São muito comuns relatos de criadores de Border Collies que falam de cães que já com 13 semanas de idade, ou seja, nem meio ano de vida, já começam a rastejar através dos quadrados de cerca de arame para começar a trabalhar com o gado.
É o que se chama de o primeiro passo para que um cão dessa raça se torne um cão de pastoreio ativo.
Border Collie filhote, Canil Avaré
Antes de rastejar, normalmente há apenas o interesse passageiro pelas ovelhas, brincar, mesmo rastejando apenas no pasto, mas sem um interesse definitivo pelos animais a quem iriam monitorar mais tarde.
De repente, parece que se acende uma luz, a luz do instinto: o cão ou a cadela Border Collie fica em posição de quem vai reunir o rebanho, para levá-lo para o curral.
A postura não é mais de brincadeira, mas de trabalho sério. Brotou o instinto.
A cabeça e a cauda baixas denunciam a seriedade da postura de trabalho.
Se uma ovelha se desgarra, ela já fica preocupada, sua cabeça se ergue, assim como sua cauda, ela se prepara para buscar a ovelha, depois retoma sua postura de cabeça e cauda rebaixadas, já relaxada da tarefa de agrupar a ovelha que tentou se desgarrar.
O instinto natural, puro, essencial sozinho não dá conta de tudo. Por quê?
Há, sim, ovelhas mais rebeldes e agressivas, e um cão não consegue saber, apenas por instinto, como lidar sozinho com um problema mais sério.
Por instinto, apenas o cão ou a cadela podem ir com mais calma, no devido cuidado para não sofrerem com um ataque repentino de, por exemplo, uma ovelha zelosa de seu filhote.
Levar um coice da ovelha é o que, sem dúvida, o dono nem o cão querem.
É possível mostrar ao cão o melhor ângulo para impor a sua presença à ovelha e ensinar a ela a obedecer a ele, a respeitá-lo, girando e voltando ao rebanho, junto com o filhote.
O treinador deve orientar o cão a fazer isso, mostrando-lhe o melhor ângulo de abordagem, assim como os movimentos certos para que ele aponte que a ovelha e o filhote devem retornar ao rebanho.
5 Um pouquinho de história sobre o Boiadeiro Australiano.
No século XIX, o criador de gado de New South Wales, Thomas Hall, cruzou os cães usados por guardiões no condado natal de seus pais, Northumberland, com dingos que ele domava.
Os cães resultantes eram conhecidos como Halls Heelers. Após a morte de Hall em 1870, os cães ficaram disponíveis além da família Hall e de seus associados.
Eles foram posteriormente desenvolvidos em duas raças modernas: o Australian Cattle Dog e o Australian Stumpy Tail Cattle Dog. O Australian Cattle Dog foi apelidado de “Red Heeler” ou “Blue Heeler” com base em sua coloração e prática de mover gado relutante, mordiscando seus calcanhares.
Desenho de um Boiadeiro Australiano
Sobre o Boiadeiro Australiano
O Australian Cattle Dog (ACD), ou simplesmente Cattle Dog, nome que em português acabou sendo Boiadeiro Australiano, é uma raça de cães desenvolvida na Austrália para conduzir gado por longas distâncias em terrenos acidentados.
Energético e por vezes agressivo, precisa ser muito bem adestrado.
Por isso, serve como um excelente cão de guarda, mas, acima de tudo, um cão de pastoreio, com a mania de mordiscar os calcanhares, inclusive de crianças e jovens, quando correm.
Não são afetos à caça, preferindo a companhia dos donos, defendendo-os por instinto, sem necessidade de comandos.
Não costuma ser sociável com outros cães, ou seja, ele é uma exceção aos que acham que todos os cães são de matilha – o boiadeiro australiano não é, ele não gosta de hierarquia. Mas isso não os impede de serem cães de estimação, porque são afetuosos e, se bem treinados, muito agradáveis e brincalhões.
A única questão que deve estar clara é que, por possuírem altos níveis de energia, serem ativos e independentes, necessitam de muito exercício.
Características
De tamanho médio, pelagem curta, possuem duas principais cores: pelos marrons ou pretos distribuídos de maneira bastante uniforme através de uma pelagem branca, o que lhes dá a aparência de um cão “vermelho” ou “azul”.
Ele foi originalmente criado para pastorear por mordidas e é conhecido por mordiscar bezerros em marcha. Tem um forte apego pelos donos e pode protegê-los e a seus bens.
Exige pouca escovação e tem como problemas de saúde mais comuns a surdez e a cegueira progressiva (condições hereditárias).
É uma raça robusta com uma vida útil de 12 a 14 anos.
Ele é musculoso e compacto, com crânio largo que se achata até uma parada entre os olhos, com bochechas e focinho médio, profundo e poderoso.
Suas orelhas são pontiagudas, pequenas ou médias e afastadas, com uma pequena cobertura de pelos por dentro. Tem o pescoço e ombros fortes e musculosos; as patas dianteiras são retas e paralelas, com os pés redondos e arqueados, tendo dedos e unhas pequenos e resistentes.
A fêmea mede aproximadamente 43 a 48 centímetros da pata à cernelha, e o macho mede cerca de 46 a 51 centímetros. Em boas condições, um adulto pesa entre 18 e 25 quilogramas.
O Australian Cattle Dog tem uma pelagem dupla – seus pelos são curtos e retos dando uma proteção externa enquanto seus subpelos são curtos, finos e densos.
Cuidados
O Australian Cattle Dog requer pouca limpeza, apenas uma escovação ocasional é tudo o que é necessário para manter a sua pelagem limpa. Mesmo para a pista, ele não precisa mais do que ser limpo com um pano úmido. Solta pelos uma vez ao ano (as fêmeas podem soltar duas vezes ao ano) e, como em todos os cães, a atenção regular às unhas, ouvidos e dentes ajudará a evitar problemas de saúde.
Por ser muito inteligente, o treinamento não deve se restringir a comandos básicos então vale a pena ir atrás de um adestrador profissional. Mas ele pode ser treinado para provas de agilidade e até competições de pastoreio que exijam habilidades de buscar objetos, por exemplo, porque aprende tudo muito rápido e ama exercitar-se.
Então, se tiver exercício, vive tanto na cidade quanto no campo.
Já no campo, pastoreiam gado bovino ou ovino.
Em qualquer outro ambiente, podem ser cães de terapia para pessoas com deficiência. Inclusive já há vários casos de boiadeiros australianos usados pela polícia nas agências alfandegárias para a detecção de drogas, também como rastreadores para pesquisadores de espécies ameaçadas da vida selvagem, na Austrália.
O cão pastor belga Malinois é uma das 4 variedades de cão pastor belga (as outras três são Groenendaels, Tervuerens e Laekenois), dos quais se destaca pela pelagem curta e de cor castanho-carvão.
Ele descende dos cães pastores locais do século XIX, do distrito de Malinas (“Malines” em francês, ou ‘mechelen’, em holandês), que é uma região de língua holandesa situada na Bélgica (região de Flandres).
Conheça um cão pastor resistente que não requer tantos gastos com sua saúde.
Características físicas e de temperamento
Ele tem pelos curtos em praticamente todo o corpo, predominantemente na cabeça, na parte de trás das orelhas e nas partes inferiores das patas, mas no pescoço, na parte de trás das coxas e na cauda tem pelagem mais abundante.
Normalmente, a cor é castanho-avermelhado (ou amarelado com terminações pretas), sempre com sombreamento da cor básica.
A máscara facial é bem pronunciada, sendo que pequenas manchas brancas no peito e nos dedos são toleradas.
Suas orelhas têm forma triangular e são relativamente pequenas, ficando sempre bem eretas quando ele está desperto ou alerta. Seus olhos são amendoados, de tamanho médio, oblíquos e de tons acastanhados a escuros. Sempre exibe expressão de alerta e de um observador inteligente.
Quanto ao temperamento, é um dos cães mais fiéis ao seu mestre, vivendo praticamente para ele. Muito carinhoso, perto de sua família adotiva e de seu mestre, pode ser bem reativo e agressivo à menor ordem.
Muito atento, dinâmico e dedicado, está sempre pronto para defender ou até salvar a vida de seu mestre, mesmo que isso signifique doar a sua em troca. Ele é corajoso e não deixa ninguém vir e se impor em seu território; é, portanto, um excelente cão de guarda, também por ser muito inteligente e perspicaz – não é à toa que é valorizado pela polícia e exércitos ao redor do mundo. Ele também é brincalhão com crianças, a quem ele protegerá contra tudo.
O treinamento
Os Malinoises devem ser educados com gentileza, bondade, mas também com firmeza. A educação deve começar desde cedo.
Ele quer agradar seu mestre, e esta é uma vantagem inegável. É necessário socializá-lo o máximo possível, para que ele não tenha nenhuma dificuldade em se aproximar dos outros quando adulto. Nunca seja violento.
Se ele desobedecer, não hesite em redirecionar o comportamento. Ele ainda precisa de seu mestre e, portanto, entenderá rapidamente que não fez o que lhe foi pedido.
Ele também pode aprender através de brincadeiras e não deve ter que fazer exercícios repetitivos, caso contrário, ele se cansará.
Por ser essencialmente um cão de trabalho e atividade, prefere a vida no campo ou em uma casa grande com um jardim, mas será capaz de se adaptar à vida em apartamento, desde que possa passear com frequência.
Pode seguir por uma vida urbana normalmente, mas ele ficará mais à vontade e feliz em uma casa com um jardim, sempre levando em conta que ele precisa sair e exercitar-se para canalizar sua energia em alguma atividade.
Saúde, alimentação e atividade física
Apesar de ser robusto e rústico, a displasia da anca nunca pode ser descartada. No geral, ele não precisa se preocupar muito com a saúde, não tem problemas com frio nem calor. Ele troca de pelos na primavera e no outono, mas a pelagem é curta e fácil de manter, bastante uma limpeza regular, com escovação uma vez por semana.
Sua dieta deve ser adaptada ao seu gasto físico diário, devendo ser especialmente rica em proteínas e carboidratos.
Além disso, como para os pastores alemães ou todas as raças propensas a torsões do estômago, o Malinois deve ingerir sua refeição em 2 vezes: uma ração bastante leve pela manhã, e uma mais generosa à noite.
O pastoreio como esporte para cães busca desenvolver neles o instinto natural, trabalhar a sua comunicação corporal e ensinar-lhes o respeito pelo gado. Esses três são os pilares do campeonato e consiste em demonstrar as habilidades do pastor (humano) e seu cão (pastor) para movimentar o gado.
Um cachorro em meio a ovelhas
Este esporte surgiu por volta de 1800 na Nova Zelândia e, embora no início fossem desafios entre os pastores para ver quem tinha os melhores cães, ele gradualmente cresceu e se espalhou para países como Canadá, Austrália, Inglaterra, Irlanda, África do Sul. Quando deixou de ser uma competição entre pastores e se tornou um esporte canino, tornou-se muito popular entre os fãs das raças de cães pastores e se espalhou pelo resto do mundo.
E como funciona o campeonato?
O campeonato consiste em demonstrar as habilidades de pastoreio dos cães através de testes que visam simular a realidade do trabalho no campo para o público. O cão deve seguir as instruções de seu guia para levar o gado de um lado para o outro ou mesmo para guiá-lo através de uma pista de obstáculos.
Em essência, o campeonato é a disciplina que combina cães, ovelhas (ou bovinos) e pessoas, e em que diferentes aspectos são trabalhados para alcançar uma ‘coreografia’ perfeita entre os três.
Um cão pastor Maremano
Raças e o campeonato
Os Border Collies são cães muito apreciados por sua grande agilidade e versatilidade. Seu potencial é baseado em sua maneira de constantemente querer aprender, por isso, sempre se fala de sua grande inteligência, bem como de sua maneira de empurrar o rebanho com apenas seus olhos.
Também são utilizadas as raças Kelpie australiano, Pastor Basco, Pastor Catalão (também conhecido como Gos d’Atura), Pastor dos Pirineus,entre outros. A genética tem um peso importante nesse aspecto, mas apenas o fato de ser um cão de pastoreio não significa que ele tenha instinto para essa atividade, pois pode acontecer que o cão não o tenha ou não o tenha despertado em si.
Um border collie do canil “Avaré Border Collie” http://www.avarebc.com/
Um bom criador é aquele que seleciona os indivíduos mais adequados para essa função, e um bom adestrador é aquele que sabe como gerenciar melhor os padrões motores. O campeonato é um esporte muito divertido e completo tanto para o cão quanto para o guia, além do fato de que o vínculo com o seu dono só tende a aumentar com essa experiência.
Quer saber mais sobre o campeonato?
Acompanhamos um campeonato para mostrar mais para você:
O treinamento de pastoreio é destinado a todos os cães que têm uma predisposição especial para isso, ou seja, cães denominados pastores ou boiadeiros.
Há muitas raças que são facilmente treináveis. Sua natureza os ajuda a serem obedientes e a manterem uma disciplina ideal para muitas tarefas, como as exigidas pelo pastoreio.
O Border Collie é um cão que nasceu para pastorear. Não importa em que ambiente ele viva ou quem está ao seu redor, ele sempre estará pastoreando, vigiando e cuidando. Mas é importante explicar que para um Border trabalhar no pastoreio ele precisa ser de uma linhagem genética específica de cães de trabalho, ou seja, precisa vir de um canil adequado que já tenha essa preocupação quanto a linhagem desses cachorros.
Borders Collies que não venham de uma linhagem de trabalho não irão desenvolver o pastoreio da forma adequada, então lembre-se: Existem linhagens de pastoreio, assim como existem linhagens de exposição. É importante procurar um canil de qualidade.
Pastorear é mais do que apenas levar gado de um lugar para outro, é cuidar e proteger, até com a vida, se necessário, àquele ou àqueles por quem você vela.
Este trabalho é mais complicado do que parece, então, se você quer que seu Border Collie seja um excelente pastor, você terá que encontrar um treinador profissional que saiba como ensiná-lo corretamente.
Embora muitos optem por fazê-lo sozinhos, esta não é uma tarefa fácil, e será preciso a ajuda de um profissional para ajudá-lo a se controlar e a controlar os atos do seu cão. Fazê-lo nas instalações certas é certamente essencial para o sucesso deste trabalho.
Existem vários tipos de treinamento de pastoreio para um Border Collie.
Vamos falar sobre eles:
Treinamento de obediência A primeira coisa de que você tem que garantir é que seu Border Collie responda aos seus comandos. Coisas simples como uma ordem de vir, de pegar, de largar ou de sentar-se é primordial antes de começar com qualquer treinamento de pastoreio. Esse tipo de comandos não são intuitivos e, como não têm conexão direta com o pastoreio, especificamente, porque são comandos mais genéricos, devem ser aprendidos em cursos de treinamento, que são altamente recomendáveis a quem vai lidar com o cão de pastoreio, que, antes de qualquer outro tipo de animal de trabalho, é um animal que precisa reconhecer a quem terá que obedecer. Comandos de obediência básicos, portanto, não são perda de tempo, eles são, ao contrário disso, essenciais para o início de qualquer treinamento.
A primeira providência é caminhar calmamente portando uma correia, depois, sem ela, permanecer em seu posto, não sair fugindo à primeira mudança. Se ainda não conseguir tudo isso com o seu cachorro, você deverá esperar antes de começar com um treinamento de pastoreio.
Como se vê, não é nada de adivinhação que resolve para um treinamento eficiente. Escolas de treinamento para proprietários ou pessoas que trabalham com cães pastores são as melhores opções para quem quer perder menos tempo e acertar mais com seus cães.
Voltando ao Border Collie, o melhor conselho ao dono que o está treinando é que não deve haver preocupação se ainda não se conseguiu um resultado com a raça, porque normalmente o treinamento não é muito complicado, porque o Border Collie é um dos cães mais inteligentes, então, ensinar esses comandos será uma tarefa mais simples do que você imagina.
Treinamento de voz Uma vez que seu cão passou no treinamento de obediência, é hora de começar com exercícios básicos de pastoreio, neste caso, o treinamento de voz.
Seu cão deve saber diferenciar os tons da sua voz e saber o que você espera dele em cada momento, de acordo com a velocidade e intensidade dela.
Se você quer que seu cão vá rapidamente para frente, você precisa de um tom agudo e rápido. Se o que quer é que ele desacelere, você terá que baixar o tom quando você der o comando.
Para corrigir, você terá que usar um tom alto, e, se você quiser atrair sua atenção, fale com ele sussurrando. Use palavras curtas e precisas para que o animal entenda o que você precisa dele a qualquer momento.
Mais uma vez se pode constatar que tais estímulos não são intuitivos, não se pode adivinhar como fazê-los. É muito mais fácil e rápido procurar um treinamento em um curso próprio.
Treinamento de movimento Embora os Border Collies tenham o pastoreio como algo instintivo, enquanto fizerem este trabalho, eles buscarão o pastor humano com o olhar esperando por suas ordens. Tem sido mostrado em vários estudos que pastores humanos e cães pastores se comunicam através de olhares e gestos mais do que por palavras.
Você pode ensinar ao seu cão vários gestos, como olhar para ele e direcionar o olhar para longe para mostrar a ele que você está decepcionado.
Se você vir que ele perdeu a atenção, levante as mãos e, com elas ainda para cima, caminhe para trás. O cão entenderá que fez algo errado e que precisa do seu perdão e de uma nova oportunidade.
Também não será adivinhando que você fará esses e outros comandos de movimento. Há várias possibilidades, porque os cães pastores terão que realizar vários movimentos para acompanhar os deslocamentos do gado e enfrentar situações de emergência, como alguma rês desgarrada a resgatar, entre outras coisas do dia a dia de uma fazenda de pecuária. Os cursos são altamente recomendáveis, portanto.
O pastoreio Uma vez que seu cão domine os três pontos anteriores, ele já está pronto para pastorear. Você pode contar com ele para agrupar, levar para outro lugar ou trancar o gado. Essas tarefas parecem simples, mas elas dependem dos passos anteriores e também devem ser aprendidas e treinadas. É normalmente a etapa final de cursos estruturados para pastores humanos que trabalharão com pastores caninos.
O pastoreio é um trabalho que parece não muito enraizado nos tempos em que vivemos, mas que, onde quer que seja feito, não há cão melhor do que um Border Collie para fazê-lo. Essa raça carrega isso em seu sangue, em seu instinto, porque pastorear faz parte deles e de sua essência.
Com essas etapas, treinar seu Border Collie para as tarefas de pastoreio será muito mais fácil do que você pensa.
Quer conhecer mais sobre a raça Border Collie? Confira o nosso guia da raça:
Esse peludinho, apesar de ter fama de nervoso e ladrador, o Chihuahua é uma criatura afável, que precisa de paciência, carinho e respeito por parte de seus humanos. De fato, com uma boa educação e um bom adestramento, não é nada difícil adorá-lo.
Esse precioso cão, conhecido como chihuahua é um cão que se acredita seja originário do estado mexicano de Chihuahua, hipótese não confirmada, embora ele realmente tenha suas origens no México. Os registros mais antigos apontam o cão com o nome de techichi, no século IX, como seu ancestral, dadas as características muito semelhantes, mas é possível que ele já vivesse entre os maias, pois foram encontrados registros nas ruínas maias de ChichenItzá (Península de Yucatán) e entre as pirâmides de Cholula. O chihuahua que conhecemos hoje é muito menor que seu ancestral. Os pesquisadores demonstram que o mascote que nos alegra o dia atualmente foi cruzado com cães europeus.
Características, comportamento, caráter
O chihuahua é um animal, realmente, pequeno: o macho mede entre 15,2 e 22,9 cm de altura até a cernelha, e a fêmea mede 15,2 a 20,3 cm, embora alguns machos possam chegar a 30 cm. Normalmente, o peso dele varia entre 1,5 e 3 kg. Pode ter a pelagem comprida ou curta, com qualquer cor (preto, chocolate, creme, branco, café). A expectativa de vida é de 12 a 30 anos. Há duas variedades de chihuahua: o chamado cabeça de maçã, que é o mais comum; e o chamado cabeça de veado, que é maior do que ele. O chihuahua cabeça de maçã tem as orelhas grandes e separadas, quase sempre retas, com o corpo pequeno e a cauda girando por sobre o dorso. Já o chihuahua cabeça de veado tem a cabeça mais larga e tem um corpo mais alto e estiloso. De modo geral, é um cão muito inteligente e observador, sendo que ele sempre procura se safar de suas artes. Sendo valente e carinhoso, adora ser o centro das atenções, por isso, cuidado para não cair na rede que ele arma para você, comece a educá-lo desde o primeiro dia.
Cuide de seu pequenino!
Rações equilibradas também existem, para animais de pequeníssimo porte, então sempre o veterinário deve ser consultado. Os pelos, longos ou curtos, têm que ser penteados uma vez por dia. Na troca de pelos (geralmente, na primavera), a escovação deve ser feita duas vezes ao dia, o que o refrescará e obviamente sobrará menos pelo para recolher. Ele deve passear umas três vezes ou mais por dia, para gastar sua imensa energia, ou então ele irá latir ou morder coisas devido ao tédio. Normalmente possuem ótima saúde.
Curiosidades
Se você mora em um espaço acanhado, o chihuahua é o cão ideal para o seu aperto, mas apesar de pequeno, um exemplar puro da raça tem o mesmo preço de um cão de porte médio, não se iluda! Ele, que era sacrificado em cerimônias religiosas dos antigos povos toltecas, porque se acreditava que ele poderia guiar, em paz, as almas dos mortos para o outro mundo, não é, definitivamente, um pinscher, embora muita gente os confunda – o pinscher tem a cor preta, geralmente, e não é muito amigável, como o chihuahua. E, ainda que possam apresentar problemas nos olhos e ouvidos, além da obesidade (se a dieta não for equilibrada), podem viver até 20 anos. São mais de 40 cores oficiais da raça, permitindo-se todas as variações. Como são pouco resistentes às baixas temperaturas, mantas são excelentes para mantê-los aquecidos, além de não poderem dormir ou viver fora de casa. A cadelinha da socialite Paris Hilton era uma chihuahua (a famosa Thinker Bell), que participou de campanhas publicitárias e programas de TV. Os chihuahuas são estrelas nos filmes “Legalmente Loira” 1 e 2 (como coadjuvantes) e “Perdido pra cachorro” (desenho animado, com os papéis principais). Adoram um colo e, como não latem muito, são ótima companhia para serem literalmente ‘carregados’ para lá e para cá. O menor cão do mundo, reconhecido pelo Guiness Book, é uma chihuahua, a levíssima MiracleMilly, de Porto Rico, com apenas meio quilo de peso e tendo altura de apenas 9,6 cm, que é o tamanho da cabeça de um dogue alemão. O recorde anterior também era de um chihuahua (10,16 cm).
Ao contrário dos humanos, os gatos podem, sim, mudar o banheiro de lugar. Eles podem não conseguir adaptar as necessidades deles se você não souber observar alguns hábitos dos felinos domésticos ao não colocar as caixinhas de areia nos lugares mais adequados, que, sim, existem. Longe da comida e num lugar reservado, fora do caminho dele Assim como nenhum ser humano decente gosta de fazer as suas necessidades ao lado de sua geladeira ou até mesmo ao lado de sua mesa de jantar com o seu prato favorito lá, também o seu gato preferirá distância entre a área de sua comida e a área de suas necessidades, ou seja, o banheiro e a cozinha do gato nunca ficam no mesmo lugar. Também a caixa não pode estar obstruída nem ficar justamente no caminho em que ele frequenta nas andanças pela casa, porque gatos amam um lugar privado para suas necessidades, embora, indiscretos, adoram ficar espiando os seus humanos nas suas privadas – não gostam de palco para si, mas para seus humanos, tudo bem.
Uma caixinha em cada andar
Se você mora em uma casa com mais de um andar, facilite a vida do seu gato: faça com que a corrida ao banheiro seja menor e dê-lhe alternativas, caso ele não queira usar uma delas ou se você, sem querer, bloquear o acesso a uma das caixinhas. Imagine você mesmo, apertado, querendo usar o banheiro, e a sua esposa ou o seu marido ou alguém da casa há mais de uma hora tomando banho, sem alternativas… O gato é um animal de hábitos de higiene bem rígidos, ou seja, ele é bem limpo. Sem uma caixinha, a situação é absolutamente dramática para ele, que não sabe o que fazer. Evite pânico no animal e incômodo para você: facilite o que puder para ele ter a caixinha de areia acessível.
Caixas fechadas? Barulho e calor? Não, sossego e limpeza, por favor!
O meu gato me avisou que não quer ficar preso no banheiro, que agonia! Existem, sim, caixas fechadas, mas o seu gato pode se sentir incomodado ao não conseguir encontrar uma saída de lá. Imagine o seu incômodo ao ter que, a toda ida dele ao banheiro, ter que socorrê-lo para retirá-lo de uma caixa fechada! Você vai nos agradecer pela dica, e seu gato, muito mais. Tampouco coloque a caixa perto de aparelhos que façam muito barulho ou que transmitam calor, como máquinas de lavar ou de secar, só para citarmos dois exemplos. O barulho pode assustar o seu gato, e o calor pode intensificar o cheiro das fezes do animal, o que não é lá muito agradável para o seu gatinho, tampouco para você. Sossego e limpeza é o que todos querem, não é, mesmo?
Lhasa Apso e Shih Tzu: Você sabia que não são da mesma raça?
O Lhasa Apso é maior que o ShihTzu. Esta é a diferença física mais óbvia entre as duas raças – sim, são duas raças distintas, embora tenham aparência física bem semelhante entre si.
Embora maior, um Lhasa normalmente possui uma estrutura óssea menor, portanto, parecerá mais fino que um ShihTzu, que possui uma estrutura corporal mais sólida.
O gato Sphynx (ou gato esfinge, como alguns criadores o chamam) é curioso e energético. Tem médio a grande porte, pesando de 3 a 6 quilos. Mesmo com poucos pelos, o que deixa à mostra músculos e ossos, com a pele formando rugas, os gatos dessa raça não são frágeis, ao contrário, são muito saudáveis. Têm olhos largos em forma de limão geralmente com a cor combinando com a fina pelagem, orelhas grandes e triangulares e focinho alongado. Quando têm bigodes, estes são quebrados e esparsos. Tem barriga gorda, como se estivessem terminado uma farta refeição. São gulosos e carinhosos com os donos, com quem vivem interagindo, quase falando. São verdadeiros acrobatas, com disposição incrível para brincadeiras. São ótimos companheiros de crianças, porque não são nada agressivos, e de outros animais domésticos que tolerem gatos. Eles não são totalmente sem pelos, pois têm um casaco fino e quente que os faz sentir incrivelmente macios, como uma pele de pêssego ou de camurça ao toque. A cor da pele corresponde à dos pelos que ele deveria ter. Alguns o têm como hipoalergênico, por não ter praticamente pelos, mas eles segregam uma proteína pela saliva e pelas glândulas sebáceas que causa reação alérgica em pessoas com sensibilidade a ela.
Origens da raça
As origens são controversas: a origem específica dessa raça é desconhecida, embora gatos sem pelos tenham sido modelados em cerâmica no antigo Egito e na era pré-colombiana.No entanto, a raça atual é do século XX. Há criadores que defendem que os Sphynx teriam surgido no Canadá, outros que afirmam que eles teriam surgido nos Estados Unidos da América, outros que a raça teria sido originária da França. Os registros oficiais de gatos, em cada um desses países, tentam provar a sua origem e o ano dos primeiros exemplares, que pode estar tanto na década de 1960, quanto na de 1970 ou na de 1980. Parece ser mais aceita a origem canadense da raça. Um fato é comum na explicação de todos: a raça surgiu de gatos de rua que nasceram quase sem pelos, sendo aprimorada por cruzamentos também com outros gatos praticamente sem pelos. O nome vem da semelhança com a figura da Esfinge egípcia (que lembra um felino).
Dieta e cuidados com a saúde
Como o Sphynx queima calorias mais rapidamente por causa de sua nudez, o que diminui sua temperatura corporal, ele deve consumir uma quantidade relativamente grande de alimentos. Os petiscos, é claro, complementam bem as rações normais para gato, mas precisam ter pelo menos uma qualidade superior. Nos mercados para pets nos Estados Unidos, no Canadá e na França, até há petiscos especiais só para Sphynx, desenvolvidos para atender perfeitamente às suas necessidades nutricionais. Por não terem praticamente pelagem nenhuma, não demandam escovação, mas devem tomar banho semanalmente, porque costumam reter óleo na pele, a qual, por ser praticamente sem pelos, precisa ser constantemente hidratada. Arranhões e feridas podem ser mais graves na raça, que é de animais que sentem muito frio, daí haver necessidade de recorrer a roupas e cobertas no inverno. Patologias hereditárias como cardiomiopatia hipertrófica podem ocorrer neste animal.
Esta raça pertence à família dos grandes cães brancos da Europa Central, de origem de guardiães de manadas e rebanhos com um temperamento desconfiado e até mesmo hostil, que chegou à Itália vinda do Oriente Médio. Essa origem supõe ancestrais comuns com os cães de montanha dos Pireneus, os Kuvasz húngaros, os Tatras da Polônica, os Cuvacs eslovacos, os pastores ilíricos de Kosovo e Macedônia (embora com pelagem colorida) e os pastores da Anatólia turcos. Citado e elogiado por escritores desde o século III a. C., esse cão pastor de pelagem branca continuou a desempenhar suas funções como guardião de rebanhos sem perturbações ao longo dos séculos, sem nunca deixar os Apeninos centrais e meridionais, onde havia constituído sua própria espécie, conforme vários registros escritos e iconográficos testemunham. Em 1898, foram registrados no Libro das Origens, do Kennel Club Italiano, quatro cães pastores. Em 1924, Luigi Groppi e Giuseppe Solaro esboçaram o primeiro padrão da raça.
Até 1958, o pastor abruzês e o pastor maremano eram considerados duas raças distintas e separadas. Precisamente em 1950, foi fundada uma associação de criadores de pastor abruzês, e em 1953 nasceu uma associação para os criadores do pastor maremano. Em 1º. de janeiro de 1958, a Entidade Nacional de Cinofilia Italiana unificou as duas raças sob um único padrão, sustentando que, devido à migração dos rebanhos de uma região para outra, processo favorecido pela unificação da Itália, ocorreu uma ‘fusão natural’ entre os dois tipos de cães. A região de Maremma é uma área geográfica da Itália que faz fronteira com a Ligúria até o Mar Tirreno. Ela compreende parte do sudoeste da Toscana – Maremma Livornese e Maremma Grossetana – e parte do norte do Lácio. Atualmente, o pastor maremano abruzês é ainda largamente utilizado na proteção dos rebanhos de ataques de lobos. Para esse fim, foram criados projetos, entre os quais o da Região do Piemonte, que prevê a atribuição de espécimes bem adestrados aos pastores que os solicitam. Ao mesmo tempo, essas iniciativas visam reduzir a caça por predadores contra espécies ameaçadas de extinção.
Descrição física e temperamental
O maremano abruzês tem a cauda presa baixa e que se estende para além do jarrete, estando quase sempre inclinada (se o cão está em repouso), mas ele a sustenta ereta, na linha do dorso, quando o cão está em alerta ou excitado. O branco uniforme é a cor que o distingue. Toleram-se os tons de marfim ou laranja pálido, desde que discretos. A pelagem é muito abundante, longa, bastante áspera ao toque. Uma leve ondulação é tolerada. O subpelo é abundante durante a estação fria. Os olhos não são grandes em relação ao tamanho do cão, tendo coloração ocre ou castanho escuro, com a rima palpebral (espaço entre as pálpebras) amendoada. As orelhas pendem do alto da cabeça, em forma de “V”, mas têm muita mobilidade. A cabeça é grande e achatada, de forma cônica, lembrando a cabeça de um urso branco. O crânio é largo. Não é incomum encontrar amostras que excedam em muito a altura e o peso definidos pelo padrão, que são: altura das patas à cernelha do macho: 65 a 73 cm; e da fêmea: 60 a 68 cm; peso ideal do macho: 35 a 45 kg; e da fêmea: 30 a 40 kg. Como testemunhado pelo escritor romano Columela no primeiro século, a pelagem branca desses é apreciada desde os tempos antigos, pois evita que os pastores confundam o cão com um dos predadores durante os ataques de lobos ao entardecer. Alguns anos depois, o filósofo Varrão acrescentou que o cão pastor é grande, branco, com olhos e lábios pretos, e que, quando vistos no escuro, as orelhas cortadas o fazem parecer um leão. É um cão com um temperamento muito forte, confiante e independente, como a maioria dos cães de trabalho. E, como cão pastor, ele mostra um apego profundo ao dono, a quem ele vê como ponto de referência. Parece ser tímido e desconfiado para com estranhos, embora não expresse uma disposição excessivamente agressiva: uma característica da raça é a de se apresentar como um animal com um comportamento sóbrio e basicamente mais comedido do que o de outros cães. É também um cão que presta muita atenção aos detalhes e ao ambiente circundante.
Cuidados e Precauções
O pastor maremano abruzês é historicamente um cão muito rústico, capaz de resistir a doenças, frio e mau tempo. Apesar do seu tamanho, não é incomum encontrar cães desta raça com mais de 10 anos de idade, graças à sua resistência natural. Ele não requer cuidados especiais, mas por ter pelos longos, necessita de escovação esporádica da pelagem e, por estar sujeito a parasitas, necessita de controle habitual antiparasitário. Os criadores afirmam que esse cão precisa de treinamento especial, muito mais atencioso do que com outras raças, com base em uma pedagogia canina feita mais de interações entre homem e animal do que coerção física e verbal. Esse aspecto pode tornar a relação com o cão cansativa, mas ao mesmo tempo pode ser um parâmetro para testar a sua inteligência. Os maremanos abruzeses respondem mais a comandos de chamamento (verbais) do que com ações (gestuais). Comparada com outras raças, que percebem a figura humana no comando como dominante, esta possui um temperamento mais independente, razão pela qual sua educação requer um maior comprometimento do homem: isso também se deve à seleção artificial secular que moldou a genética comportamental do animal, concentrando-se mais no desempenho de tarefas de guarda e defesa e menos no contato com seres humanos, além de se adaptar a um ambiente em que indivíduos estrangeiros são percebidos como intrusos ou perigosos. É por isso que pode ser difícil estabelecer um relacionamento hierárquico por parte do mestre humano. No entanto, isso não implica que esta raça de cão não seja muito adequada como animal de companhia; o pastor maremano abruzês, de fato, embora se mostre alheio à submissão, se bem educado e bem inserido no contexto familiar, consegue estabelecer um relacionamento emocional intenso e um entendimento muito profundo com seus “comandantes”.
Difusão da raça
A área de maior difusão desta raça é bastante vasta: de fato, vai da província de Grosseto (até o alto Lácio, passando pela Úmbria, pela região de Marches, por toda a região de Abruzzo, pela região de Molise, pelos Apeninos da Campânia e pelo norte da Apúlia. Em 2008, 658 filhotes foram matriculados nos livros genealógicos da Entidade Nacional de Cinofilia Italiana, enquanto em 2010 houve 710 novos registros. Esse aumento continuou nos anos seguintes, a ponto de que em 2013 os filhotes matriculados na Entidade Nacional de Cinofilia Italiana se tornassem 801 e, em 2015, o número subisse para 1019. Além da península italiana, os cães pastores maremanos abruzeses também são usados como guardiães de rebanho na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos. Em 2006, em Warrnambool, na Austrália, foi iniciada a primeira experiência de proteção de pinguins contra ataques de raposas, usando cães pastores maremanos abruzeses. Em 2010, este projeto foi premiado com o Prêmio a Cuidados Assistenciais do Governo Australiano.