é considerado um comportamento normal para eles. 

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    Cadeia de predadores

    Coitado do seu bichano: ele não tem culpa de ser um excelente predador de coisas animadas, viventes, como ratos e pássaros!

    Mas, assim como caçam, também podem ser caçados. Há países, como na Inglaterra, por exemplo, em que raposas já tiveram a condição de matar gatos, o mesmo acontecendo nos EUA com coiotes e linces, os predadores, naquele país, dos bichanos. E o que isso tem a ver com portas fechadas?

    Gatos querem ter o máximo de informações sobre possíveis perigos quando entram no mundo exterior. De certa forma, limitar o seu espaço, impede-os de ver ou ouvir qualquer sinal de possíveis perigos. É por isso que é difícil adaptar determinados tipos de aparatos para passeios com gatos, porque eles tendem a ficar aflitos por conta dessa delimitação. 

    Antes de aventurar-se para além de um obstáculo, eles precisam saber se é seguro o lado de lá. Eles querem ver e cheirar o que existe antes de poder tocar e penetrar em algum ambiente. Obstáculos  são amedrontadores para eles. Sempre parecem estar de fora de algum lugar e têm que conhecer o outro lado, daí, portas abertas sempre para eles, pois querem ter certeza de que não há nenhuma ameaça do lado de lá.

     

    Controladores

    Os gatos se julgam os donos da casa e se acham superiores em todos os aspectos. Uma porta fechada significa que eles não estão no controle de tudo . Eles não gostam disso e vão incomodá-lo até que você a abra para que eles possam entrar ou passar para o outro lado. Não significa necessariamente que eles querem estar naquela sala, mas que podem precisar estar naquela sala, se assim o desejarem. Eles mandam, acabou!

    São geniosos: são como criancinhas mimadas querendo algo apenas porque lhes dizem que não podem tê-lo. Eles nunca pensaram em querer aquilo até que soubessem que não era permitido. O mais interessante é que, em seguida, eles fazem o que podem para obter seu objetivo, que é a porta aberta, mesmo que não a usem para nada depois de que ela tenha sido aberta, além de o gato passar por ela. 

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    Focinho na porta, não, afinal, somos seres muito sociais

    Gatos também consideram uma falta de cortesia ter uma porta fechada na cara – coisa que os gatos não conseguem saber se é intencional; intencional ou acidental, o fato é um só  para os gatos: obstáculo. 

    Enquanto seu súdito, quer dizer, seu humano não girar a maçaneta, eles vão miar, arranhar e se desesperar até que a passagem esteja aberta novamente.

    Uma realidade que muitos ainda ignoram é que os gatos são criaturas sociais e querem ser capazes de interagir com os outros indivíduos em sua casa, quer sejam humanos, felinos ou outros animais. Uma das maiores mentiras já inventadas pelo homem é a de que os gatos são antissociais. Quem tem gato em casa sabe o quanto eles andam atrás de nós o tempo todo, pois não gostam de ficar sozinhos. 

    Eles se importam com tudo o que os seus humanos estão fazendo, são muito curiosos e gostam de prestar atenção em cada movimento que realizamos. O problema da porta fechada é que ela não permite ao gato saber o que está acontecendo do outro lado, e isso os angustia de forma cruel. 

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    Nem tudo pode ficar aberto o tempo todo: e agora?

    Mas também é normal existirem cômodos que não podem ser abertos aos bichanos, então, o que fazer para desviar o seu foco desses locais? A resposta para isso é enriquecimento ambiental. Quanto mais atraente e divertido for o ambiente, menos o gato irá se interessar em passear pelas áreas proibidas da casa.

    Só não podemos nos esquecer de que, nessa situação toda, o gatinho pode acabar se machucando enquanto se agita desesperadamente para alguém abrir-lhe a porta, além do prejuízo que seus arranhões insistentes podem provocar na porta.

    A solução para esse comportamento é instalar a famosa portinha para gatos nas portas internas da sua casa, assim, você pode manter a privacidade do ambiente sem impedir a liberdade de ir e vir do seu gatinho. 

    A gente sabe que, para muitos donos de gato, é desconfortável permitir o acesso do bichinho ao banheiro ou ao quarto durante a noite, na hora de dormir. Acontece que a natureza deles não vai mudar, eles sempre vão desejar estar onde nós estamos, participar de tudo o que estamos fazendo, afinal, o que para alguns  humanos é sinal de intromissão, para os gatos é pura expressão de amor.

    Nossa sugestão é que você pense com carinho nesse assunto. Evite sofrimento ao seu gatinho e estresse desnecessário para você! Consulte um especialista em comportamento animal (ou etologia), visite lojas especializadas em artefatos e mobília especial para gatos, a fim de proporcionar a eles o enriquecimento ambiental necessário, e, até, se for o caso, consulte um arquiteto de interiores para ver a solução que consiga dar conta de oferecer satisfação a seu gato e menor prejuízo a suas portas. 

  • Yorkshire Terrier: Saiba como criar um

    Yorkshire Terrier: Saiba como criar um

    Não deixe que a delicadeza do Yorkshire Terrier o engane. Tenaz, mal-humorado, corajoso e às vezes mandão, o Yorkie exibe todos os traços de um verdadeiro terrier: late muito se não controlado, principalmente para estranhos, pode lutar até a morte contra um cão, se não for devidamente apresentado a ele (aos poucos, com cautela), não é tão bom para crianças pequenas (que o podem ver como um brinquedo) e é adaptável facilmente a apartamentos, pelo tamanho (de 20 a 25 centímetros, da pata à cernelha; no máximo, 30 centímetros). Muitas vezes nomeada a raça de cachorro mais popular em várias cidades americanas, os yorkies são os favoritos dos urbanos do mundo inteiro.Eles têm vida longa (de 12 a 16 anos) e são hipoalergênicos (sua pelagem é mais parecida com os cabelos humanos do que com pelos de animal), até servindo como pequenos cães de guarda. Esta é uma verdadeira “raça de personalidade”, proporcionando anos de risos, amor e companheirismo.

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    História

    O Yorkshire Terrier foi desenvolvido em meados de 1800 nos condados do norte da Inglaterra de Yorkshire e Lancashire. Tornou-se um cãozinho da moda para damas inglesas nobres no final da era vitoriana, mas no seu início era um cão tipicamente da classe trabalhadora, já que sua origem foram os tecelões da Escócia que migraram para a Inglaterra e trouxeram consigo seus terriers escoceses.Os tecelões escoceses se orgulhavam de seus terriers pequenos e duros, criados pequenos o suficiente para se espremerem nos cantos e recantos das fábricas têxteis em busca de roedores. O ponto de virada na história da raça ocorreu em 1886, quando o Kennel Club da Inglaterra concedeu o reconhecimento à raça, com isso tornando-se moda como companheiro das senhoras. E, à medida que a popularidade do Yorkie entre os da moda aumentava, seu tamanho diminuía para atender melhor à sua nova descrição de cargo: companheiro adorável e divertido sentado no colo do luxo.Piadas foram feitas sobre a longa e sedosa pelagem do Yorkie, com o pessoal das tecelagens britânicas dizendo, no século XIX, que seus cabelos finamente texturizados eram um produto dos teares. A região natal de Yorkie era um centro de mineração e fabricação de têxteis, e muitos yorkies (os maiores e mais pesados) eram empregados em minas de carvão como exterminadores de ratos. Hoje, ainda, nos Estados Unidos da América, eles são o terror dos esquilos.

    Saúde

    Por serem muito sensíveis, eles não gostam de temperaturas extremas (frio ou calor intenso), que devem ser evitadas, para não lhes causar problemas de saúde. Na aquisição, devem ser evitados filhotes extremamente pequenos (menores do que o padrão), porque são propensos a problemas de constituição genética e à saúde em geral. A raça pode ter luxação patelar (típico problema de cães pequenos), problemas oculares como a atrofia progressiva da retina (que pode levar à cegueira), problemas no fígado, traqueia colapsada, hipoglicemia, espirros reversos (de curta duração), além de problemas nos dentes e nas gengivas. A quantidade diária de alimento deve ser de ½ a ¾ de xícara de ração seca de alta qualidade por dia, dividida em duas refeições, com variações para mais ou para menos dependendo da constituição, do metabolismo, do nível de atividade do seu cão adulto e até da qualidade da ração. O peso normal de cães até 22 centímetros é de 3,2 kg, mas o ideal é a apalpação no meio da coluna, que deve ser sentida e devem ser vistas as costelas – se não forem vistas, é preciso reduzir a dose de comida.

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    A bela e sedosa pelagem dos Yorkies

    Os filhotes nascem pretos, com a pelagem azul e castanho se desenvolvendo gradualmente, geralmente após os um ano de idade. Filhotes que começam a clarear antes dos um ano de idade geralmente ficam mais cinzentos do que azuis.Da parte de trás da cabeça até a ponta da cauda, a pelagem é de um azul acinzentado escuro – às vezes descrito como o azul de um cano de espingarda – com um brilho azulado quando visto à luz do sol. A cabeça é dourada, não avermelhada, com os pelos castanhos mais escuros nas raízes do que nas pontas. A pelagem que cai sobre o rosto é longa, com o mesmo tom dourado da carinha. Os pelos são um pouco mais escuros na base das orelhas e no focinho. O bronzeado na cabeça não se estende além das orelhas, e nenhum pelo preto se mistura ao bronzeado. Os Yorkshire Terriers também têm patas bronzeadas, mas a cor bronzeada não se estende acima dos joelhos.Alterações hormonais também podem afetar a cor. As fêmeas no cio ficam mais leves e depois escurecem novamente após o término desse período. Escove suavemente a longa pelagem do Yorkie todos os dias para ajudar a evitar que os pelos se enrolem e para mantê-los limpos. Para manter a pelagem bela e brilhante, o banho do seu Yorkie deve ser semanal, sem necessidade de esfregar a pelagem, apenas molhá-la, aplicar-lhe o xampu e passar os dedos por el para levantar a sujeira, daí aplicar um condicionador suave e enxaguar bem o animal, também usando um condicionador suave para a secagem e escovação, considerando que escovar uma pelagem seca ou suja provoca quebra dos fios da bela pelagem do seu Yorkie. As unhas aparadas corretamente ajudam a evitar problemas. E aparar os pelos muito compridos junto à área anal é interessante para evitar sujidades e mau cheiro nos pelos da região.