Categoria: Dicas

  • Páscoa

    Páscoa

    A Páscoa está chegando, e os chocolates estão em todas as prateleiras de lojas e supermercados. E perdoem-me os publicitários e fabricantes: todos os seus apelos de vendas nunca podem ser direcionados para animais domésticos.

     

    Chocolate não é diversão para animais

    Se o chocolate da Páscoa é divertido para crianças e pais, é muito perigoso para a maioria dos animais, principalmente cães e gatos . Apesar dos avisos, todos os anos o centro de controle de envenenamentos na França, por exemplo,onde se iniciou a tradição moderna de distribuir ovos de chocolate, recebe uma série de telefonemas de donos de cães e gatos muito aflitos porque os seus amigos peludos enfiaram o focinho em algo que tinha os dizeres ‘chocolate’ na embalagem.

     

    Por que o chocolate é tóxico para alguns animais?

    O chocolate é feito a partir de grãos de cacau, os quais contém teobromina e cafeína, substâncias encontradas em sobremesas à base de chocolate. Se para nós esses ingredientes não são prejudiciais (a menos que você tenha um ataque hepático por comer muito chocolate!), eles o são para animais de estimação. O chocolate pode ser mortal para cães, gatos, ratos, papagaios ou cavalos. A teobromina estimula seu sistema nervoso, e o metabolismo desses animais não pode eliminá-lo.

    Quais os riscos envolvidos na ingestão indevida de chocolate?

    Se o animal ingerir muito chocolate, as consequências para sua saúde podem ser catastróficas. Ele causa vômitos, diarréia, convulsões, uma aceleração séria da frequência cardíaca, podendo levar a um ataque cardíaco e, na pior das hipóteses, à morte do animal.

    Se acontecer uma ingestão (não de um tiquinho, mas de algo como metade de uma casca de ovo de Páscoa de 150 g, você deve ligar imediatamente para um centro de controle de zoonoses ou para o seu veterinário, a fim de obter instruções. Observe, no entanto, que a maioria desses locais está fechada nos finais de semana e feriados. Restam os plantões de hospitais veterinários, normalmente encontrados apenas em grandes centros urbanos.

     

    Tratamento de emergência

    Se o seu animal ingeriu chocolate nas últimas 2 horas, você ainda pode induzi-lo ao vômito, porque a digestão não terá ainda iniciado. Para fazer isso, faça-o engolir uma colher de sopa de sal e despeje água em sua boca.

     

    Quanto chocolate é perigoso para um cão ou um gato?

    Quanto mais teobromina no chocolate, mais tóxico é para os animais. O mais perigoso é, portanto, o chocolate preto, que é mais concentrado, em seguida, o chocolate ao leite e, finalmente, o chocolate branco; todavia, nenhum está isento de teobromina, todos são perigosos.

    Não há, na realidade, uma precisão absoluta, porque tudo depende de vários fatores (idade, raça, porte, quantidade ingerida, se houve possibilidade de indução ao vômito, tempo decorrido desde a ingestão, associação com outras substâncias, como no chocolate com licor, só para ficarmos em alguns itens).

    Agora, a dose letal é de normalmente de 63 gramas de chocolate amargo sem açúcar para um cão de 10 kg ou 670 gramas de chocolate ao leite. Preste atenção especial ao chocolate preto.

    Observe também que raças de cães braquicefálicos, ou seja, com focinho achatado (como o Pug, o Boxer, o Buldogue,o Bullmastiffe assemelhados), são mais sensíveis do que as outras a problemas respiratórios e cardíacos, portanto, mais sensíveis à intoxicação por chocolate.

     

    Sintomas da toxicidade

    Os sintomas de toxicidade do chocolate incluem batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, tremores, convulsões ou hiperatividade extrema. Se você estiver vendo algum ou alguns deles, entre em contato com seu veterinário imediatamente.

     

    Cuide do seu bichinho e EVITE chocolate

    Lembre-se sempre de que a saúde do seu animal de estimação deve ser a prioridade para você e para ele. Se você realmente o estima deve levar isso muito a sério. Com letras maiúsculas (gritando, portanto): DEFINITIVAMENTE, PARA ANIMAIS, CHOCOLATE NÃO!

     

  • Dormir com seu pet na cama

    Dormir com seu pet na cama

    Animais de estimação são bons para sua saúde. Mas isso significa que você também deve deixar seu cão ou gato dormir em sua cama? Que vantagens e desvantagens eles têm?

    Animais de estimação fazem você feliz, é claro!

    No Brasil, 44,3% dos domicílios possuem pelo menos um cachorro, e 17,7%, ao menos um gato, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, há no total cerca de 53 milhões de cães e 22 milhões de gatos no país. Já na Holanda, por exemplo, é diferente: cerca de um quarto das famílias tem um gato como membro da família, e 20% das famílias vivem com um cachorro.

    Ter animais de estimação parece ser bom para sua saúde. Eles nos fazem mais felizes por causa do amor incondicional que nos dão. Entre outras coisas, eles reduzem o estresse, diminuem a pressão sanguínea e diminuem a solidão. Com um cachorro, você também precisa caminhar várias vezes ao dia, o que proporciona exercícios extras.

    Animal de estimação como um membro da família

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    As pessoas tendem a considerar seus animais de estimação como membros da família com direitos iguais. No Brasil, já houve até sentença de juiz que considerou cães exatamente assim.

    Cerca de 40% dos proprietários de cães e gatos às vezes deixam seu amigo de quatro patas dormir em suas camas. Estes são principalmente solteiros e pessoas cujos parceiros estão regularmente fora. Mas será que é uma boa ideia deixar seu animal de estimação dormir em sua cama?

    As opiniões são amplamente divididas sobre isso. Um pesquisador ficaria horrorizado com a ideia de ter uma fonte de bactérias contaminando sua cama. A companhia de um animalzinho também causa pior qualidade do sono, segundo alguns pesquisadores. Outros estudos demonstram que há benefícios à saúde. E agora?

     Se você dorme bem na cama com um animal de estimação, isso parece ser principalmente uma questão pessoal. É por isso que listamos os prós e os contras para você, para que você possa tomar a decisão.

    Os benefícios de dormir com animais de estimação

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    O que poderia ser melhor do que um abraço maravilhosamente suave e quente em sua cama? Além disso, dormir com seu cão ou gato tem muitos efeitos positivos na sua saúde. Um deles pode ser um melhor vínculo com o seu animalzinho.

    Após um dia inteiro de trabalho, você perdeu a companhia do seu cão ou gato. Não é de surpreender quando você vê seu amigo de quatro patas entrar alegremente atrás de você no quarto para passar aquela noite fria e escura com você. Você e seu animal ficam mais felizes dormindo juntos. É bom para os dois, especialmente se você ficar muito tempo longe do seu amiguinho durante o dia.

    O outro benefício é a sensação de segurança: você se sente mais seguro com seu cão perto de você. À noite, no escuro, você se sente mais vulnerável, especialmente quando dorme sozinho. Mas, graças ao seu cão, é como se você se sentisse mais protegido.

    Outro benefício é a diminuição do estresse, por exemplo, em pessoas que têm insônia, que é frequentemente acompanhada de estresse, depressão e ansiedade. Os animais de estimação proporcionam uma sensação de calma e segurança e ajudam a neutralizar pensamentos negativos. Ao se deitar com seu cão ou gato, seu corpo produz ocitocina, que é um hormônio que reduz o estresse e tem um efeito positivo na pressão sanguínea e no sistema imunológico.

    As pessoas que não se incomodam porque seus animais de estimação se movem muito à noite (veja as desvantagens abaixo) acham que dormem melhor graças ao seu amigo peludo. Há a sensação de algo agradável, acolhedor e confortável no fato de dormir com nossos animais de estimação, porque eles têm uma temperatura corporal mais alta do que a dos seres humanos. O calor do corpo de um animal de estimação e a respiração rítmica têm um efeito calmante. Por outro lado, no entanto, você dorme melhor se o seu corpo puder regular a temperatura. Em qualquer caso, ajustar o termostato um grau mais baixo quando você dormir na cama com seu animal de estimação é uma possibilidade – convenhamos que não tão simples.

    Há comprovados relatos sobre crianças criadas em uma fazenda de animais têm menos probabilidade de sofrer de certas doenças autoimunes. Provavelmente, isso se deve aos muitos tipos de bactérias com que entram em contato. Ter um animal de estimação pode ser bom para o seu sistema imunológico, então, por esse motivo. Dormir na cama com seu cachorro ou gato colocará você em contato com todas as bactérias que eles carregam, fazendo com que você vá ganhando mais resistência contra elas, como se você fosse se acostumando a isso – acho que você acaba virando um pouco canino ou felino.

    As desvantagens de dormir com um animal de estimação

    Não importa o quanto você goste do seu animal de estimação, não se esqueça de que os animais têm práticas de higiene muito diferentes das nossas. Eles andam sem proteção nas patas, e pisam em lama e em urina e fezes, além de despreocupadamente enfiarem o focinho em lugares e objetos imundos. Não é raro que haja casos de gatos que bebam o líquido contido no vaso sanitário ou que cães comam fezes.

    Além dessas questões de higiene, nem todo mundo dorme melhor com um animal de estimação na cama. O efeito tranquilizador pode não acontecer; aliás, dormir com um animal pode ter o efeito oposto, ou seja, interferir negativamente no seu sono, o que torna muitas das vantagens acima inválidas. Portanto, antes de deixar seu cão ou gato dormir em sua cama, leia as seguintes possíveis desvantagens.

    A primeira desvantagem é que a proximidade muito grande com animais, especialmente no momento de repouso, pode piorar muito alergias e asma. Se você tem asma, é melhor não dormir na cama com seu cão ou gato, algo que também se aplica obviamente se você for alérgico a eles, mesmo que apenas levemente. Nesses casos, de asma e/ou alergia, é ainda melhor manter o animal completamente fora do seu quarto.

    Mesmo que você não seja alérgico a animais, o pelo dos seus amiguinhos está cheio de alérgenos, como ácaros e pólen. O contato com esses alérgenos a noite toda aumenta o risco de desenvolver alergias. Além disso, esses alérgenos entram na roupa de cama e no colchão e multiplicam-se com o tempo.

    A segunda desvantagem é que o contato com animais na cama pode aumentar o risco de doenças. Não é desconhecido o fato de que várias doenças são transmitidas dos animais aos seres humanos. Pessoas idosas, mulheres grávidas, crianças e pessoas com um sistema imunológico enfraquecido correm os maiores riscos à saúde e, portanto, não devem dormir com um animal de estimação na cama.

    Os animais podem transportar parasitas como vermes. Os ovos desses vermes estão no pelo do seu animal de estimação, prontos para desaparecer entre os lençóis.

    Seu cão ou gato pode estar infectado com algum tipo de doença, e você nem saber disso. Uma infecção por estafilococos pode ser bem desagradável se transmitida a você.

    Um dos principais problemas são as pulgas na cama, criaturinhas que também podem transmitir doenças; já os gatos, em simples brincadeiras, podem, por seus arranhões, transmitir problemas para o homem.

    Uma grande parte de nossos animais de estimação sofre de um problema típico deles: pequenos ácaros invisíveis, que são bastante ativos no escuro, que gostam de ficar zanzando nos cílios dos humanos, resultando em coceira e inchaço. Com o tempo, você pode ter olhos secos e visão turva. Você também pode ser acometido por sarna a partir desse tipo de ácaro.

    Como os animais não usam calçados e apreciam, por exemplo, rolar no chão ou na grama, podem facilmente trazer bactérias de fezes que acabariam por se espalhar em sua cama, à noite.

    Citamos acima as pulgas, mas, além delas, os carrapatos também gostam de se aninhar nos pelos dos animais. As picadas de carrapatos podem infectar os humanos com bactérias e vírus que podem causar doenças perigosas, como a doença de Lyme e a TBE (encefalite do carrapato).

    Além de doenças, a noite pode ser realmente perturbada, pois o sono poderá ser interrompido por roncos dos nossos amiguinhos, os quais costumam ser bem ruidosos, quando ocorrem. Cães e gatos também se deslocam regularmente durante o sono, principalmente quando sonham.

    Seu gato tem um sino? Então, é claro que isso também pode atrapalhar sua noite de sono. Além disso, os gatos são animais noturnos, o que aumenta a probabilidade de você acordar porque eles querem brincar, por exemplo.

    Você também pode dormir pior porque se deita em uma posição diferente e menos agradável para não incomodar o animal.

    E a última questão sobre a qual pouco se pensa, mas que é importante, especialmente se levarmos em consideração que animais de estimação devem ser treinados para se manterem domesticados, não agressivos, é que a proximidade extrema pode agravar problemas de dominância e agressão. Isso significa o famoso ‘mimo’: eles, por conta do privilégio, podem entender que seja algo acima de você na hierarquia. A cama pode se tornar o território do cão, que ele protegerá, também contra possíveis novos parceiros ou filhos. Já pensou o drama?

    Dicas para pessoas que dormem com seus animais de estimação

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    Você sente pena do seu animal de estimação por deixá-lo dormir sozinho? Não se preocupe. Pesquisas mostram que seu cão ou gato realmente conseguem descansar o suficiente sozinhos. Se o problema, no entanto, é seu, ou seja, se você insiste em aconchegar-se contra seu casaco vivo e peludo à noite, leia as dicas a seguir.

    Se você absolutamente deseja colocar seu cão ou gato na cama, visite o veterinário regularmente para que sejam administradas as vacinas e os tratamentos de vermes necessários.

    Não deixe a cama se tornar o domínio do seu cão ou gato. Por exemplo, um cão deve poder ficar deitado no chão por 10 minutos, para só depois deitar na cama – em um local permanente – por convite, e isso deve ficar claro para ele, ou ele tomará conta de sua cama, tornando-se agressivo ao você querer retirá-lo de lá por algum motivo emergente, por exemplo.

    Gostaria de ter seu animal de estimação perto de você à noite, mas não em sua própria cama? Pode ser uma opção dar a ele sua própria cama no quarto – por exemplo, na forma de uma cesta.

    Troque sua roupa de cama com frequência, muito mais frequentemente do que faria na sua cama sem um animal de estimação. Também limpe seu quarto regularmente.

    A decisão de deixar o animal dormir na cama deve vir já antes de você trazê-lo para sua casa. Então, se você está procurando um cachorro ou gato, considere com antecedência se deseja deixá-lo dormir em sua cama. Depois que seu amigo peludo estiver acostumado a deitar na cama com você, pode ser difícil mudar isso mais tarde. Talvez você esteja solteiro agora e ache suas noites frias e solitárias. Mas, se seu amigo de quatro patas estiver acostumado a ser seu amigo de cama desde o início, ele poderá achar difícil se, de repente, um rival se juntar a ele.

    Pondere tudo isso, buscando a melhor de suas opções e assuma as consequências!

  • Passear com seu PET nestes dias de coronavírus

    Passear com seu PET nestes dias de coronavírus

    Tempo difíceis estes que vivemos agora, com a pandemia do Covid-19. As recomendações são as de que ninguém saia de casa, se possível, evitando ao máximo contato com outras pessoas. Mas, e nossos animaizinhos, estão sujeitos às mesmas restrições? Como ficam seus passeios?

    Nestes dias incertos, muitas medidas extraordinárias estão mudando os hábitos de todo mundo para combater a disseminação do coronavírus, e muita gente está se perguntando sobre quais são as regras de coexistência a serem adotadas em relação aos animais de estimação.

    Animais domésticos não transmitem o vírus da síndrome atual. Encontrar um cachorro passeando na rua não trará qualquer tipo de problema a um ser humano ou a outros cachorros e gatos. Que privilégio, não?

    O problema somos nós, seres humanos. Quanto mais tempo ficarmos na rua, maiores as chances de encontrarmos outras pessoas, aumentando, assim, a chance de contágio. Na Itália, por exemplo, segundo país mais atingido pela síndrome do coronavírus no mundo, os passeios com cachorros são permitidos apenas para atender às necessidades fisiológicas dos cães, no menor tempo possível e nas imediações da residência dos tutores. O mesmo ocorre na Espanha.

    Aqui no Brasil ainda não existem restrições legais com relação ao passeio de animais domésticos, mas algumas medidas podem ser adotadas por todos, considerando-se as recomendações amplamente divulgadas:

    1. Evitar parques assim como todos os locais com frequência alta de pessoas: sim, animais promovem a socialização de pessoas, mas este é um momento de isolamento e é difícil prever se alguém virá brincar com seu cãozinho (observação: em vários países, os parques estão sendo fechados);
    2. Horários: o importante, aqui, é escolher os horários em que haja menos gente na rua – assim como no item anterior, a ideia é evitar contato com outras pessoas;
    3. Se for inevitável um contato ao se deparar com um simpático amante de cachorros que queira brincar com seu amiguinho, que isso seja feito de longe. Não deixe outras pessoas passarem a mão no seu peludo. O animal doméstico, por si só, não transmite o vírus, mas muitas informações sobre o novo coronavírus ainda são desconhecidas, e você não sabe se a outra pessoa está infectada. Se estiver, gotículas de saliva podem atingir a pelagem do animal. Se o pelo ficar contaminado e outra pessoa o tocar, pode haver transmissão. Além disso, existem vírus que sofrem mutações e podem se adaptar a outras espécies além da humana com o tempo;
    4. Pelo mesmo motivo, é importante limpar as patinhas do cachorro na volta do passeio.
    5. E, sempre lembrando, ao retornar, lave muito bem suas mãos. Essa recomendação deve ser seguida não só quando você sair de casa com o seu cachorro, mas sempre que sair de casa por qualquer motivo. É uma das principais formas de prevenção!
  • Como deixar o passeio mais divertido para o seu cão

    Como deixar o passeio mais divertido para o seu cão

    Bem-estar e cuidado são essenciais durante o passeio com o seu pet. Por isso, nós, do Manual Pet em conjunto com a Vetoquinol, separamos os melhores acessórios para tornar o passeio ainda mais agradável.

    Quem tem animal de estimação em casa, sabe bem o prazer que é estar com eles e a preocupação e cuidados que os animais demandam. Além disso, os passeios diários colaboram para o bem-estar, felicidade e tranquilidade do seu cãozinho. Para proporcionar uma vida mais longa e confortável para eles, a Vetoquinol – empresa francesa com mais de 8 décadas dedicadas a saúde animal – separou cinco dicas de acessórios para tornar os passeios ainda melhores. Porque proteger e cuidar, deve acontecer sempre. Veja abaixo:

     

    1 – Comedouro e Bebedouro portátil:

    Que a hora de comer é a predileta dos cães todo mundo já sabe! O que muitas pessoas não sabem é da importância da utilização dos acessórios certos para passeios curtos ou longos. O comedouro e o bebedouro para cães proporcionam uma alimentação mais saudável, tornando aquela ‘voltinha’ no parque mais agradável. Os acessórios podem ser encontrados em diversos modelos e tamanhos, é importante estudar qual modelo se adapta melhor ao seu companheiro e aos passeios também. Não deixe de levar água e petiscos para ele!

     

    2 – Brinquedos inteligentes:

    E qual é o pet que recusa uma bolinha? Se você conhecer algum, me apresenta! As famosas bolas estão no topo da lista de favoritas dos cães, isso porque deixam o passeio mais dinâmico e prazeroso. A dica boa é: existem diversas versões em que é possível colocar ração ou petiscos em seu interior. Não é o máximo? Elas proporcionam bem-estar animal, por ser antiestresse e motivar os pequenos a brincar por mais tempo e se divertirem.

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    3 – Tapete gelado:

    Essa é, sem dúvida, a dica mais refrescante que você vai receber hoje! Os tapetes gelados para animais de estimação são indicados para os dias quentes e, o melhor, são leves, fáceis de carregar e não precisam de refrigeração. Isso porque existe um gel interno, que é ativado com o peso do seu pet, levando o produto a uma temperatura refrescante de 5 a 10 graus abaixo da temperatura do ambiente. O tapete gelado deve ser utilizado na sombra e, após 3 horas de uso, deve descansar.

     

    4 – Saquinho higiênico biodegradável:

    Indispensável para qualquer passeio, os saquinhos coletores de dejetos servem para manter o espaço de convivência sempre limpo e deixar o seu cãozinho confortável para correr, brincar e explorar o ambiente. Existem diversos tamanhos e versões no mercado!

     

     5 – Frontmax Coleira:

    Para tornar o passeio ao ar livre ainda melhor, sem se preocupar com parasitas, a Vetoquinol lançou uma coleira que protege o seu melhor amigo! É uma coleira que combina três princípios ativos: Fipronil, Piriproxifeno e Permetrina cuja ação protege até oito meses contra pulgas, carrapatos e o mosquito transmissor da leishmaniose. A prevenção é uma das armas mais importantes contra a doença. A Frontmax combina inovação e proteção em um único produto. A coleira é resistente à água, não sofre interferência a banhos, oferece conforto e segurança para os cães. Cuide do seu melhor amigo com Vetoquinol! Juntos protegemos mais!

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    Sobre a Vetoquinol

    Há mais de 80 anos no mercado, a Vetoquinol é um dos dez maiores laboratórios veterinários do mundo dedicados à saúde animal, com foco em quatro espécies principais: cães, gatos, bovinos e suínos. A companhia inova, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos veterinários e produtos não farmacêuticos, sempre com ênfase na proteção e no bem-estar dos animais. www.vetoquinol.com.br

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  • Coronavírus

    Coronavírus

    Informação inicial sobre a SARS e um teste positivo em um cão

    Há uma classificação que é utilizada pelos médicos conhecida por CID, sigla que significa Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.

    A atual é a revisão número 10, por isso a lista é conhecida como CID-10. Cada doença ou problema relacionado com a saúde tem um código na CID-10. O que está intimamente ligado ao coronavírus tem o código U04, que é o da síndrome respiratória aguda grave (ou Severeacuterespiratorysyndrome – ou SARS, sigla, essa sim, formada pelas primeiras letras do nome em inglês).

    Não há nada divulgado a esse respeito, mas tecnicamente a SARS-CoV-2, não é uma doença cardíaca, mas sim uma síndrome, comum a muitas doenças (cardíacas ou não). A síndrome é um conjunto de sinais e sintomas clínicos que um paciente pode apresentar em determinadas doenças, ou em circunstâncias clínicas que não são necessariamente patológicas.

    Isso é necessário esclarecer porque em Honk Kong, houve no início de março de 2020 um comunicado à imprensa sobre um cão que teria obtido resposta positiva a um teste para o COVID-19, que é o nome do coronavírus, após uma exposição próxima a seus proprietários que tinham sido infectados por ele. Mesmo a presença de material genético do vírus COVID-19 demonstrada nesse cão, que foram apenas uns respingos de material proveniente de um espirro, ele não apresentou nenhum sinal clínico de nenhuma doença – como se explicou acima, uma síndrome pode apresentar sinais em circunstâncias que não sejam necessariamente patológicas.

     

    Coronavírus: o que são?

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    Voltando um pouco ao coronavírus. A sigla usada para ele é CoV. Os coronavírus são uma grande família viral, e eles já são conhecidos desde meados da década de 1960. Eles causam infecções respiratórias em seres humanos e em outros animais. Em geral, as infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, as quais se assemelham a um resfriado comum. A maioria dos humanos é infectado por coronavírus comuns ao longo de sua existência, sendo que as crianças pequenas são mais propensas a se infectarem.

    Há coronavírus que podem provocar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS. A SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS, daí haver o uso das duas siglas combinadas: SARS-CoV

    A atual síndrome é a SARS-Cov-2, porque é a segunda ocorrência na China. E por que o nome COVID-19? É mais uma sigla, também em inglês: “Coronavirus Disease-2019” [doença por coronavírus de 2019], já que os três primeiros casos foram identificados na cidade chinesa de Wuhan em dezembro de 2019. Apenas para especificar o vírus atual, vamos chamá-lo de COVID-19.

     

    Como se manifestam clinicamente em humanos os coronavírus?

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    Os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas quase sempre são coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia, mas apenas em alguns casos. Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos. Já o MERS-CoV, assim como o SARS-CoV, causam infecções graves.

    Os coronavírus que levam à SARS têm um período de incubação de 2 a 14 dias, sendo que a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas, sendo raros os casos de transmissão após a resolução dos sintomas, tanto para o SARS-CoV quanto para o MERS-CoV.  Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos. O perigo está depois de já incubado em alguém o vírus, quando já se manifestam os sintomas e antes que eles desapareçam. No caso do cãozinho chinês do território de Honk Kong, ele, apesar do teste positivo, não manifestou sintomas, o que não o torna contagioso.

     

    Transmissão inter-humana e até do animal para o homem e do homem para o animal

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    Todos os coronavírus são transmitidos, pelo que se sabe nos estudos médicos feitos até agora, apenas de pessoa a pessoa, incluindo os SARS-CoV.

    De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo de pessoa a pessoa, e isso significa: qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; ou pessoa que tenha tido contato físico com o paciente; ou pessoa que tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente (ex.: pessoa que more junto com o paciente ou o tenha visitado).

    A transmissão do novo coronavírus ocorre pelo contato com o vírus, que é transportado por gotículas expelidas pela fala, tosse ou espirro de pessoas doentes. A infecção se dá quando estas gotículas entram em contato com a mucosa dos olhos, nariz e boca.

    Estas gotículas com o vírus podem estar presentes no ar, ao serem expelidas, ou podem estar sobre superfícies contaminadas, como o rosto ou mãos, e objetos, como maçanetas, botões de elevador, corrimão, e apoios em transporte público, por exemplo.

    E nos animais? O atual coronavírus veio de um animal – há quem acredite que seja um animal selvagem, já que é comum o consumo de carne de animais selvagens na China.

    A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. Também  existe a probabilidade de haver um reservatório animal para o  MERS-CoV que foi isolado de camelos e de morcegos.

    O parecer da agência francesa ANSES (Agência Nacional de Alimentos, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho) sobre o SARS-CoV-2 (coronavírus COVID-19) e os animais está muito bem documentado e conclui, em particular, que, à luz do conhecimento científico disponível, não há evidências de que animais de estimação e gado desempenham um papel na propagação do vírus.

     

    Animais domésticos: perguntas e respostas frequentes e úteis

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    Uma declaração recente da Associação Veterinária Mundial de Pequenos Animais é preocupante porque demonstra os efeitos da falta de informação sobre os animais de estimação:

    “Ainda faltam muitas informações sobre o SARS-CoV-2. A prioridade é controlar o surto humano o mais rápido possível. No entanto, estamos preocupados com o bem-estar animal, devido aos relatos de abandono ou morte de animais de estimação apenas por causa do medo, que atualmente é injustificado, de seu possível papel na epidemia do COVID-19.”

    Em relação ao surto de SARS-CoV2, a síndrome respiratória causada pelo novo coronavírus, o Instituto Zooprofilático Experimental de Veneza, Itália, responde a algumas perguntas recorrentes sobre o envolvimento de animais de estimação na transmissão desta infecção específica.

     

    Perguntas frequentes sobre coronavírus e animais de estimação

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    O SARS-CoV-2 pode infectar animais de estimação?

    Embora o SARS-CoV-2 seja mais provável que tenha se originado de um animal, hoje o surto de SARS-CoV-2 é apoiado exclusivamente pela transmissão do vírus entre humanos e humanos ou através do contato com objetos contaminados, sem o envolvimento ativo dos animais. No entanto, a situação está evoluindo rapidamente, mas os estudos epidemiológicos e virológicos também estão progredindo rapidamente, por isso, é bom monitorar constantemente cada atualização científica.

    É melhor evitar o contato com animais de estimação em caso de infecção por SARS-CoV-2?

    Embora ainda não esteja claro se nossos animais possam ser infectados por CoV-19, é melhor limitar os contatos ao mínimo, em caso de infecção, assim como deve ser feito para com outros membros da família, também sendo aconselhável fazer em caso de infecção por qualquer forma de doença. É sempre aconselhável manter um alto nível de higiene, sempre lavando as mãos antes e depois de tocar nosso animal de estimação.

    O que devo fazer se um animal em contato próximo com um paciente infectado pelo COVID-19 adoecer?

    Atualmente, não há evidências da doença de SARS-CoV-2 em animais de estimação, mas, se houver sinais de adoecimento após o contato de um animal com uma pessoa infectada com SARS-CoV-2, é bom notificar seu médico veterinário por telefone, relatando a exposição à infecção.

    Se meu animal de estimação esteve em contato com uma pessoa doente pode espalhar a infecção?

    Atualmente, não há evidências da doença de SARS-CoV-2 em animais de estimação, muito menos a possibilidade de que eles possam espalhar a infecção. No entanto, ao adotar o princípio da precaução, se o animal entrou em contato com uma pessoa infectada, é melhor evitar colocá-lo em contato com outras pessoas, especialmente se elas estiverem em risco.

    Faz sentido exigir um teste de coronavírus felino ou canino para avaliar se nossos animais são saudáveis?

    Não, porque os coronavírus que infectam nossos animais são muito diferentes do SARS-CoV-2. Na verdade, existem muitos coronavírus capazes de infectar humanos e animais de estimação, que não têm nada a ver com a epidemia de COVID-19. Uma vez que o teste realizado em cães e gatos é específico para coronavírus felinos ou caninos, o resultado do teste não daria nenhuma informação sobre a infecção por SARS-CoV-2.

    Faria sentido vacinar um cão para coronavírus canino, a fim de protegê-lo do COVID-19?

    Não. Uma vacina específica não seria de proteção cruzada para o SARS-CoV-2.

     

    O site da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) afirma: “A atual disseminação do COVID-19 é o resultado da transmissão de humano para humano. Até o momento, não há evidências de que animais de estimação possam espalhar a doença, então, não há motivos para tomar medidas contra animais de estimação que possam comprometer seu bem-estar “.

    A Guarda Nacional Republicana (GNR), que é uma força de segurança de natureza militar de Portugal, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa, com jurisdição em todo o território e no mar territorial português, que é uma espécie de Força Militar de Segurança Pública,fez em 13 de março de 2020 um apelo nas redes socias relativamente ao coronavírus, apelando às pessoas que têm animais, para não os abandonarem:

    “Os animais domésticos podem transmitir o COVID-19? NÃO!! De acordo com informação da Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidência de que os animais domésticos, tais como cães e gatos, tenham sido infectados e que, consequentemente, possam transmitir o COVID-19”.

    A conclusão é: não há motivo para se preocupar com o seu animalzinho, mesmo se ele tiver tido contato com o vírus, porque nem o vírus o afeta nem o animal doméstico pode transmiti-lo a um ser humano. O problema ocorreu pela divulgação à imprensa, que lamentavelmente transformou o comunicado em um alarme, que, dirigido à massa, provoca os deploráveis efeitos da ignorância. Vamos evitar que até nossos animais sofram com o problema, que já é, em si, grave.

    Definitivamente: animais domésticos não transmitem o vírus a humanos, ainda que haja teste positivo para o vírus detectado neles. Releiam o artigo acima e consultem boas fontes antes de tomarem decisões precipitadas!

  • Vacinas para seu Pet

    Vacinas para seu Pet

    Você sabe quais são as vacinas que seu pet deve tomar?

    Às vezes, fica complicado saber quais são as vacinas obrigatórias para seu animal e quais não são obrigatórias, mas não menos importantes.

    Em São Paulo, há uma lei, a de número 13.131, de 14 de maio de 2001, que dispõe em seu artigo 2º., parágrafo 2º, o seguinte: “Após o nascimento, os cães e gatos deverão ser registrados entre o terceiro e sexto mês de idade, recebendo, no ato do registro, a aplicação da vacina contra raiva”.

    Por lei, portanto, há a obrigatoriedade legal de, entre o terceiro e o sexto mês de idade, o animal vacinado contra raiva. E a mesma lei obriga, no seu artigo 13, a revacinação no período recomendado pelo laboratório responsável pela vacina utilizada.

    A carteira de vacinação do animal fornecida pelo médico veterinário é o documento que acompanha o ato de cada vacinação, e ela deve conter, segundo a Resolução 656, de 13 de setembro de 1999, do Conselho Federal de Medicina Veterinária:

     

    1. a) identificação do proprietário: nome, RG e endereço completo;
    2. b) identificação do animal: nome, espécie, raça, pelagem, sexo, data de nascimento ou idade;
    3. c) dados das vacinas: nome, número da partida, fabricante, datas da fabricação e validade;
    4. d) dados da vacinação: datas de aplicação e revacinação;
    5. e) identificação do estabelecimento: razão social ou nome fantasia, endereço completo, número de registro no CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária);
    6. f) identificação do Médico Veterinário: carimbo constando nome completo, número de inscrição no CRMV e assinatura;
    7. g) número do RGA (Registro Geral do Animal), que é o registro fornecido pelo Centro de Controle de Zoonoses, quando este já existir.

     

    Se, por acaso, um animal for capturado pelo Centro de Controle de Zoonoses (que, em vários lugares do Brasil é conhecido como serviço da ‘carrocinha’), ele só poderá ser resgatado pelo eventual proprietário ou retirado para adoção mediante a apresentação da carteira de vacinação atualizada; caso não haja tal carteira, o próprio Centro providenciará a aplicação da vacina antirrábica e fornecerá a devida carteira com os dados acima.

     

    A educação para a vacinação de seus animais

    Há sempre campanhas das autoridades da área para conscientizar a população sobre a importância do ato de vacinar periodicamente seus animais de estimação contra a raiva e proceder a outras medidas, como a vermifugação, por exemplo. A preocupação por trás de tais medidas é a questão de saúde pública que está totalmente envolvida nelas, principalmente a transmissão de zoonoses, que são as doenças de animais que podem ser transmitidas aos seres humanos.

    No Estado de São Paulo, a obrigatoriedade da vacina antirrábica já existe por lei desde 1954.

    A questão da obrigatoriedade legal é bem complexa no Brasil porque, de fato, há muita negligência quanto a certas zoonoses, como, por exemplo, a leishmaniose visceral canina, que da região Nordeste está-se espalhando rapidamente para o país, com cães infectados em 2017, ano da mais recente pesquisa sobre o avanço da doença, em praticamente todos os Estados, apenas sendo exceção alguns Estados da região Norte. No Estado de São Paulo, o número de animais infectados já chegava a 300 casos, razão para já haver um projeto de lei que avança na Assembleia Legislativa do Estado para tornar a vacina contra tal zoonose obrigatória em São Paulo.

    Não existe um calendário oficial para vacinações, apenas algumas campanhas em algumas cidades, com vacinações promovidas por órgãos públicas, como Centros de Zoonoses. Ocorre, porém, que nem sempre protocolos mínimos de higiene são observados, como uso de materiais descartáveis e esterilizados, o que pode fazer com que um animal vacinado contra raiva, mas que seja hospedeiro de qualquer agente transmissor de outra zoonose, possa transmitir o problema a um outro animal que seja vacinado posteriormente com o uso da mesma seringa, que não teria sido esterilizada – lamentavelmente, há ocorrências registradas de tais absurdos na cidade de São Paulo.

    O que em medicina  normalmente se usa são as indicações que são feitas a partir de procedimentos em sequência conhecidos na área médica como protocolos. E o protocolo mais usado para vacinação de animais no Brasil começa a valer quando o filhote alcança 45 dias de vida, tempo em que ele já pode ser desmamado, pois, antes disso, não é recomendado e é desnecessário qualquer procedimento de vacinação, porque o leite materno já fornece os primeiros anticorpos para resguardar o bichinho nesse período a que os veterinários chamam de pré-vacinação.

     

    Cronogramas específicos de vacinação

    Apesar de não oficiais, os especialistas recomendam que se sigam cronogramas específicos de vacinação, os quais são válidos também para se saber, por exemplo, quando dar o primeiro passeio com seu bichinho.

    Vejamos a lista completa:

     

    Para cães filhotes

    – Primeira dose da polivalente: entre 6 e 8 semanas de vida

    – Segunda dose da polivalente: entre 10 e 12 semanas de vida

    – Gripe canina + giardíase (não obrigatórias): 12 semanas de vida

    – Terceira dose da polivalente: entre 14 e 16 semanas de vida

    – Reforço da gripe canina + giardíase: 16 semanas de vida

    – Primeira dose da antirrábica: a partir de 120 dias de vida

    – Polivalente e antirrábica: reforço anual

     

    Para cães adultos ou que não tenham sido vacinados

    – Primeira dose da polivalente e da antirrábica: acima de 12 semanas de vida

    – Segunda dose da antirrábica: 21 a 30 dias após a aplicação da 1ª dose

    – Polivalente e antirrábica: reforço anual

     

    01 manual pet noticia 60 imagem 1 | Manual Pet

     

    Para gatos filhotes

    – Primeira dose da múltipla: 60 dias de vida

    – Segunda dose da múltipla: 90 dias de vida

    – Primeira dose da antirrábica: 120 dias de vida

    – Múltipla e antirrábica: reforço anual

     

    Para gatos adultos ou que não tenham sido vacinados

    – Primeira dose da múltipla e da antirrábica: a partir dos 120 dias de vida

    – Segunda dose da múltipla: 21 a 30 dias após a aplicação da 1ª dose

    – Múltipla e antirrábica: reforço anual

     

    O que é são as vacinas polivalentese múltiplas e o que previnem?

    As vacinas chamadas de polivalentes são também conhecidas como V8, V10, V11 e V12 e têm um amplo espectro de atuação – por conta disso, protegem os cães das principais ameaças contra sua saúde.

    A V8, uma das mais populares, costuma ser suficiente nas principais regiões do País, e é mais barata do que as demais polivalentes. A proteção da V8 é contra as seguintes doenças: adenovirose, cinomose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, parainfluenza canina e parvovirose.

    Algumas das doenças mais perigosas, como a cinomose, possuem taxas de mortalidade extremamente altas, mas podem ser prevenidas com a vacinação anual. A raiva, apesar de praticamente extinta no país, também é considerada de alto risco, principalmente porque pode ser transmitida para os seres humanos.

    As vacinas V10, V11 e V12 possuem outros soros da bactérias leptospira e, portanto, são mais completas. Elas, no entanto, só são indicadas se você morar em regiões onde a V8 não tem ação suficiente.

    As vacinas múltiplas, destinadas aos felinos, previnem contra rinotraqueíte, clamidiose, calicivirose, panleucopenia e leucemia felina.

    Como vimos, obrigatória por lei, no Brasil, para cães e gatos, apenas é a vacina antirrábica, mas absolutamente necessária é uma polivalente (para cães) e uma múltipla (para gatos). As vacinas que não são obrigatórias, porém muito importantes, são as que previnem contra a giárdia e gripe (tosse) dos cães. Há também a vacina contra a leishmaniose, mas essa é normalmente aplicada somente nos animais que vivem nas regiões onde a doença é comum, mas que, como vimos acima, pode se tornar obrigatória em virtude da disseminação da doença.

     

    Qual a idade certa para o primeiro passeio?

    O primeiro passeio está relacionado com a aplicação das primeiras vacinas e com a primeira vermifugação (a primeira ocorrerá com 30 dias de vida).

    A resposta à pergunta sobre a idade certa para o primeiro passeio é inevitavelmente sempre: “depois de todas as vacinas”. Só que isso normalmente, pelo que se vê no cronograma acima, ocorrerá lá pelo terceiro mês completo de vida do animal, quando não se pode pensar em iniciar uma socialização, pois, se ela não for feita antes disso, corre-se o risco de o animal ter muito medo do convívio com outros animais e até com pessoas. Como resolver a situação, já que, de 45 dias de vida até 90, quando se daria a última dose inicial da polivalente, no caso dos cães, ou de 60 a 150 dias, quando se completaria a múltipla nos gatos, a socialização deve já existir?

    A resposta é simples, mas a aplicação requer a devida atenção: os passeios devem ser feitos com o animal no colo, não permitindo que ele encoste no piso de locais públicos, que oferecem muito maior risco de contágio por agentes transmissores de doenças. Obviamente, os locais devem ser seguros e na companhia de cães conhecidos, como os de amigos ou parentes. Parques públicos, para filhotes, mesmo com eles no colo, nem sempre são aconselháveis, porque não se sabe ao certo a procedência de todos os animais, nem se são vacinados, além de não haver nada que restrinja o trânsito de animais de rua, normalmente sem nenhum tipo de tratamento preventivo contra doenças.

    Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, já são comuns serviços de socialização para filhotes, chamados de Puppy Classes, com aulas em grupo em que  muitos estímulos são oferecidos aos animais, todos com faixa etária muito próxima, para favorecer a socialização num ambiente seguro e controlado. Em algumas capitais e centros urbanos do Brasil, já existem serviços semelhantes, mas eles ainda são poucos.

    O ideal é sempre cuidar da saúde de seu animal. Ao mais leve sinal de doença, não hesite em procurar auxílio do médico veterinário de sua confiança. Não expor o animal a riscos desnecessários é algo que deve sempre guiar a conduta dos tutores. Cada animal é único, e as indicações de socialização, nas quais se incluem os passeios, sempre devem atender às condições de saúde do animal. E ninguém melhor do que um tutor bastante atento para acompanhar seu filhote peludo.

     

  • Passeio com Gato

    Passeio com Gato

    Você sabe como fazer isso?

    Você tem um gato e quer que ele conheça o mundo além de seu pequeno espaço doméstico? Com o hábito de usar uma coleira, ele já poderá explorar um pouco dos perigos da rua. Uma das vantagens para os tutores é que eles poderão ser transportados para qualquer lugar, inclusive ao veterinário, com mais facilidade.

    Alguns gatos se acostumam de cara, achando divertida a experiência, mas há os que não acharão graça nenhuma na aventura: é preciso tentar conhecer o seu animal.

    É um grande erro acreditar que é a mesma coisa levar um cão e um gato para passear, porque cães e gatos são completamente opostos neste aspecto: os cães recebem o exterior por seu olfato, já os gatos percebem o mundo através dos olhos. Eles só ficam à vontade quando podem observar tudo de um ponto de vista alto e privilegiado. Quando se sente em um território pouco familiar, como a rua, mesmo estando ao seu lado, o gato perceberá a si mesmo, por instinto, como um ser exposto. Portanto, dê um passo de cada vez.

     

    Primeiro passo: a coleira

    O seu gato provavelmente nunca usou uma coleira. Deixe que ele se habitue a usá-la aos poucos. Comece com o seu gatinho quando filhote, preferindo a coleira peitoral.

    No início, deixe-o simplesmente no chão e faça com que ele fareje a coleira. Se ele der mostras de desconforto, esqueça a história por um tempo e tente retomá-la em outro momento. Se ele parecer gostar dela, dê-lhe uma recompensa e deixe que ele fique perambulando livremente. Desse modo, ele se habituará em pouquíssimo tempo com ela.

     

    Segundo passo: caminhar com a guia

    Estando ainda em casa, esta passagem é fundamental para atingir o objetivo. Prenda a guia à coleira  e tente dar uns poucos passos. Chame o seu gato, tente fazer com que ele consiga caminhar com você, dando-lhe uma recompensa ou fazendo com que ele brinque com algum objeto. Comece o exercício com apenas um minuto, aumentando o tempo a cada dia, até que o gato se sinta seguro e relaxado para caminhar ao seu lado.

    Nunca retire a coleira de maneira brusca, senão o gato vai fazer força para mantê-la com ele. Na rua, se você tiver que caminhar na direção oposta à que ele quiser, pare e espere que ele retorne na direção que você quer, onde um prêmio suculento o aguarda. 

     

    Terceiro passo: aventurar-se para o mundo exterior

    Os grandes espaços abertos podem causar muito medo aos gatos habituados a espaços fechados. Comece com o seu jardim, com a área verde do condomínio ou com algum ponto da vizinhança que considere seguro, fazendo isso sempre em horas mais tranquilas, como ao entardecer ou quando perceber que a rua está bem calma. Não vá saindo imediatamente, antes abra apenas a porta de casa e sempre mantenha a atenção para o fato de que só um carro ou um cachorro que passem podem espantar o gatinho.

    Se ele estiver se sentindo bem fora da segurança do seu espaço interno conhecido, ou seja, se tudo estiver bem, dê-lhe um prêmio! Continue com o treinamento e, se ele mostrar que está gostando de caminhar, vá aumentando o percurso. Se, ao contrário disso, ele claramente der demonstrações de estar se sentindo mal, ficar nervoso ou não parecer à vontade, não se perturbe e dê-lhe de presente carinho e atenção, com muitas brincadeiras para que ele volte a sentir-se seguro em seu ambiente interno. Ele talvez não esteja pronto ou não seja adepto de passeios, porque nem todas as raças de gatos gostam da atividade.

    O essencial, sempre, é procurar conhecer seu animal de estimação e saber o que se pode esperar de seu comportamento, sem forçá-lo a nada que o faça se sentir desconfortável.

  • A profissão de ‘Dog Walker’

    A profissão de ‘Dog Walker’

    Mesmo não regulamentada, a exigência de especialização para se trabalhar com a profissão é real: existem cursos que formam passeadores de cães. Tudo é feito para que o cão fique satisfeito e feliz, assim como a expectativa de seus tutores seja realizada.

    De maneira geral, podem-se enumerar vários conselhos úteis para que o passeio se torne bastante bom para todas as partes envolvidas.

    Não se pode saber da saúde de outros animais e até de outras pessoas na rua; por isso, o passeador deve procurar obter a informação de vacinas com os tutores dos animais. Não se deve passear com nenhum animal não devidamente vacinado nem antes da idade recomendada pelos veterinários (normalmente entre 45 e 60 dias para o primeiro passeio). Também é importante que os animais estejam vermifugados e protegidos contra pulgas e carrapatos. 

    As ruas nem sempre são calmas, daí é absolutamente necessário escolher bem o trajeto, evitando locais de tráfego intenso, para evitar atropelamentos ou estresse desnecessário aos animais.

    Os cães podem ou não se dar bem em grupos, e o passeador de cães deve verificar se animais de diferentes donos interagem bem entre si, para evitar conflitos. 

    Um dos grandes desafios de ser passeador de cães é fazer com que um ou mais cães obedeçam às ordens do passeador. Os ensinamentos dados nos cursos especializados na atividade ensinam também técnicas básicas de adestramento, para que os cães não se tornem perigosos para pessoas ou outros animais. O passeador deve ter certeza de que os animais que ele conduz sempre obedecerão às suas ordens. 

    Se alguém quiser ser um ‘Dog Walker’, deve atentar para o fato de que, mesmo não sendo a profissão regulamentada, ela não deve ser encarada como um ‘bico’, mas ser levada muito a sério, porque envolve muita responsabilidade.

  • Fitas usadas para passeio com animais

    Fitas usadas para passeio com animais

    Acessório contribui para evitar desconfortos.

    Numa sociedade civilizada, a harmonia no convívio é sempre desejada, tanto entre as pessoas quanto na aproximação com animais domésticos.

    Falhas nas informações podem gerar conflitos. Quanto aos animais, não podemos simplesmente julgar só de ver cães na rua que sejam sempre dóceis, brincalhões ou que gostem de fazer festinhas para todos. Nem sempre, também, os donos desejam uma aproximação de outros cães ou de pessoas.

    No passeio, um artifício que pode ser utilizado para aumentar a segurança e evitar problemas são as fitas.

    Se, por acaso, você encontrar na rua alguém passeando com um cachorrinho com uma fita amarela na coleira, você saberia dizer o motivo disso?

    Com base numa ideia criada pelo “YellowDog Project”, uma organização canadense sem fins lucrativos, preocupada com a melhor identificação dos cães, utiliza – se no Brasil uma fita amarela para avisar as pessoas que o animalzinho pode não ser muito amigável, principalmente com crianças. Ele pode ter problemas de medo, ansiedade, talvez ser até animado demais – em todos estes casos, é necessário algum cuidado e manter certa distância.

     

    Nós, do Manual Pet, adotamos a ideia e resolvemos sugerir outras duas aplicações de fitas, de acordo com as seguintes regras:

    • fita amarela na guia: diz que o cachorro é desconfiado, tem medo ou ansiedade ou é muito animado, e você deve ir com calma;
    • fita vermelha na guia: diz que o cachorro é agressivo, ou o dono não quer aproximação durante o passeio, então, você deve respeitar isso e manter a distância.

    Como se pode ver pelas sugestões, o grande objetivo do uso das fitas é saber se as pessoas devem evitar ou não chegar perto de um animal que é territorialista como característica essencial, além de já indicar como devem fazer isso.

    O grande público seriam as crianças (de todas as idades), porque têm bastante energia e são exploradoras de tudo o que vêm pela frente e adoram brincar com cachorrinhos, mesmo desconhecidos. Nem todos os animais apreciam brincar com estranhos, alguns até podem se assustar com eles – inclusive, alguns donos não são simpáticos a que estranhos se aproximem de seus bichinhos de estimação. Todo cuidado é pouco para evitar imprevistos, portanto.

    Quando você encontrar na rua um cachorro com alguma fita colorida (amarela, azul ou vermelha), lembre-se de que há um tratamento específico a ser observado antes de qualquer aproximação, ou mesmo lembre-se de que você deve manter distância.

    Participe você também dessa iniciativa, usando uma fita de acordo com as características do animalzinho com quem você sai para passear. Você, no mínimo, evitará um desconforto para você e para o seu animal.

  • Restrições para passear com seu cão

    Restrições para passear com seu cão

    Os estados brasileiros possuem leis para disciplinar o assunto.

    Bonzinho em casa, também consiga Em São Paulo, só para citar um Estado, Já no Rio de Janeiro, a lei 4597, de 2005, fala genericamente que No Maranhão, a lei 9077, de 2009, obriga a circulação de animais ferozes em locais público somente se acompanhados de maior de 18 anos portando carteira de identidade, registro do animal na prefeitura e carteira de vacina, portar guia com enforcador e focinheira, especificando que animal feroz é todo animal de qualquer porte que seja agressivo, sendo que a única raça citada é pit bull. Em alguns Estados, há até a possibilidade apreensão do animal. É necessário, portanto, conhecer o que diz a lei de cada Estado antes de se aventurar a passear com seu animal de estimação.

    Sempre Outra reflexão a considerar: mesmo que não haja uma lei que proíba que cães não ferozes andem soltos pelas ruas, a responsabilidade pelos cães é de seus proprietários. Como ninguém é obrigado a amar seu cãozinho, cuide para que ele não acabe em nenhuma confusão, que pode acarretar problemas a você também. Com a aceitação cada vez maior de animais em estabelecimentos comerciais, por exemplo, os cuidados devem ser cada vez maiores.