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  • Tudo sobre um cão pastor resistente e da Bélgica

    Tudo sobre um cão pastor resistente e da Bélgica

    Breve histórico sobre o Pastor belga Malinois

    O cão pastor belga Malinois é uma das 4 variedades de cão pastor belga (as outras três são Groenendaels, Tervuerens e Laekenois), dos quais se destaca pela pelagem curta e de cor castanho-carvão.

    Ele descende dos cães pastores locais do século XIX, do distrito de Malinas (“Malines” em francês, ou ‘mechelen’, em holandês), que é uma região de língua holandesa situada na Bélgica (região de Flandres).


    Conheça um cão pastor resistente que não requer tantos gastos com sua saúde.

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    Características físicas e de temperamento

    Ele tem pelos curtos em praticamente todo o corpo, predominantemente na cabeça, na parte de trás das orelhas e nas partes inferiores das patas, mas no pescoço, na parte de trás das coxas e na cauda tem pelagem mais abundante.

    Normalmente, a cor é castanho-avermelhado (ou amarelado com terminações pretas), sempre com sombreamento da cor básica.

    A máscara facial é bem pronunciada, sendo que pequenas manchas brancas no peito e nos dedos são toleradas.

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    Suas orelhas têm forma triangular e são relativamente pequenas, ficando sempre bem eretas quando ele está desperto ou alerta. Seus olhos são amendoados, de tamanho médio, oblíquos e de tons acastanhados a escuros. Sempre exibe expressão de alerta e de um observador inteligente.

    Quanto ao temperamento, é um dos cães mais fiéis ao seu mestre, vivendo praticamente para ele. Muito carinhoso, perto de sua família adotiva e de seu mestre, pode ser bem reativo e agressivo à menor ordem.

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    Muito atento, dinâmico e dedicado, está sempre pronto para defender ou até salvar a vida de seu mestre, mesmo que isso signifique doar a sua em troca. Ele é corajoso e não deixa ninguém vir e se impor em seu território; é, portanto, um excelente cão de guarda, também por ser muito inteligente e perspicaz – não é à toa que é valorizado pela polícia e exércitos ao redor do mundo. Ele também é brincalhão com crianças, a quem ele protegerá contra tudo.

    O treinamento

    Os Malinoises devem ser educados com gentileza, bondade, mas também com firmeza. A educação deve começar desde cedo.

    Ele quer agradar seu mestre, e esta é uma vantagem inegável. É necessário socializá-lo o máximo possível, para que ele não tenha nenhuma dificuldade em se aproximar dos outros quando adulto. Nunca seja violento.

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    Se ele desobedecer, não hesite em redirecionar o comportamento. Ele ainda precisa de seu mestre e, portanto, entenderá rapidamente que não fez o que lhe foi pedido.

    Ele também pode aprender através de brincadeiras e não deve ter que fazer exercícios repetitivos, caso contrário, ele se cansará.

    Por ser essencialmente um cão de trabalho e atividade, prefere a vida no campo ou em uma casa grande com um jardim, mas será capaz de se adaptar à vida em apartamento, desde que possa passear com frequência.

    Pode seguir por uma vida urbana normalmente, mas ele ficará mais à vontade e feliz em uma casa com um jardim, sempre levando em conta que ele precisa sair e exercitar-se para canalizar sua energia em alguma atividade. 

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    Saúde, alimentação e atividade física

    Apesar de ser robusto e rústico, a displasia da anca nunca pode ser descartada. No geral, ele não precisa se preocupar muito com a saúde, não tem problemas com frio nem calor. Ele troca de pelos na primavera e no outono, mas a pelagem é curta e fácil de manter, bastante uma limpeza regular, com escovação uma vez por semana.

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    Sua dieta deve ser adaptada ao seu gasto físico diário, devendo ser especialmente rica em proteínas e carboidratos.

    Além disso, como para os pastores alemães ou todas as raças propensas a torsões do estômago, o Malinois deve ingerir sua refeição em 2 vezes: uma ração bastante leve pela manhã, e uma mais generosa à noite. 

  • Saiba o que é e como funciona um campeonato de pastoreio

    Saiba o que é e como funciona um campeonato de pastoreio

    O pastoreio como esporte para cães busca desenvolver neles o instinto natural, trabalhar a sua comunicação corporal e ensinar-lhes o respeito pelo gado. Esses três são os pilares do campeonato e consiste em demonstrar as habilidades do pastor (humano) e seu cão (pastor) para movimentar o  gado.

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    Um cachorro em meio a ovelhas

    Este esporte surgiu por volta de 1800 na Nova Zelândia e, embora no início fossem desafios entre os pastores para ver quem tinha os melhores cães, ele gradualmente cresceu e se espalhou para países como Canadá, Austrália, Inglaterra, Irlanda, África do Sul. Quando deixou de ser uma competição entre pastores e se tornou um esporte canino, tornou-se muito popular entre os fãs das raças de cães pastores e se espalhou pelo resto do mundo.

    E como funciona o campeonato?

    O campeonato consiste em demonstrar as habilidades de pastoreio dos cães através de testes que visam simular a realidade do trabalho no campo para o público. O cão deve seguir as instruções de seu guia para levar o gado de um lado para o outro ou mesmo para guiá-lo através de uma pista de obstáculos.

    Em essência, o campeonato é a disciplina que combina cães, ovelhas (ou bovinos) e pessoas, e em que diferentes aspectos são trabalhados para alcançar uma ‘coreografia’ perfeita entre os três.

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    Um cão pastor Maremano

    Raças e o campeonato

    Os Border Collies são cães muito apreciados por sua grande agilidade e versatilidade. Seu potencial é baseado em sua maneira de constantemente querer aprender, por isso, sempre se fala de sua grande inteligência, bem como de sua maneira de empurrar o rebanho com apenas seus olhos. 

    Também são utilizadas as raças Kelpie australiano, Pastor Basco, Pastor Catalão (também conhecido como Gos d’Atura), Pastor dos Pirineus,entre outros. A genética tem um peso importante nesse aspecto, mas apenas o fato de ser um cão de pastoreio não significa que ele tenha instinto para essa atividade, pois pode acontecer que o cão não o tenha ou não o tenha despertado em si.

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    Um border collie do canil “Avaré Border Collie” http://www.avarebc.com/


    Um bom criador é aquele que seleciona os indivíduos mais adequados para essa função, e um bom adestrador é aquele que sabe como gerenciar melhor os padrões motores.
    O campeonato é um esporte muito divertido e completo tanto para o cão quanto para o guia, além do fato de que o vínculo com o seu dono só tende a aumentar com essa experiência.


    Quer saber mais sobre o campeonato?

    Acompanhamos um campeonato para mostrar mais para você:

  • Border Collie: o melhor cão para pastoreio

    Border Collie: o melhor cão para pastoreio

    O treinamento de pastoreio é destinado a todos os cães que têm uma predisposição especial para isso, ou seja, cães denominados pastores ou boiadeiros. 

    Há muitas raças que são facilmente treináveis. Sua natureza os ajuda a serem obedientes e a manterem uma disciplina ideal para muitas tarefas, como as exigidas pelo pastoreio.

    O Border Collie é um cão que nasceu para pastorear. Não importa em que ambiente ele viva ou quem está ao seu redor, ele sempre estará pastoreando, vigiando e cuidando. Mas é importante explicar que para um Border trabalhar no pastoreio ele precisa ser de uma linhagem genética específica de cães de trabalho, ou seja, precisa vir de um canil adequado que já tenha essa preocupação quanto a linhagem desses cachorros.

    Borders Collies que não venham de uma linhagem de trabalho não irão desenvolver o pastoreio da forma adequada, então lembre-se: Existem linhagens de pastoreio, assim como existem linhagens de exposição. É importante procurar um canil de qualidade.

    Pastorear é mais do que apenas levar gado de um lugar para outro, é cuidar e proteger, até com a vida, se necessário, àquele ou àqueles por quem você vela.

    Este trabalho é mais complicado do que parece, então, se você quer que seu Border Collie seja um excelente pastor, você terá que encontrar um treinador profissional que saiba como ensiná-lo corretamente.

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    Embora muitos optem por fazê-lo sozinhos, esta não é uma tarefa fácil, e será preciso a ajuda de um profissional para ajudá-lo a se controlar e a controlar os atos do seu cão. Fazê-lo nas instalações certas é certamente essencial para o sucesso deste trabalho.

    Existem vários tipos de treinamento de pastoreio para um Border Collie.

    Vamos falar sobre eles:

    Treinamento de obediência
    A primeira coisa de que você tem que garantir é que seu Border Collie responda aos seus comandos. Coisas simples como uma ordem de vir, de pegar, de largar ou de sentar-se é primordial antes de começar com qualquer treinamento de pastoreio. Esse tipo de comandos não são intuitivos e, como não têm conexão direta com o pastoreio, especificamente, porque são comandos mais genéricos, devem ser aprendidos em cursos de treinamento, que são altamente recomendáveis a quem vai lidar com o cão de pastoreio, que, antes de qualquer outro tipo de animal de trabalho, é um animal que precisa reconhecer a quem terá que obedecer. Comandos de obediência básicos, portanto, não são perda de tempo, eles são, ao contrário disso, essenciais para o início de qualquer treinamento. 

    A primeira providência é caminhar calmamente portando uma correia, depois, sem ela, permanecer em seu posto, não sair fugindo à primeira mudança. Se ainda não conseguir tudo isso com o seu cachorro, você deverá esperar antes de começar com um treinamento de pastoreio.  

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    Como se vê, não é nada de adivinhação que resolve para um treinamento eficiente. Escolas de treinamento para proprietários ou pessoas que trabalham com cães pastores são as melhores opções para quem quer perder menos tempo e acertar mais com seus cães.

    Voltando ao Border Collie, o melhor conselho ao dono que o está treinando é que não deve haver preocupação se ainda não se conseguiu um resultado com a raça, porque normalmente o treinamento não é muito complicado, porque o Border Collie é um dos cães mais inteligentes, então, ensinar esses comandos será uma tarefa mais simples do que você imagina.

    Treinamento de voz
    Uma vez que seu cão passou no treinamento de obediência, é hora de começar com exercícios básicos de pastoreio, neste caso, o treinamento de voz. 

    Seu cão deve saber diferenciar os tons da sua voz e saber o que você espera dele em cada momento, de acordo com a velocidade e intensidade dela. 

    Se você quer que seu cão vá rapidamente para frente, você precisa de um tom agudo e rápido. Se o que quer é que ele desacelere, você terá que baixar o tom quando você der o comando.

    Para corrigir, você terá que usar um tom alto, e, se você quiser atrair sua atenção, fale com ele sussurrando. Use palavras curtas e precisas para que o animal entenda o que você precisa dele a qualquer momento.

    Mais uma vez se pode constatar que tais estímulos não são intuitivos, não se pode adivinhar como fazê-los. É muito mais fácil e rápido procurar um treinamento em um curso próprio. 

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    Treinamento de movimento
    Embora os Border Collies tenham o pastoreio como algo instintivo, enquanto fizerem este trabalho, eles buscarão o pastor humano com o olhar  esperando por suas ordens. Tem sido mostrado em vários estudos que pastores humanos e cães pastores se comunicam através de olhares e gestos mais do que por palavras.

    Você pode ensinar ao seu cão vários gestos, como olhar para ele e direcionar o olhar para longe para mostrar a ele que você está decepcionado. 

    Se você vir que ele perdeu a atenção, levante as mãos e, com elas ainda para cima, caminhe para trás. O cão entenderá que fez algo errado e que precisa do seu perdão e de uma nova oportunidade.

    Também não será adivinhando que você fará esses e outros comandos de movimento. Há várias possibilidades, porque os cães pastores terão que realizar vários movimentos para acompanhar os deslocamentos do gado e enfrentar situações de emergência, como alguma rês desgarrada a resgatar, entre outras coisas do dia a dia de uma fazenda de pecuária. Os cursos são altamente recomendáveis, portanto. 

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    O pastoreio
    Uma vez que seu cão domine os três pontos anteriores, ele já está pronto para pastorear. Você pode contar com ele para agrupar, levar para outro lugar ou trancar o gado. Essas tarefas parecem simples, mas elas dependem dos passos anteriores e também devem ser aprendidas e treinadas. É normalmente a etapa final de cursos estruturados para pastores humanos que trabalharão com pastores caninos. 

    O pastoreio é um trabalho que parece não muito enraizado nos tempos em que vivemos, mas que, onde quer que seja feito, não há cão melhor do que um Border Collie para fazê-lo. Essa raça carrega isso em seu sangue, em seu instinto, porque pastorear faz parte deles e de sua essência. 

    Com essas etapas, treinar seu Border Collie para as tarefas de pastoreio será muito mais fácil do que você pensa.

    Quer conhecer mais sobre a raça Border Collie? Confira o nosso guia da raça:

  • Chihuahua: Não assusta ninguém, por seu reduzido tamanho, mas é um excelente companheiro!

    Chihuahua: Não assusta ninguém, por seu reduzido tamanho, mas é um excelente companheiro!

    Esse peludinho, apesar de ter fama de nervoso e ladrador, o Chihuahua é uma criatura afável, que precisa de paciência, carinho e respeito por parte de seus humanos. De fato, com uma boa educação e um bom adestramento, não é nada difícil adorá-lo.

    Esse precioso cão, conhecido como chihuahua é um cão que se acredita seja originário do estado mexicano de Chihuahua, hipótese não confirmada, embora ele realmente tenha suas origens no México. Os registros mais antigos apontam o cão com o nome de techichi, no século IX, como seu ancestral, dadas as características muito semelhantes, mas é possível que ele já vivesse entre os maias, pois foram encontrados registros nas ruínas maias de ChichenItzá (Península de Yucatán) e entre as pirâmides de Cholula. O chihuahua que conhecemos hoje é muito menor que seu ancestral. Os pesquisadores demonstram que o mascote que nos alegra o dia atualmente foi cruzado com cães europeus.

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    Características, comportamento, caráter

    O chihuahua é um animal, realmente, pequeno: o  macho mede entre 15,2 e 22,9 cm de altura até a cernelha, e a fêmea  mede 15,2 a 20,3 cm, embora alguns machos possam chegar a 30 cm. Normalmente, o peso dele varia entre 1,5 e 3 kg. Pode ter a pelagem comprida ou curta, com qualquer cor (preto, chocolate, creme, branco, café). A expectativa de vida é de 12 a 30 anos. Há duas variedades de chihuahua: o chamado cabeça de maçã, que é o mais comum; e o chamado cabeça de veado, que é maior do que ele. O chihuahua cabeça de maçã tem as orelhas grandes e separadas, quase sempre retas, com o corpo pequeno e a cauda girando por sobre o dorso. Já o chihuahua cabeça de veado tem a cabeça mais larga e tem um corpo mais alto e estiloso. De modo geral, é um cão muito inteligente e observador, sendo que ele sempre procura se safar de suas artes. Sendo valente e carinhoso, adora ser o centro das atenções, por isso, cuidado para não cair na rede que ele arma para você, comece a educá-lo desde o primeiro dia.

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    Cuide de seu pequenino!

    Rações equilibradas também existem, para animais de pequeníssimo porte, então sempre o veterinário deve ser consultado. Os pelos, longos ou curtos, têm que ser penteados uma vez por dia. Na troca de pelos (geralmente, na primavera), a escovação deve ser feita duas vezes ao dia, o que o refrescará e obviamente sobrará menos pelo para recolher. Ele deve passear umas três vezes ou mais por dia, para gastar sua imensa energia, ou então ele irá latir ou morder coisas devido ao tédio. Normalmente possuem ótima saúde.

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    Curiosidades

    Se você mora em um espaço acanhado, o chihuahua é  o cão ideal para o seu aperto, mas apesar de pequeno, um exemplar puro da raça tem o mesmo preço de um cão de porte médio, não se iluda! Ele, que era sacrificado em cerimônias religiosas dos antigos povos toltecas, porque se acreditava que ele poderia guiar, em paz, as almas dos mortos para o outro mundo, não é, definitivamente, um pinscher, embora muita gente os confunda – o pinscher tem a cor preta, geralmente, e não é muito amigável, como o chihuahua. E, ainda que possam apresentar problemas nos olhos e ouvidos, além da obesidade (se a dieta não for equilibrada), podem viver até 20 anos. São mais de 40 cores oficiais da raça, permitindo-se todas as variações. Como são pouco resistentes às baixas temperaturas, mantas são excelentes para mantê-los aquecidos, além de não poderem dormir ou viver fora de casa. A cadelinha da socialite Paris Hilton era uma chihuahua (a famosa Thinker Bell), que participou de campanhas publicitárias e programas de TV. Os chihuahuas são estrelas nos filmes “Legalmente Loira” 1 e 2 (como coadjuvantes) e “Perdido pra cachorro” (desenho animado, com os papéis principais). Adoram um colo e, como não latem muito, são ótima companhia para serem literalmente ‘carregados’ para lá e para cá. O menor cão do mundo, reconhecido pelo Guiness Book, é uma chihuahua, a levíssima MiracleMilly, de Porto Rico, com apenas meio quilo de peso e tendo altura de apenas 9,6 cm, que é o tamanho da cabeça de um dogue alemão. O recorde anterior também era de um chihuahua (10,16 cm).

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  • A caixinha de areia do gato: onde colocar?

    A caixinha de areia do gato: onde colocar?

    Ao contrário dos humanos, os gatos podem, sim, mudar o banheiro de lugar. Eles podem não conseguir adaptar as necessidades deles se você não souber observar alguns hábitos dos felinos domésticos ao não colocar as caixinhas de areia nos lugares mais adequados, que, sim, existem. Longe da comida e num lugar reservado, fora do caminho dele Assim como nenhum ser humano decente gosta de fazer as suas necessidades ao lado de sua geladeira ou até mesmo ao lado de sua mesa de jantar com o seu prato favorito lá, também o seu gato preferirá distância entre a área de sua comida e a área de suas necessidades, ou seja, o banheiro e a cozinha do gato nunca ficam no mesmo lugar.  Também a caixa não pode estar obstruída nem ficar justamente no caminho em que ele frequenta nas andanças pela casa, porque gatos amam um lugar privado para suas necessidades, embora, indiscretos, adoram ficar espiando os seus humanos nas suas privadas – não gostam de palco para si, mas para seus humanos, tudo bem.

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    Uma caixinha em cada andar

    Se você mora em uma casa com mais de um andar, facilite a vida do seu gato: faça com que a corrida ao banheiro seja menor e dê-lhe alternativas, caso ele não queira usar uma delas ou se você, sem querer, bloquear o acesso a uma das caixinhas. Imagine você mesmo, apertado, querendo usar o banheiro, e a sua esposa ou o seu marido ou alguém da casa há mais de uma hora tomando banho, sem alternativas… O gato é um animal de hábitos de higiene bem rígidos, ou seja, ele é bem limpo. Sem uma caixinha, a situação é absolutamente dramática para ele, que não sabe o que fazer. Evite pânico no animal e incômodo para você: facilite o que puder para ele ter a caixinha de areia acessível.

     

    Caixas fechadas? Barulho e calor? Não, sossego e limpeza, por favor!

     

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    O meu gato me avisou que não quer ficar preso no banheiro, que agonia! Existem, sim, caixas fechadas, mas o seu gato pode se sentir incomodado ao não conseguir encontrar uma saída de lá. Imagine o seu incômodo ao ter que, a toda ida dele ao banheiro, ter que socorrê-lo para retirá-lo de uma caixa fechada! Você vai nos agradecer pela dica, e seu gato, muito mais. Tampouco coloque a caixa perto de aparelhos que façam muito barulho ou que transmitam calor, como máquinas de lavar ou de secar, só para citarmos dois exemplos. O barulho pode assustar o seu gato, e o calor pode intensificar o cheiro das fezes do animal, o que não é lá muito agradável para o seu gatinho, tampouco para você. Sossego e limpeza é o que todos querem, não é, mesmo?

  • Lhasa Apso e Shih Tzu: Tão parecidos que muitos acham que são da mesma raça

    Lhasa Apso e Shih Tzu: Tão parecidos que muitos acham que são da mesma raça

    Lhasa Apso e Shih Tzu: Você sabia que não são da mesma raça?

    O Lhasa Apso é maior que o ShihTzu. Esta é a diferença física mais óbvia entre as duas raças – sim, são duas raças distintas, embora tenham aparência física bem semelhante entre si.

    Embora maior, um Lhasa normalmente possui uma estrutura óssea menor, portanto, parecerá mais fino que um ShihTzu, que possui uma estrutura corporal mais sólida.

  • Maine Coon: Conheça o gato gigante e gentil

    Maine Coon: Conheça o gato gigante e gentil

    Um gato da raça Maine Coon

    O Maine Coon é um dos maiores gatos domésticos do mundo. É apelidado de “gigante gentil”, e as pessoas são fascinadas por seu tamanho e enfeitiçadas por sua beleza. Amigável e sociável, o mistério envolve suas origens, sem que haja documentação oficial disponível para comprovar algo confiável, há apenas boatos e mais boatos. O nome vem de duas palavras:  a primeira é Maine, o Estado dos EUA onde ele se originou, declarado a raça oficial do Estado em 1985, depois de ter recebido outros nomes (Coon Cat, Maine Cat, Maine Shag, American Longhair, etc.);  e a segunda é Coon, que ninguém sabe de onde vem exatamente: uns falam que ele surgiu do cruzamento de um gato com um guaxinim (‘Racoon’, em inglês); algumas histórias falam do capitão Charles Coon, que no século XIX teria gatos de pelo longo em seu navio para controlar ratos e, tendo desembarcado no Maine, passou a cria-los ali; outros falam de gatos que vieram da Noruega com os vikings que desembarcaram na América por volta do século XI, dada a semelhança entre os Maine Coons e Norwegian Forest Cats; outro boato diz que, em meio à Revolução Francesa, os gatos da condenada Marie Antoinette foram carregados em um barco em La Havre com destino ao Maine, tendo ela sido decapitada antes de se juntar a eles, que eram da raça Angorá turco, também muito semelhantes aos Maine Coons. Uma exposição competitiva em 1895 em Nova Iorque consagrou a raça nos EUA, mas eles foram declinando em popularidade até serem prematuramente declarados extintos em 1950, mas, com a formação do Central Maine Cat Club (CMCC) nesse mesmo ano, a sua popularidade foi novamente crescendo, e os primeiros padrões oficiais da raça foram escritos.

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    Características principais

    Como as pessoas são fascinadas por seu tamanho, os criadores têm usado técnicas para produzir espécimes maiores, acasalando machos e fêmeas maiores. Um gato dessa raça tem entre 25,40 cm até 40,60 cm. Seu peso oscila entre 4 kg(fêmeas mais leves) e a 11 kg (machos maiores), desde que não alimentados demais (o teste é simples: apalpar o dorso – costelas muito à vista, um pouco magro; não se veem costelas, já com excesso de peso). Suas pontudas orelhas lembram as de um lince, seu focinho é comprido e largo, os olhos grandes e em formato amendoado podem ser verdes ou âmbar. Eles têm maçãs do rosto altas e bem definidas, para um rosto bastante quadrado. São gatos robustos e musculosos, com ossos grandes, peitos largos e corpos retangulares. Eles têm pernas longas e grandes patas peludas, perfeitas para espalhar seu peso ao caminhar na neve. Seu espesso pelo longo e sedoso é impermeável praticamente à água e à neve, crescendo bem mais no dorso e nas laterais que nas patas, nos ombros, no rosto e no topo da cabeça, mas mantêm uma vistosa juba como a de um leão. Sua cauda também é imensa como o corpo e de pelagem super vistosa, mais larga na base, afunilando-se até a ponta. É um verdadeiro luxo, talvez a raça que mais levou o ser humano a associar os termos ‘gato’ e ‘gata’ a pessoas de ótima aparência. Ele pode ter até 75 tipos de pelagem diferentes, que vão de cores sólidas puras (preto, branco, vermelho, azul-acinzentado, creme), sólidas com nuances (de preto, azul, vermelho, creme e alguns tons com nomes específicos), serem malhados (com várias combinações e predominâncias de tons) e bicolores, um verdadeiro espetáculo de variedade. São tão sociáveis e apegados que muitos donos acham até que adquiriram um cachorro ao adotar um Maine Coon, além de serem amigáveis com outros gatos e animais de outra espécie, também com crianças. Pelo tamanho, não são lá muito de colo, mas com o tempo vão-se aninhando com os donos e, surpreendentemente para seu porte, costumam ter tons de miado bem agudos. Precisam obviamente de muito espaço e bastante enriquecimento ambiental para manterem-se ocupados, mas não costumam ser agitados. Adoram um banho, alguns até nadam.

    Dieta e cuidados com a saúde

    O cuidado com a pelagem do Maine Coon deve ser muito intenso, porque ele pode engolir os pelos e sofrer com embaraços, por ser sua pelagem muito abundante. Quanto à saúde, costumam ser saudáveis, mas têm propensão genética às seguintes doenças: cardiomiopatia hipertrófica felina, que é uma doença incurável; atrofia muscular espinhal (específica da raça, detectada por exame de DNA); displasia dos quadris; e doença renal policística. O grandão não pode, por ser de porte avantajado, comer demais. A ração para filhotes é aconselhável até 2 anos, quando cessa seu crescimento (há alguns que continuam até os 4 anos, é bom sempre consultar um criador experiente sobre essa questão). Seu peso máximo, para um tamanho já avantajado de macho, é de 11 kg, e 7 kg para as fêmeas. Após a castração, os cuidados com a alimentação devem ser imensos para não chegarem os bichanos à obesidade, o que, para essa raça, não é uma coisa difícil. Não se preocupe: o Maine Coon ele pode viver num apartamento, porque não é tão ativo, mas pode passear, sim, porque gosta de dar suas voltinhas e precisa, sim, como todo gato, de enriquecimento ambiental. É importante acrescentar à dieta proteínas, por causa da pelagem que precisa ser regenerada, papel para o qual as proteínas são importantíssimas; também fibras e probióticos, para excelente funcionamento de seu trato digestivo.

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  • Características principais do gato Sphynx

    Características principais do gato Sphynx

    O gato Sphynx (ou gato esfinge, como alguns criadores o chamam) é curioso e energético. Tem médio a grande porte, pesando de 3 a 6 quilos. Mesmo com poucos pelos, o que deixa à mostra músculos e ossos, com a pele formando rugas, os gatos dessa raça não são frágeis, ao contrário, são muito saudáveis. Têm olhos largos em forma de limão geralmente com a cor combinando com a fina pelagem, orelhas grandes e triangulares e focinho alongado. Quando têm bigodes, estes são quebrados e esparsos. Tem barriga gorda, como se estivessem terminado uma farta refeição. São gulosos e carinhosos com os donos, com quem vivem interagindo, quase falando. São verdadeiros acrobatas, com disposição incrível para brincadeiras. São ótimos companheiros de crianças, porque não são nada agressivos, e de outros animais domésticos que tolerem gatos. Eles não são totalmente sem pelos, pois têm um casaco fino e quente que os faz sentir incrivelmente macios, como uma pele de pêssego ou de camurça ao toque. A cor da pele corresponde à dos pelos que ele deveria ter. Alguns o têm como hipoalergênico, por não ter praticamente pelos, mas eles segregam uma proteína pela saliva e pelas glândulas sebáceas que causa reação alérgica em pessoas com sensibilidade a ela.

     

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    Origens da raça

    As origens são controversas: a origem específica dessa raça é desconhecida, embora gatos sem pelos tenham sido modelados em cerâmica no antigo Egito e na era pré-colombiana.No entanto, a raça atual é do século XX. Há criadores que defendem que os Sphynx teriam surgido no Canadá, outros que afirmam que eles teriam surgido nos Estados Unidos da América, outros que a raça teria sido originária da França. Os registros oficiais de gatos, em cada um desses países, tentam provar a sua origem e o ano dos primeiros exemplares, que pode estar tanto na década de 1960, quanto na de 1970 ou na de 1980. Parece ser mais aceita a origem canadense da raça. Um fato é comum na explicação de todos: a raça surgiu de gatos de rua que nasceram quase sem pelos, sendo aprimorada por cruzamentos também com outros gatos praticamente sem pelos. O nome vem da semelhança com a figura da Esfinge egípcia (que lembra um felino).

     

    Dieta e cuidados com a saúde

    Como o Sphynx queima calorias mais rapidamente por causa de sua nudez, o que diminui sua temperatura corporal, ele deve consumir uma quantidade relativamente grande de alimentos. Os petiscos, é claro, complementam bem as rações normais para gato, mas precisam ter pelo menos uma qualidade superior. Nos mercados para pets nos Estados Unidos, no Canadá e na França, até há petiscos especiais só para Sphynx, desenvolvidos para atender perfeitamente às suas necessidades nutricionais. Por não terem praticamente pelagem nenhuma, não demandam escovação, mas devem tomar banho semanalmente, porque costumam reter óleo na pele, a qual, por ser praticamente sem pelos, precisa ser constantemente hidratada. Arranhões e feridas podem ser mais graves na raça, que é de animais que sentem muito frio, daí haver necessidade de recorrer a roupas e cobertas no inverno. Patologias hereditárias como cardiomiopatia hipertrófica podem ocorrer neste animal.

     

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  • Maremano Abruzês: Conheça um excelente e belo cão pastor

    Maremano Abruzês: Conheça um excelente e belo cão pastor

     

    Um pouco de sua história

    Esta raça pertence à família dos grandes cães brancos da Europa Central, de origem de guardiães de manadas e rebanhos com um temperamento desconfiado e até mesmo hostil, que chegou à Itália vinda do Oriente Médio. Essa origem supõe ancestrais comuns com os cães de montanha dos Pireneus, os Kuvasz húngaros, os Tatras da Polônica, os Cuvacs eslovacos, os pastores ilíricos de Kosovo e Macedônia (embora com pelagem colorida) e os pastores da Anatólia turcos. Citado e elogiado por escritores desde o século III a. C., esse cão pastor de pelagem branca continuou a desempenhar suas funções como guardião de rebanhos sem perturbações ao longo dos séculos, sem nunca deixar os Apeninos centrais e meridionais, onde havia constituído sua própria espécie, conforme vários registros escritos e iconográficos testemunham. Em 1898, foram registrados no Libro das Origens, do Kennel Club Italiano, quatro cães pastores. Em 1924, Luigi Groppi e Giuseppe Solaro esboçaram o primeiro padrão da raça.

     

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    Até 1958, o pastor abruzês e o pastor maremano eram considerados duas raças distintas e separadas. Precisamente em 1950, foi fundada uma associação de criadores de pastor abruzês, e em 1953 nasceu uma associação para os criadores do pastor maremano. Em 1º. de janeiro de 1958, a Entidade Nacional de Cinofilia Italiana unificou as duas raças sob um único padrão, sustentando que, devido à migração dos rebanhos de uma região para outra, processo favorecido pela unificação da Itália, ocorreu uma ‘fusão natural’ entre os dois tipos de cães. A região de Maremma é uma área geográfica da Itália que faz fronteira com a Ligúria até o Mar Tirreno. Ela compreende parte do sudoeste da Toscana – Maremma Livornese e Maremma Grossetana – e parte do norte do Lácio. Atualmente, o pastor maremano abruzês é ainda largamente utilizado na proteção dos rebanhos de ataques de lobos. Para esse fim, foram criados projetos, entre os quais o da Região do Piemonte, que prevê a atribuição de espécimes bem adestrados aos pastores que os solicitam. Ao mesmo tempo, essas iniciativas visam reduzir a caça por predadores contra espécies ameaçadas de extinção.

     

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    Descrição física e temperamental

    O maremano abruzês tem a cauda presa baixa e que se estende para além do jarrete, estando quase sempre inclinada (se o cão está em repouso), mas ele a sustenta ereta, na linha do dorso, quando o cão está em alerta ou excitado. O branco uniforme é a cor que o distingue. Toleram-se os tons de marfim ou laranja pálido, desde que discretos. A pelagem é muito abundante, longa, bastante áspera ao toque. Uma leve ondulação é tolerada. O subpelo é abundante durante a estação fria. Os olhos não são grandes em relação ao tamanho do cão, tendo coloração ocre ou castanho escuro, com a rima palpebral (espaço entre as pálpebras) amendoada. As orelhas pendem do alto da cabeça, em forma de “V”, mas têm muita mobilidade. A cabeça é grande e achatada, de forma cônica, lembrando a cabeça de um urso branco. O crânio é largo. Não é incomum encontrar amostras que excedam em muito a altura e o peso definidos pelo padrão, que são: altura das patas à cernelha do macho:  65 a 73 cm; e da fêmea: 60 a 68 cm; peso ideal do macho: 35 a 45 kg; e da fêmea: 30 a 40 kg. Como  testemunhado pelo escritor romano Columela no primeiro século, a pelagem branca desses é apreciada desde os tempos antigos, pois evita que os pastores confundam o cão com um dos predadores durante os ataques de lobos ao entardecer. Alguns anos depois, o filósofo Varrão acrescentou que o cão pastor é grande, branco, com olhos e lábios pretos, e que, quando vistos no escuro, as orelhas cortadas o fazem parecer um leão. É um cão com um temperamento muito forte, confiante e independente, como a maioria dos cães de trabalho. E, como cão pastor, ele mostra um apego profundo ao dono, a quem ele vê como ponto de referência. Parece ser tímido e desconfiado para com estranhos, embora não expresse uma disposição excessivamente agressiva: uma característica da raça é a de se apresentar como um animal com um comportamento sóbrio e basicamente mais comedido do que o de outros cães. É também um cão que presta muita atenção aos detalhes e ao ambiente circundante.

     
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    Cuidados e Precauções

    O pastor maremano abruzês é historicamente um cão muito rústico, capaz de resistir a doenças, frio e mau tempo. Apesar do seu tamanho, não é incomum encontrar cães desta raça com mais de 10 anos de idade, graças à sua resistência natural. Ele não requer cuidados especiais, mas por ter pelos longos, necessita de escovação esporádica da pelagem e, por estar sujeito a parasitas, necessita de controle habitual antiparasitário. Os criadores afirmam que esse cão precisa de treinamento especial, muito mais atencioso do que com outras raças, com base em uma pedagogia canina feita mais de interações entre homem e animal do que coerção física e verbal. Esse aspecto pode tornar a relação com o cão cansativa, mas ao mesmo tempo pode ser um parâmetro para testar a sua inteligência. Os maremanos abruzeses respondem mais a comandos de chamamento (verbais) do que com ações (gestuais). Comparada com outras raças, que percebem a figura humana no comando como dominante, esta possui um temperamento mais independente, razão pela qual sua educação requer um maior comprometimento do homem: isso também se deve à seleção artificial secular que moldou a genética comportamental do animal, concentrando-se mais no desempenho de tarefas de guarda e defesa e menos no contato com seres humanos, além de se adaptar a um ambiente em que indivíduos estrangeiros são percebidos como intrusos ou perigosos. É por isso que pode ser difícil estabelecer um relacionamento hierárquico por parte do mestre humano. No entanto, isso não implica que esta raça de cão não seja muito adequada como animal de companhia; o pastor maremano abruzês, de fato, embora se mostre alheio à submissão, se bem educado e bem inserido no contexto familiar, consegue estabelecer um relacionamento emocional intenso e um entendimento muito profundo com seus “comandantes”.

     
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    Difusão da raça

    A área de maior difusão desta raça é bastante vasta: de fato, vai da província de Grosseto (até o alto Lácio, passando pela Úmbria, pela região de Marches, por toda a região de Abruzzo, pela região de Molise, pelos Apeninos da Campânia e pelo norte da Apúlia. Em 2008, 658 filhotes foram matriculados nos livros genealógicos da Entidade Nacional de Cinofilia Italiana, enquanto em 2010 houve 710 novos registros. Esse aumento continuou nos anos seguintes, a ponto de que em 2013 os filhotes matriculados na Entidade Nacional de Cinofilia Italiana se tornassem 801 e, em 2015, o número subisse para 1019. Além da península italiana, os cães pastores maremanos abruzeses também são usados como guardiães de rebanho na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos. Em 2006, em Warrnambool, na Austrália, foi iniciada a primeira experiência de proteção de pinguins contra ataques de raposas, usando cães pastores maremanos abruzeses. Em 2010, este projeto foi premiado com o Prêmio a Cuidados Assistenciais do Governo Australiano.

  • O Gato Persa: Conheça o afetuoso e sedentário príncipe

    O Gato Persa: Conheça o afetuoso e sedentário príncipe

     

    O gato persa é o emblema vivo da beleza felina. Sedentário e preguiçoso, mas muito afetuoso, adapta-se perfeitamente à vida doméstica.

     

    O que é ter um gato persa em casa

    Parece que os gatos persas são originários da Ásia Menor.  Os primeiros exemplares furam levados à Europa em 1626 por Pietro dalla Valle, um estudioso das raças felinas quem primeiramente percebeu a beleza desses gatos pelo magnífico e longuíssimo pelo. No início, pelo  princípio da seleção, deu-se o nome de gato angorá ou, estranhamente, de gato francês (talvez porque na França era muito apreciado e procurado). Quando depois, sucessivamente, do Irã foi importada uma variedade de gatos menores e mais atarracados e com o pelo longo, foi criado o moderno persa. Em 1871, enfim, quando foi organizada a primeira grande exposição felina pelo inglês Harrison Weir, o progenitor da raça triunfou sobre os outros concorrentes. Daí, então, iniciaram-se os projetos de seleção desse belíssimo felino pela maravilhosa pelagem. Esse tipo de gato foi logo apreciado na época vitoriana, e conta-se que a Rainha Vitória teria sido a proprietária de magníficos exemplares de cor azul.

     

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    Uma pelagem inimitável, um caráter pacífico e sedentário

    Sua pelagem é longa e muito macia, podendo ter várias tonalidades e cores que distinguem a raça, já tendo sido encontradas cerca de duzentas combinações: entre as mais difundidas, as de cores “sólidas” (branco, creme, preto, azul, chocolate, lilás e vermelho) e as tonalidades na forma chamada Tortie, que tem esse nome por conta da semelhança com uma “carapaça de tartaruga”, com cores predominantes preta, azul-creme,chocolate ou lilás; também há os listrados, chamados ‘Tabby’. A característica de comportamento mais importante do persa é ser ele dócil e pacífico, afetuoso e muito adaptado como companhia. Não necessitando de grandes espaços, passam a maior parte do dia deslocando-se de um cômodo a outro e dormindo em cada sofá ou poltrona da casa. Quem não gosta de gatos que saem frequentemente para a aventurar-se em atividades predatórias pode encontrar nesse dulcíssimo felino um companheiro incomparável.

     

    A saúde dos persas 

    Existem, no entanto, duas variedades diferentes de gatos persas: o “normótipo”, também chamado de rosto de boneca, no qual o perfil ainda se projeta dos olhos, e a variedade hipertípica, na qual as características típicas do persa, como o focinho achatado, são exasperadas e potencialmente problemáticas para a saúde do gato, como problemas respiratórios ou até oculares. O persa tem pernas curtas e atarracadas e pés largos e redondos. Seu focinho é arredondado e parece achatado, com nariz afundado e grandes olhos redondos muito coloridos e expressivos, cujos tons variam do alaranjado ao azul, ao verde e ao marinho, com algumas exceções para alguns, que podem ter um olho alaranjado e um azul. Possui orelhas pequenas que caracterizam sua expressão. É um gato que exige muito cuidado por causa de sua pelagem longa (chega a medir cerca de 20 centímetros), embora exista a variedade de pelos curtos, que é a Exotic Shorthair (já pelo nome, percebe-se ser exceção). Os persas devem ser penteados todos os dias, e o mesmo vale para a limpeza dos olhos, devido à copiosa laceração causada pelo formato do nariz afundado, que não permite a descarga de muco em indivíduos hipertípicos. Os machos são muito maiores que as fêmeas, e isso também é uma característica da raça. De fato, os machos pesam cerca de 6 quilos e meio, enquanto as fêmeas permanecem em torno de 3 e meio. Ele, definitivamente, não é um gato de caça, mas um gato de pista e de companhia.

     

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