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  • Como tratar a obesidade do seu cão

    Como tratar a obesidade do seu cão

    Se alguém disser que obesidade é uma doença, não estará ofendendo pessoas ou animais gordinhos. E que tipo de doença é? Uma doença nutricional. E cães também podem ser acometidos por essa doença.

    O que define a obesidade é o excesso de gordura corporal. Ela é um problema predominante em animais de estimação criados em casa, não nos encontrados nas ruas. Nos EUA, por exemplo, segundo uma pesquisa de 2018, de uma associação para a prevenção de obesidade em animais de estimação, revelou que 56% deles tinham excesso de peso. Quais as consequências da obesidade para os cães?

     

    Efeitos adversos

    Os efeitos adversos à saúde dos cães podem ser sérios e até reduzir a vida útil do animal, mesmo que ele só esteja moderadamente acima do peso. Ela pode estar associada a vários problemas de saúde importantes, como diabetes, doenças cardíacas e artrite. O melhor, então, é manter um peso corporal saudável para seu animal de estimação, para melhorar a qualidade vida geral dele.

                

    Há raças com maiores riscos de se tornarem obesas?

    Não há uma raça específica que apresente predominantemente o problema, mas cães que são superalimentados, os que não conseguem se exercitar ou que acabem retendo, por tendência, gordura corporal, estes têm maior risco de se tornarem obesos.

    Quanto à questão da idade ou de outra condição, podemos indicar que a faixa etária em que é mais comum a obesidade é entre 5 e 10 anos, sendo que a castração e a condição de viverem muito tempo em ambientes fechados favorecem também a obesidade. 

     

    Os sintomas

    Um cão acima do peso apresente os seguintes sinais básicos ou sintomas:  ou sinais básicos:

    • A diferença numérica (para mais) manifesta na balança quanto aos quilos;
    • A gordura corporal excessiva, por exemplo, com a ocorrência de nódulos de gordura;
    • Falta de vontade ou até incapacidade de se exercitar;
    • Medição de índice de condição corporal alto.

     

    As causas

    Várias são as causas da obesidade nos cães, sendo a mais comum o desequilíbrio entre a ingestão e o uso de energia, ou, em outras palavras, o cão consome mais calorias do que consegue gastar. 

    1. Desequilíbrio na velhice

    Na velhice, observa-se também uma diminuição normal na capacidade de um cão se exercitar, devido a problemas articulatórios e/ou a outras condições, o que colabora para esse desequilíbrio energético.

    2. Guloseimas ministradas por humanos

    Os tutores e pessoas que oferecem alimentos aos cães podem agravar a condição ao oferecerem alimentos com alto teor calórico, guloseimas frequentes e sobras de mesa. 

    3. Hipotireoidismo

    Entretanto, há outras causas comuns, que são hipotireoidismo, insulinoma, hiperadrenocorticismo (a chamada  Síndrome de Cushing) e a castração. 

    O hipotireoidismo é o funcionamento deficiente da glândula tireoide, que se localiza no pescoço do animal. Há um desregulamento na produção de hormônios, ou seja a tireoide baixa a produção de hormônios que regulam a energia do pet. Além do ganho de peso, o animal pode apresentar letargia, fraqueza, feridas, queda de pelos e depressão. Para melhorar a condição do cão com hipotireoidismo, é necessário que haja a reposição de hormônios, algo que costuma durar a vida toda do animal. É um problema que acomete geralmente cães adultos, que o desenvolvem a partir de componentes genéticos, havendo predominância do problema nas raças labrador, goldenretriever, beagle e cocker. Dietas especiais para cães com hipotireoidismo são também geralmente prescritas.

    4. Insulinoma

    Insulinoma é um tumor maligno, que normalmente se encaminha para metástase. É uma doença gravíssima, mas rara. A tendência é de se manifestar em raças de médio e grande porte, de meia idade ou idosos, com maior risco para as raças pastor alemão, boxer, poodle, setterirlândes, collie e fox terrier.

    5. Síndrome de Cushing

    O hiperadrenocorticismo, conhecido também como Síndrome de Cushing, tem relação direta com as glândulas endócrinas (excesso de produção de cortisol) e é também doença mais comum em cães de meia idade e idosos, acometendo com maior incidência animais pequenos. Como a doença provoca apetite exacerbado e prostração, com atrofia muscular, o cão fica muito tempo sem exercício e acaba se tornando obeso.

    6. Castração

    Nem todo cão castrado acaba ficando obeso, mas a castração pode ocasionar, sim, obesidade, devido a mudanças hormonais que podem tornar o cão mais calmo, sem muita energia para exercício, algo que, se acompanhado de alimentação não muito vigiada, pode levar à obesidade.

     

    Diagnóstico

    Como verificar se o cão é obeso? Antes, é preciso esclarecer que estar um pouco acima do peso, ou um pouco gordo, não significa estar obeso.

    A obesidade é diagnosticada medindo-se o peso corporal do cão, medição cujo resultado deve levar a um escore de condição corporal (ECC), que envolve a avaliação da quantidade de gordura no corpo.

    Normalmente, o veterinário examinará o cão sentindo as costelas, a região lombar, a cauda e a cabeça. Ele fará medições e comparará os dados com o padrão da raça.

     

    O que é ser um cão obeso

    Ser obeso para um cão significa ter um excesso de peso corporal de aproximadamente 10 a 15%. Existe um sistema de pontuação para a obesidade que tem até 9 pontos, no qual os cães obesos são os que apresentarem condição corporal acima dos 7 pontos.

     

    Tratamento da obesidade em cães

    A perda de peso deve ser gradual e sustentável a longo prazo. Só há dois métodos universalmente conhecidos e óbvios: reduzir a ingestão de alimentos e aumentar a atividade física para o animal.

     

    Dieta

    O veterinário que cuida do animal pode ajudar a criar um plano de dieta, com horário de alimentação e ingestão diária recomendada de calorias.

     Alimentos para perda de peso para cães ricos em proteínas e fibras alimentares, mas com baixo teor de gordura, são normalmente recomendados, uma vez que as proteínas estimulam o metabolismo e o gasto de energia.

    A proteína também ajuda a proporcionar uma sensação de saciedade, para que seu cão não sinta fome novamente logo após comer. A fibra alimentar também ajuda os cães a se sentirem saciados depois de comer, mas, diferentemente das proteínas, contém pouca energia.

     

    Exercício

    Aumentar o nível de atividade física do seu cão é vital para a perda de peso bem-sucedida. Tente passar com ele com a coleira por pelo menos 15 a 30 minutos, duas vezes por dia e brincando com ele para estimulá-lo a se movimentar, com jogos de pegar objetos, por exemplo.

    IMPORTANTE: condição para o exercício!

    Antes de iniciar um regime de exercícios , verifique com seu veterinário se o seu cão está livre de condições relacionadas à obesidade que podem dificultar o exercício, como artrite ou doenças cardíacas.

     

    Vida e Gestão

    O tratamento de acompanhamento da obesidade inclui a comunicação regular com o veterinário, o monitoramento mensal do peso do seu cão e o estabelecimento de um programa de manutenção de peso a longo prazo, uma vez atingido o índice ideal de condição corporal do seu cão.

    Com um firme compromisso com o peso saudável do seu cão, você pode se sentir confiante de que ele está se sentindo melhor.

     

  • Bacon ou carne gordurosa, posso dar?

    Bacon ou carne gordurosa, posso dar?

    Por que seu cachorro não pode comer ‘bacon’? Bem, alimentos ricos em gordura, como ‘bacon’, presunto ou restos de carne com gordura, podem causar pancreatite em cães. E como essas carnes também costumam conter alto teor de sal, elas podem causar dores de estômago e, em casos extremos, fazer com que os cães bebam muita água, provocando inchaço em seu estômago, o que pode ser fatal a eles. Guarde as carnes gordurosas para si e fique com as opções mais magras para o seu cão.

  • Biscoito de banana para cães

    Biscoito de banana para cães

    Ingredientes:

    1 ovo;

    2 bananas-prata;

    2 colheres (das de sopa) de mel;

    2 xícaras (das de chá) de aveia em flocos finos.

    Acessórios:

    Talher (colher ou garfo), espátula, cortadores em formatos desejados (como o de um osso, por exemplo – encontrados em lojas de ingredientes para festas), tigela para misturar os ingredientes, forma para levar ao forno.

    Modo de fazer:

    Amasse as bananas (com um talher), misture os ingredientes com espátula ou com as mãos, até que a massa fique homogênea e forme uma bola. Sove a massa até que ela fique com o formato de um disco achatado. Aplique os cortadores, retire os biscoitos crus formados e coloque-os na forma.

    Se houver sobras da massa, elas podem ser conservadas em geladeira, embrulhadas em papel-filme, durante 15 dias – servirão para outra oportunidade que você queira fazer novos biscoitos.

    Em um forno pré-aquecido (geralmente, cinco minutos são suficientes), coloque os biscoitos úmidos para assar em uma temperatura de 200oC por 20 minutos; depois desse tempo, reduza a temperatura para a mínima aceitável pelo marcador do forno (sem apagar a chama, é claro) e deixe assar os biscoitos por mais 10 minutos, ou até que eles estejam dourados e secos (verifique-os no forno, não abandone os biscoitos lá, porque podem ficar dourados demais ou queimar). Não se preocupe: a banana já é doce, mas o açúcar nela contido é mínimo, não causando mal nenhum ao animal.

    Mas a lembrança é eterna: petiscos não são a alimentação principal. 

     

  • Posso dar leite para o meu pet?

    Posso dar leite para o meu pet?

    Você pode ter colocado um comprimido dentro de um pedaço de queijo para uma ocasião em que seja necessário administrar um remédio que ele não comerá espontaneamente, certamente acreditando que está fazendo o melhor para seu animalzinho de estimação, mas os cães não são realmente feitos para processar produtos lácteos de vaca. Eles não têm a enzima para quebrar o açúcar do leite e, enquanto alguns cães são mais capazes de lidar com laticínios do que outros, muitos cães são intolerantes à lactose. Os laticínios podem causar vômito, diarreia ou levarem a doenças gastrointestinais. O alto teor de gordura pode levar à pancreatite, como também ocorre com carnes gordurosas. Não compartilhe seus laticínios com seu cão. Sobrará mais sorvete para você!

  • Alimentação para o seu pet!

    Alimentação para o seu pet!

    Será que cachorro pode comer a comida de gente? Para evitar qualquer problema, o melhor é sempre fazer algo especialmente para eles, e foi o que foi demonstrado no episódio 6 do Manual Pet (clique aqui), quando  fizemos uma receita de um biscoito para cachorro.

    É algo simples, barato e pode ajudar nestes tempos de quarentena – também em tempos mais normais. Obviamente, não é só o biscoito especial feito para os cães que pode ser dado como alimento, já que, com moderação e sabendo o que se está dando ao animal, alguns alimentos in natura e algumas receitas de alimentos humanos podem ser compartilhadas, na devida medida, com os cães.

     

    Você sabe o que pode e o que não pode dar como alimento a seu cão ou gato?

    Não é nada incomum humanos darem algo de seu alimento a seus animais de estimação.

    Como devemos sempre buscar a melhor orientação, cabe sempre procurar conhecer quais alimentos são adequados e quais não devem ser nunca dados aos pets, porque há alimentos que podem até matar o animal.

    Sim, e isso tem o significado exato do termo ‘matar’, sem nenhum exagero. Certas substâncias não são digeridas pelos animais, são verdadeiros venenos para eles.

     

    Além da ração

    Os donos podem achar monótono demais um ser que eles amam ficar sempre comendo a mesma coisa, ou seja, a mesma ração. Só que normalmente a ração já fornece todos os ingredientes necessários para que o animal tenha uma vida saudável.

    De vez em quando, algum alimento humano pode até ser introduzido à dieta do animal, mas, para isso, deve-se ter a adequada orientação.

    O importante é saber que a ração é insubstituível. Isso significa que outros alimentos são apenas complementos, algo como petiscos, para o pet, nunca uma refeição balanceada e completa, como é a ração.

    Se o animal apresentar algum tipo de alergia a um componente de uma determinada ração, o melhor é procurar um veterinário que possa orientar quanto à melhor ração, com componentes nutricionais que atendam às necessidades do animal, sem o incomodarem com o problema da alergia. Há, inclusive, veterinários que conhecem muito bem determinadas raças, alguns até são criadores e sabem muito especificamente o que pode servir melhor ao bichinho.

     

    Alimentos simples, sem tempero

    Uma das frutas mais apreciadas pelos pets é a banana. Cortada em pequenos pedaços, vai bem como petisco (aliás, vai muito bem). Não se preocupe, que eles não comem as cascas, no caso de roubarem da fruteira alguma banana (experiência com o Ian, o cocker branco e laranja que aparece em alguns episódios do Manual Pet: ele roubou duas da fruteira e conseguiu comê-las sem tocar nas cascas! E o mais engraçado: ele já é um senhor de 13 anos, mas continua aprontando!).

    Uma segunda fruta, saborosa e que também vai bem, se cortada em pedacinhos, como petisco, é a manga. Notem: pequenas quantidades, sempre, mas jamais manga verde. A preocupação com o caroço existe, principalmente para animais que gostam de ficar roendo tudo. Sempre é bom alertar: os humanos não devem permitir o acesso dos pets aos caroços das mangas – assim como as cascas de banana, nunca se sabe o que eles aprontarão.

    A terceira fruta permitida é a melancia – SEM SEMENTES. E deixamos claro para quem tem preguiça de limpar a melancia de suas sementes: se os humanos não as comem, por que deveriam achar que seus pets as ingeriram?

    Uma folha que pode ser ministrada e que é ótima para cães com problemas digestivos é a alface, que pode ser ministrada junto com a ração, picada e sem absolutamente nenhum tempero. Um apaixonado por cães e que às vezes faz uns biscoitinhos para eles sempre adverte que a quantidade de sal  para uma salada humana não se coaduna jamais com um animal que tenha uns 5 a 15 quilos apenas. O mal que um tempero pode fazer a seu pet  pode ser enorme. Então, nada de temperos quando der qualquer alimento humano a seu cão.

    A maçã, sem as sementes, também é ótima fruta.

    Os tomates, apenas os vermelhos, bem maduros, e sem sementes. Os verdes jamais, porque contêm uma toxina presente nas partes verdes da fruta, chamada glicoalcalóide, absolutamente danosa, em qualquer quantidade, aos pets. Também jamais dar tomates com temperos. Cozidos são o ideal, servindo como petisco, sendo que mesmo quantidades razoáveis não fazem mal ao seu pet, mas evite substituir uma refeição balanceada por apenas tomates.

    Uvas jamais: uma quantidade muito pequena, como somente 6 uvas (sic) podem causar insuficiência renal aguda no seu pet.

    Cebola é extremamente indigesta para os pets: o tiossulfato presente nas cebolas é tóxico para os animais, que podem desenvolver  anemia.

    Finalmente, a fruta talvez mais letal é o abacate. Em quantidades razoáveis, pode levar a um desarranjo intestinal grave e até à morte do animal.

     

    Os alimentos processados

    Ah, mas não pode chocolate?

    Não, não e não.

    Se humanos podem ser chocólatras, cães jamais podem chegar perto de chocolate. A teobromina, principal componente desse alimento processado, não é digerida pelos pets. A dose daninha é a de 100 a 150 miligramas por quilo de seu peso corporal, mas não se deve nem começar a gerar o hábito.

    O leite, outro alimento processado que curiosamente alguns ministram a animais, especialmente a filhotes, não é aconselhável, porque os pets não conseguem digerir a lactose, que é praticamente a alma do leite e de seus derivados, a qual pode causar-lhes, entre outros problemas digestivos, diarreia.

    E aquele pedaço de pizza? Da última vez, ele passou bem, não aconteceu nada! Só que é bom saber que isso nem sempre pode acabar bem. Prevenir é sempre melhor do que remediar, porque nem sempre é possível remediar. Alimentos processados, especialmente os comprados já para imediato consumo, contêm temperos, que não são bem assimilados pelo organismo dos pets.

    Na dúvida sobre alimentação, a consulta ao veterinário é sempre o melhor caminho. Seja um dono responsável, procure a orientação devida, sempre!

  • Passeando e brincando com cães na quarentena

    Passeando e brincando com cães na quarentena

    Para os donos de gatos, cuja maioria não sai para passear, a situação não será particularmente difícil no que diz respeito a sair na rua com ele – tudo o que você precisa fazer é fornecer ao seu gato alimentos e acesso à caixa de areia, além de um enriquecimento ambiental (veja nossa matéria a respeito – clique aqui). Mas o que fazer com o cachorro em época de quarentena?

    Se você tiver a oportunidade, caso não queira você mesmo fazer o passeio, peça a alguém conhecido ou a um passeador profissional para passear com o cachorro ou deixe-o aos cuidados de alguém da família ou amigos até que você possa fazer caminhadas novamente. Sempre com os devidos cuidados principalmente para com você e as demais pessoas envolvidas, pois, como veremos, os cães não são afetados pela doença nem a transmitem.

     

    A solidariedade segundo o exemplo da Polônia

    Na Polônia, por exemplo, se um tutor não tiver ninguém por perto para quem possa confiar os cuidados do cão ou pedir ajuda para passear com ele, foram criados grupos em redes sociais, um deles com o curioso nome de “Cachorro na época do corona”, cujos membros oferecem ajuda para passear com o cachorro; em algumas cidades daquele país, há também grupos de apoio, como o “mão visível”, para esses casos.

    Aqui estão algumas regras que os membros do grupo “Cachorro na época do corona” nos lembram. Lembre-se deles quando deixar o cachorro aos cuidados de outra pessoa que o conduzir no passeio.

    1.       Evitar contato com o ser humano

    Evite o contato com a pessoa para quem você passa o cão, de preferência coloque seu animal de estimação do lado de fora da porta com a guia e a coleira, de preferência higienizadas.

    1.       Confie a alguém com proteção

    A pessoa que passear com o cachorro deve usar luvas e evitar tocá-lo.

    Uma boa solução é colocar uma fita vermelha no cachorro, que é um sinal de que o tutor, por várias razões, não deseja que ele seja abordado ( você pode ler mais sobre as fitas de identificação, clique aqui).

    1.       Distância

    Mantenha uma distância mínima de um metro de outras pessoas.

    1.       Horário mais adequado

    Tente sair de madrugada quando houver poucas pessoas nas ruas – de manhã cedo e tarde da noite.

    1.       Sacos

    Colete excrementos de cães nos saquinhos adequados.

    1.       Higiene

    Lave bem as mãos depois de voltar – esfregue-as por, pelo menos, 20 segundos.

    1.       Se enfermo ou idoso com dificuldades, não saia

    Se você estiver doente, fique em casa! Peça ajuda à sua família, amigos ou vizinhos para passear com o cachorro. Você, doente ou idoso com problemas, é mais suscetível a algo que, com imunidade baixa, pode atacá-lo, como esse terrível vírus.

    1.       Máscaras

    Não use uma máscara para cães. Eles não representam perigo para as pessoas. 

    Resumindo: não entre em pânico! Se você precisar passar por quarentena, aproveite a oportunidade para seu cão ou gato ficar com você ou com outras pessoas até que este pesadelo diminua.

     

    Gasto de energia entre quatro paredes

     Se a caminhada for possível apenas de forma limitada devido a quarentena ou a toques de recolher (não devemos nos esquecer de que em alguns lugares as coisas são mais radicais), tente manter seu cão ocupado com as brincadeiras que desafiam os sentidos e a capacidade de resposta de seu cão. Por exemplo, faça os seguintes truques que você pode treinar com seu cão (dicas da treinadora de cães Anja Petrick, da Alemanha, testadas por ela neste duro período de quarentena naquele país e que funcionaram).

    Truque 1: Girar

    O objetivo do truque é que o cão responde ao comando “Girar!” uma vez.

    Processo:

    • Tenha guloseimas em sua mão em uma quantidade generosa – seu cão deve apreciá-las; do contrário, a brincadeira iniciará mal.
    • Guie o cão numa trajetória em círculo atraindo-o com a insinuação de que vai lhe dar a guloseima.
    • Verifique se a trajetória em círculo é grande o suficiente, especialmente para raças maiores e que ainda não têm um treinamento sobre isso.
    • Se o truque funcionar bem com guloseimas, retire-as aos poucos e continue trabalhando com sinais manuais apenas.
    • Gradualmente, deixe o sinal manual “diminuir” até que seja suficiente apenaso comando com apenas um dedo associado ao comando verbal “girar”.

    Esse truque também é bom para cães mais velhos, os quais costumam ser menos ativos. Para cães com movimentos mais rígidos, certifique-se de que o círculo esteja num tamanho adequado a eles (a medida é o cansaço deles: se cansarem demais, reduza o diâmetro do círculo imaginário) e que os cães girem lentamente para que não se machuquem.

    Truque 2: Desafio do focinho

    O objetivo do truque é que o cão coloque o focinho em um círculo que é formado com os dedos do tutor.

     Processo:

    • Forme um “L” com o polegar e o indicador.
    • Atraia o cão com guloseimas para este “L” para que o focinho dele acabe repousando sobre os dedos.
    • Agrade o cão exatamente nessa posição.
    • Atraia o animal reduzindo as guloseimas a cada nova vez.
    • Aumente a distância até o cachorro e corra apenas um passo; depois, cada vez mais longe, dê o comando para ele colocar o focinho no ‘L’ formado por seus dedos.


    Truque 3: Desenrolar o tapete

    O objetivo do truque é que o cão abra um tapete enrolado e se sente nele.

    Processo:

    • Enrole o tapete e coloque nas voltas enroladas algumas guloseimas.
    • Mostre ao cão a primeiro camada enrolada e incentive-o a cutucar o tapete para que ele possa ser estendido (desenrolado).
    • Se isso der certo, vá reduzindo as guloseimas até que exista apenas uma escondida no tapete no final.

    Se você quiser que o cachorro se sente ou se deite no tapete, no fim, crie esse truque de cabeça para baixo:

    • Coloque o tapete no chão e deixe o cachorro sentar-seou deitar-se nele.
    • Se o cachorro fizer isso sozinho, assim que vir o tapete, enrole o tapete por apenas duas voltas, para que o cão apenas dê uma cutucada uma vez para que o tapete seja desenrolado, então dê o comando “Sentar!” ou “Deitar!” (ou qualquer forma de imperativo a que você tenha acostumado seu cão: “Senta”, “Sente”, etc.
    • Continue a sequência de enrolar, desenrolar, sentar-se, deitar-se quantas vezes conseguir e quantas seu animal conseguir reproduzir.
  • Páscoa

    Páscoa

    A Páscoa está chegando, e os chocolates estão em todas as prateleiras de lojas e supermercados. E perdoem-me os publicitários e fabricantes: todos os seus apelos de vendas nunca podem ser direcionados para animais domésticos.

     

    Chocolate não é diversão para animais

    Se o chocolate da Páscoa é divertido para crianças e pais, é muito perigoso para a maioria dos animais, principalmente cães e gatos . Apesar dos avisos, todos os anos o centro de controle de envenenamentos na França, por exemplo,onde se iniciou a tradição moderna de distribuir ovos de chocolate, recebe uma série de telefonemas de donos de cães e gatos muito aflitos porque os seus amigos peludos enfiaram o focinho em algo que tinha os dizeres ‘chocolate’ na embalagem.

     

    Por que o chocolate é tóxico para alguns animais?

    O chocolate é feito a partir de grãos de cacau, os quais contém teobromina e cafeína, substâncias encontradas em sobremesas à base de chocolate. Se para nós esses ingredientes não são prejudiciais (a menos que você tenha um ataque hepático por comer muito chocolate!), eles o são para animais de estimação. O chocolate pode ser mortal para cães, gatos, ratos, papagaios ou cavalos. A teobromina estimula seu sistema nervoso, e o metabolismo desses animais não pode eliminá-lo.

    Quais os riscos envolvidos na ingestão indevida de chocolate?

    Se o animal ingerir muito chocolate, as consequências para sua saúde podem ser catastróficas. Ele causa vômitos, diarréia, convulsões, uma aceleração séria da frequência cardíaca, podendo levar a um ataque cardíaco e, na pior das hipóteses, à morte do animal.

    Se acontecer uma ingestão (não de um tiquinho, mas de algo como metade de uma casca de ovo de Páscoa de 150 g, você deve ligar imediatamente para um centro de controle de zoonoses ou para o seu veterinário, a fim de obter instruções. Observe, no entanto, que a maioria desses locais está fechada nos finais de semana e feriados. Restam os plantões de hospitais veterinários, normalmente encontrados apenas em grandes centros urbanos.

     

    Tratamento de emergência

    Se o seu animal ingeriu chocolate nas últimas 2 horas, você ainda pode induzi-lo ao vômito, porque a digestão não terá ainda iniciado. Para fazer isso, faça-o engolir uma colher de sopa de sal e despeje água em sua boca.

     

    Quanto chocolate é perigoso para um cão ou um gato?

    Quanto mais teobromina no chocolate, mais tóxico é para os animais. O mais perigoso é, portanto, o chocolate preto, que é mais concentrado, em seguida, o chocolate ao leite e, finalmente, o chocolate branco; todavia, nenhum está isento de teobromina, todos são perigosos.

    Não há, na realidade, uma precisão absoluta, porque tudo depende de vários fatores (idade, raça, porte, quantidade ingerida, se houve possibilidade de indução ao vômito, tempo decorrido desde a ingestão, associação com outras substâncias, como no chocolate com licor, só para ficarmos em alguns itens).

    Agora, a dose letal é de normalmente de 63 gramas de chocolate amargo sem açúcar para um cão de 10 kg ou 670 gramas de chocolate ao leite. Preste atenção especial ao chocolate preto.

    Observe também que raças de cães braquicefálicos, ou seja, com focinho achatado (como o Pug, o Boxer, o Buldogue,o Bullmastiffe assemelhados), são mais sensíveis do que as outras a problemas respiratórios e cardíacos, portanto, mais sensíveis à intoxicação por chocolate.

     

    Sintomas da toxicidade

    Os sintomas de toxicidade do chocolate incluem batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, tremores, convulsões ou hiperatividade extrema. Se você estiver vendo algum ou alguns deles, entre em contato com seu veterinário imediatamente.

     

    Cuide do seu bichinho e EVITE chocolate

    Lembre-se sempre de que a saúde do seu animal de estimação deve ser a prioridade para você e para ele. Se você realmente o estima deve levar isso muito a sério. Com letras maiúsculas (gritando, portanto): DEFINITIVAMENTE, PARA ANIMAIS, CHOCOLATE NÃO!

     

  • Dez alimentos ou grupos de alimentos que são ruins para cães

    Dez alimentos ou grupos de alimentos que são ruins para cães

    Você provavelmente deseja compartilhar toda a sua comida deliciosa com seu filhote peludo, principalmente se ficar muito em casa com ele. Afinal, quem pode resistir àqueles olhos de cachorrinho implorando por um pedaço de carne? Mas calma: você pode causar problemas ao seu pet. Às vezes, ser um bom pai de cachorro também é saber quando dizer “não”. Alguns alimentos são simplesmente ruins para os cães e podem causar todos os tipos de problemas de saúde. Mesmo que seu cão tenha ingerido esses alimentos no passado sem problemas, eles podem estar causando problemas sérios dos quais você talvez não esteja ciente. Aqui estão alguns alimentos que você nunca deve dar como alimento a cães, não importa o quanto eles implorem.

     

    O primeiro é bem conhecido: chocolate

    No topo da lista de alimentos ruins para cães está o que você provavelmente já ouviu falar com mais frequência: chocolate. A teobromina, principal componente do chocolate, não é prejudicial aos seres humanos, mas é tóxica para os cães. Ela é encontrada em todos os tipos de chocolate, mas especialmente no chocolate escuro e no chocolate crocante. Pode causar vômito, diarreia e sede excessiva, mas, no extremo, pode causar arritmia cardíaca anormal, convulsões, tremores ou morte. Guarde esse tipo de doce para você mesmo(a).

     

    Segundo alimento proibido: ‘bacon’ e carne gordurosa

    Por que seu cachorro não pode comer ‘bacon’? Bem, alimentos ricos em gordura, como ‘bacon’, presunto ou restos de carne com gordura, podem causar pancreatite em cães. E como essas carnes também costumam conter alto teor de sal, elas podem causar dores de estômago e, em casos extremos, fazer com que os cães bebam muita água, provocando inchaço em seu estômago, o que pode ser fatal a eles. Guarde as carnes gordurosas para si e fique com as opções mais magras para o seu cão.

     

     Alimentos salgados nem pensar

    Você já deve ter ouvido falar que pipoca e biscoitos são ruins para cães, mas esse geralmente será o caso se esses alimentos estiverem salgados. O sal pode causar uma condição chamada envenenamento por íons sódio, sem mencionar a sede ou a micção excessiva. Os sintomas de comer muito sal podem incluir vômitos, diarreia, alta temperatura corporal e convulsões, além de inchaço, como também ocorre com o ‘bacon’. O sal pode ser fatal; portanto, mantenha-o num nível absolutamente mínimo nos alimentos que você compartilha com seu filhote, ou simplesmente  não os tempere com sal.

     

    Temperos não caninos: alho e cebola

    Essa combinação destes dois ingredientes não apenas permite que um dragão respire, nos contos de ficção, como repele os vampiros, mas estes ingredientes picantes são péssimos para os cães. Eles podem realmente destruir os glóbulos vermelhos de um cão, levando à anemia, se consumidos em grandes quantidades. Difícil às vezes retirá-lo de um alimento que queremos – digamos – dividir com nosso cão, considerando também que uma dose pequena pode não causar muito dano. O problema é que uma dose grande ou pequenas doses regulares podem levar ao envenenamento. Os sintomas podem incluir fraqueza, vômito, falta de ar e perda de interesse pela comida. Mantenha o mau hálito causas por esses dois temperos apenas para si mesmo, por favor, porque os cães não merecem sofrer por conta deles!

     

    Leite, queijo, sorvete e outros produtos lácteos

    Você pode ter colocado um comprimido dentro de um pedaço de queijo para uma ocasião em que seja necessário administrar um remédio que ele não comerá espontaneamente,certamente acreditando que está fazendo o melhor para seu animalzinho de estimação, mas os cães não são realmente feitos para processar produtos lácteos de vaca. Eles não têm a enzima para quebrar o açúcar do leite e, enquanto alguns cães são mais capazes de lidar com laticínios do que outros, muitos cães são intolerantes à lactose. Os laticínios podem causar vômito, diarreia ou levarem a doenças gastrointestinais. O alto teor de gordura pode levar à pancreatite, como também ocorre com carnes gordurosas. Não compartilhe seus laticínios com seu cão. Sobrará mais sorvete para você!

     

    Carne, peixe e ovos crus

    Aqui, há uma controvérsia, pois muitos veterinários enxergam benefícios para a saúde de seus pacientes mudando para dietas à base de carne crua, que proporcionariam aos animais peles e pelos mais saudáveis, dentes mais limpos e digestão mais fácil. Alguns veterinários recomendam cozinhar alimentos crus para matar bactérias e parasitas que podem ser prejudiciais aos cães. A maioria dos veterinários e o órgão responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos EUA, a poderosa FDA, ainda desencorajam a alimentação de carne crua para cães, porque podem provocar infecções por salmonela ou pela bactéria Esterichiacoli, que provoca colite e gastrite em humanos e cães. A maioria dessas infecções ocorre em cães cujos sistemas imunológicos já estão comprometidos, mas pode ser difícil dizer se o sistema imunológico do seu cão está completamente saudável. 

    Já ovos crus têm enzimas que podem causar problemas de pele em cães, e peixes crus podem esconder parasitas que causam doenças fatais. Existem riscos para uma dieta baseada nesse tipo de alimento cru que você precisa pesar contra os benefícios alegados, antes de decidir experimentá-la. Esses riscos podem ser reduzidos através do congelamento e da preparação adequada, mas você precisa aprender a lidar adequadamente com alimentos crus antes de oferecê-los a seu cão.

    O importante é entender que não é absolutamente seguro correr para a mercearia, comprar carne crua e jogá-la na tigela do seu cão ou permitir que ele roube carne não preparada da sua pia ou do lixo. Se você está planejando mudar para uma dieta crua para seu cão, precisa aprender sobre a preparação adequada dos alimentos, para que o risco de infecção bacteriana ou parasitária possa ser minimizado, então, saiba sobre a quantidade apropriada para alimentar seu cão e leve em consideração a saúde geral dele. Pesquise e compreenda os riscos e mantenha-se informado; caso contrário, seu cão pode acabar ficando muito doente!

     

    Doces, chicletes, pasta de amendoim e bolos

    O verdadeiro culpado quando se trata desses doces é um ingrediente chamado xilitol. Isso causa um aumento de insulina no corpo do seu cão, que pode levar a uma queda no açúcar no sangue e na insuficiência hepática. Os sintomas incluem letargia, vômito, perda de coordenação, convulsões e, eventualmente, morte. Vários desses alimentos, especialmente a pasta de amendoim, às vezes são feitos sem xilitol; portanto, verifique a lista de ingredientes em seus alimentos antes de compartilhá-los com seu cão.

     

    Uvas “in natura” e passas

    Este é um caso de alimentos perigosos que podem facilmente enganar você, pois seu cão provavelmente comeu algumas uvas ou passas sem problemas. Mas é um hábito arriscado. Uvas “in natura” e passas são conhecidas por causar insuficiência renal em cães. Os rins do seu cão podem começar a apresentar insuficiência, o que lhe provocará vômitos e letargia e, eventualmente, pode levá-lo à morte. É melhor manter as uvas “in natura” e as passas fora do alcance do seu cão.

     

    Alimentos glaceados

    Alimentos glaceados não são bons nem para humanos nem para cães. De fato, isso pode levar a problemas semelhantes para ambos, como obesidade, problemas de saúde bucal e diabetes resultantes do hábito de comer demais alimentos com alto teor de açúcar. Não dê  açúcar a seu cão, e todos provavelmente devemos considerar reduzir o açúcar que ingerimos também.

     

    Abacate, a fruta definitivamente proibida

    Grande parte da controvérsia em torno dos abacates quando se trata de cães gira em torno da persina, uma substância que os abacates têm em suas folhas, sementes, casca e frutas. A persina pode ser tóxica em doses elevadas. Os cães são, no entanto, bastante resistentes à persina, e seria necessário muito abacate para que a persina causasse danos a eles, e, maduros os abacates, os níveis de persina também caem. Então, qual é o problema com abacates?

    Bem, se você tem um abacateiro em sua casa ou no seu quintal, seu cão pode exagerar na ingestão dessas frutas e, obviamente, dapersina, mas o perigo real vem das sementes, dos caules e dos caroços, todos difíceis de digerir e que podem causar obstruções gastrointestinais ou até asfixia, as quais podem ser fatais. 

    Se você tem um abacateiro, como muitas pessoas fazem em certas propriedades em muitos países, certifique-se de que seu filhote não chegue perto dele ou da fruta que cai no chão. Se quiser, você pode preparar abacates para o seu cão removendo as partes nocivas, especialmente as cascas e os caroços, e usando abacates maduros. Se o fizer, é provável que o seu cão possa desfrutar de abacates com segurança, mas, como sempre, você deve perguntar ao seu veterinário antes de compartilhar a comida humana com seu cão.

     

    Outros alimentos e produtos que devem ficar longe dos cães

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    Outros produtos que não são necessariamente alimento para você e que seu cão deve ficar longe incluem: massa de fermento cru; sementes e caroços de frutas; batata crua; ossos cozidos; caroços de maçã; álcool, cafeína, creme dental, enxaguatório bucal,remédiosou vitaminas para humanos; comida de gato; milho na espiga; tudo o que contiver lúpulo e fermento (cuidado, portanto, com a cerveja!), pimentas; tomate; caqui, pêssego, ameixas e frutas que estimulam o intestino; macadâmia, nozes e frutas assemelhadas; fígado; produtos tóxicos inclusive para o homem, como tabaco e maconha; comida velha e sobras; e lanches humanos.  

    Não deixe seu cão próximo a esses alimentos e produtos, pois eles podem levar a possíveis intoxicações, engasgos, problemas gastrointestinais e até à morte. 

    Siga uma dieta aprovada pelo seu veterinário ou pesquise alguns alimentos saudáveis que você pode compartilhar com seu cão . Resista a essa cara fofa e guarde a maior parte da comida humana para si.

    Disso tudo, podemos concluir que nem todos os alimentos humanos ou os produto para uso humano são adequados para os cães. 

     

    Alimentos humanos seguros para os cães

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    Parece que quase nada pode, mas não é bem assim. Carnes magras, ovos cozidos sem tempero nenhum, são fontes ótimas de proteínas para eles, que vão adorar como petiscos. 

    As frutas que podem ser divididas com eles, sem exagero são: bananas, fatias de maçã (não maçãs inteiras), morangos, amoras, melancias, mangas, laranjas, peras, abacaxis e framboesas. Os pêssegos são passáveis, desde que não em calda, muito de vez em quando e não muito maduros. 

    Já legumes que podem ser oferecidos são: brócolis, couve-de-bruxelas, cenoura, salsão, pepino, vagem, ervilha, batata cozida, espinafre e batata doce cozida. 

    Para cães com problemas de dor de estômago ou diarreia, um franguinho bem cozido em água sem tempero e um arroz branco são aconselhados para firmar as fezes, além de nutri-los quando em processo de recuperação de alguma enfermidade. 

    Rações frescas preparadas à base de ingredientes usados em alimentos humanos estão disponíveis em casas de produtos para cães e normalmente têm ótima qualidade, não havendo praticamente restrições a seu uso – desde que, claro, sem exageros, inclusive para não atrapalhar a nutrição de animais acostumados a comer ração, que é o alimento por excelência, balanceado e correto para seu cão. 

    Você também pode preparar receitas, como biscoitinhos deliciosos, mas sempre deve consultar especialistas, como um veterinário ou pessoas que se dedicam a fazer e ensinar a fazer receitas de iguarias saudáveis para cães. 

  • Dormir com seu pet na cama

    Dormir com seu pet na cama

    Animais de estimação são bons para sua saúde. Mas isso significa que você também deve deixar seu cão ou gato dormir em sua cama? Que vantagens e desvantagens eles têm?

    Animais de estimação fazem você feliz, é claro!

    No Brasil, 44,3% dos domicílios possuem pelo menos um cachorro, e 17,7%, ao menos um gato, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, há no total cerca de 53 milhões de cães e 22 milhões de gatos no país. Já na Holanda, por exemplo, é diferente: cerca de um quarto das famílias tem um gato como membro da família, e 20% das famílias vivem com um cachorro.

    Ter animais de estimação parece ser bom para sua saúde. Eles nos fazem mais felizes por causa do amor incondicional que nos dão. Entre outras coisas, eles reduzem o estresse, diminuem a pressão sanguínea e diminuem a solidão. Com um cachorro, você também precisa caminhar várias vezes ao dia, o que proporciona exercícios extras.

    Animal de estimação como um membro da família

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    As pessoas tendem a considerar seus animais de estimação como membros da família com direitos iguais. No Brasil, já houve até sentença de juiz que considerou cães exatamente assim.

    Cerca de 40% dos proprietários de cães e gatos às vezes deixam seu amigo de quatro patas dormir em suas camas. Estes são principalmente solteiros e pessoas cujos parceiros estão regularmente fora. Mas será que é uma boa ideia deixar seu animal de estimação dormir em sua cama?

    As opiniões são amplamente divididas sobre isso. Um pesquisador ficaria horrorizado com a ideia de ter uma fonte de bactérias contaminando sua cama. A companhia de um animalzinho também causa pior qualidade do sono, segundo alguns pesquisadores. Outros estudos demonstram que há benefícios à saúde. E agora?

     Se você dorme bem na cama com um animal de estimação, isso parece ser principalmente uma questão pessoal. É por isso que listamos os prós e os contras para você, para que você possa tomar a decisão.

    Os benefícios de dormir com animais de estimação

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    O que poderia ser melhor do que um abraço maravilhosamente suave e quente em sua cama? Além disso, dormir com seu cão ou gato tem muitos efeitos positivos na sua saúde. Um deles pode ser um melhor vínculo com o seu animalzinho.

    Após um dia inteiro de trabalho, você perdeu a companhia do seu cão ou gato. Não é de surpreender quando você vê seu amigo de quatro patas entrar alegremente atrás de você no quarto para passar aquela noite fria e escura com você. Você e seu animal ficam mais felizes dormindo juntos. É bom para os dois, especialmente se você ficar muito tempo longe do seu amiguinho durante o dia.

    O outro benefício é a sensação de segurança: você se sente mais seguro com seu cão perto de você. À noite, no escuro, você se sente mais vulnerável, especialmente quando dorme sozinho. Mas, graças ao seu cão, é como se você se sentisse mais protegido.

    Outro benefício é a diminuição do estresse, por exemplo, em pessoas que têm insônia, que é frequentemente acompanhada de estresse, depressão e ansiedade. Os animais de estimação proporcionam uma sensação de calma e segurança e ajudam a neutralizar pensamentos negativos. Ao se deitar com seu cão ou gato, seu corpo produz ocitocina, que é um hormônio que reduz o estresse e tem um efeito positivo na pressão sanguínea e no sistema imunológico.

    As pessoas que não se incomodam porque seus animais de estimação se movem muito à noite (veja as desvantagens abaixo) acham que dormem melhor graças ao seu amigo peludo. Há a sensação de algo agradável, acolhedor e confortável no fato de dormir com nossos animais de estimação, porque eles têm uma temperatura corporal mais alta do que a dos seres humanos. O calor do corpo de um animal de estimação e a respiração rítmica têm um efeito calmante. Por outro lado, no entanto, você dorme melhor se o seu corpo puder regular a temperatura. Em qualquer caso, ajustar o termostato um grau mais baixo quando você dormir na cama com seu animal de estimação é uma possibilidade – convenhamos que não tão simples.

    Há comprovados relatos sobre crianças criadas em uma fazenda de animais têm menos probabilidade de sofrer de certas doenças autoimunes. Provavelmente, isso se deve aos muitos tipos de bactérias com que entram em contato. Ter um animal de estimação pode ser bom para o seu sistema imunológico, então, por esse motivo. Dormir na cama com seu cachorro ou gato colocará você em contato com todas as bactérias que eles carregam, fazendo com que você vá ganhando mais resistência contra elas, como se você fosse se acostumando a isso – acho que você acaba virando um pouco canino ou felino.

    As desvantagens de dormir com um animal de estimação

    Não importa o quanto você goste do seu animal de estimação, não se esqueça de que os animais têm práticas de higiene muito diferentes das nossas. Eles andam sem proteção nas patas, e pisam em lama e em urina e fezes, além de despreocupadamente enfiarem o focinho em lugares e objetos imundos. Não é raro que haja casos de gatos que bebam o líquido contido no vaso sanitário ou que cães comam fezes.

    Além dessas questões de higiene, nem todo mundo dorme melhor com um animal de estimação na cama. O efeito tranquilizador pode não acontecer; aliás, dormir com um animal pode ter o efeito oposto, ou seja, interferir negativamente no seu sono, o que torna muitas das vantagens acima inválidas. Portanto, antes de deixar seu cão ou gato dormir em sua cama, leia as seguintes possíveis desvantagens.

    A primeira desvantagem é que a proximidade muito grande com animais, especialmente no momento de repouso, pode piorar muito alergias e asma. Se você tem asma, é melhor não dormir na cama com seu cão ou gato, algo que também se aplica obviamente se você for alérgico a eles, mesmo que apenas levemente. Nesses casos, de asma e/ou alergia, é ainda melhor manter o animal completamente fora do seu quarto.

    Mesmo que você não seja alérgico a animais, o pelo dos seus amiguinhos está cheio de alérgenos, como ácaros e pólen. O contato com esses alérgenos a noite toda aumenta o risco de desenvolver alergias. Além disso, esses alérgenos entram na roupa de cama e no colchão e multiplicam-se com o tempo.

    A segunda desvantagem é que o contato com animais na cama pode aumentar o risco de doenças. Não é desconhecido o fato de que várias doenças são transmitidas dos animais aos seres humanos. Pessoas idosas, mulheres grávidas, crianças e pessoas com um sistema imunológico enfraquecido correm os maiores riscos à saúde e, portanto, não devem dormir com um animal de estimação na cama.

    Os animais podem transportar parasitas como vermes. Os ovos desses vermes estão no pelo do seu animal de estimação, prontos para desaparecer entre os lençóis.

    Seu cão ou gato pode estar infectado com algum tipo de doença, e você nem saber disso. Uma infecção por estafilococos pode ser bem desagradável se transmitida a você.

    Um dos principais problemas são as pulgas na cama, criaturinhas que também podem transmitir doenças; já os gatos, em simples brincadeiras, podem, por seus arranhões, transmitir problemas para o homem.

    Uma grande parte de nossos animais de estimação sofre de um problema típico deles: pequenos ácaros invisíveis, que são bastante ativos no escuro, que gostam de ficar zanzando nos cílios dos humanos, resultando em coceira e inchaço. Com o tempo, você pode ter olhos secos e visão turva. Você também pode ser acometido por sarna a partir desse tipo de ácaro.

    Como os animais não usam calçados e apreciam, por exemplo, rolar no chão ou na grama, podem facilmente trazer bactérias de fezes que acabariam por se espalhar em sua cama, à noite.

    Citamos acima as pulgas, mas, além delas, os carrapatos também gostam de se aninhar nos pelos dos animais. As picadas de carrapatos podem infectar os humanos com bactérias e vírus que podem causar doenças perigosas, como a doença de Lyme e a TBE (encefalite do carrapato).

    Além de doenças, a noite pode ser realmente perturbada, pois o sono poderá ser interrompido por roncos dos nossos amiguinhos, os quais costumam ser bem ruidosos, quando ocorrem. Cães e gatos também se deslocam regularmente durante o sono, principalmente quando sonham.

    Seu gato tem um sino? Então, é claro que isso também pode atrapalhar sua noite de sono. Além disso, os gatos são animais noturnos, o que aumenta a probabilidade de você acordar porque eles querem brincar, por exemplo.

    Você também pode dormir pior porque se deita em uma posição diferente e menos agradável para não incomodar o animal.

    E a última questão sobre a qual pouco se pensa, mas que é importante, especialmente se levarmos em consideração que animais de estimação devem ser treinados para se manterem domesticados, não agressivos, é que a proximidade extrema pode agravar problemas de dominância e agressão. Isso significa o famoso ‘mimo’: eles, por conta do privilégio, podem entender que seja algo acima de você na hierarquia. A cama pode se tornar o território do cão, que ele protegerá, também contra possíveis novos parceiros ou filhos. Já pensou o drama?

    Dicas para pessoas que dormem com seus animais de estimação

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    Você sente pena do seu animal de estimação por deixá-lo dormir sozinho? Não se preocupe. Pesquisas mostram que seu cão ou gato realmente conseguem descansar o suficiente sozinhos. Se o problema, no entanto, é seu, ou seja, se você insiste em aconchegar-se contra seu casaco vivo e peludo à noite, leia as dicas a seguir.

    Se você absolutamente deseja colocar seu cão ou gato na cama, visite o veterinário regularmente para que sejam administradas as vacinas e os tratamentos de vermes necessários.

    Não deixe a cama se tornar o domínio do seu cão ou gato. Por exemplo, um cão deve poder ficar deitado no chão por 10 minutos, para só depois deitar na cama – em um local permanente – por convite, e isso deve ficar claro para ele, ou ele tomará conta de sua cama, tornando-se agressivo ao você querer retirá-lo de lá por algum motivo emergente, por exemplo.

    Gostaria de ter seu animal de estimação perto de você à noite, mas não em sua própria cama? Pode ser uma opção dar a ele sua própria cama no quarto – por exemplo, na forma de uma cesta.

    Troque sua roupa de cama com frequência, muito mais frequentemente do que faria na sua cama sem um animal de estimação. Também limpe seu quarto regularmente.

    A decisão de deixar o animal dormir na cama deve vir já antes de você trazê-lo para sua casa. Então, se você está procurando um cachorro ou gato, considere com antecedência se deseja deixá-lo dormir em sua cama. Depois que seu amigo peludo estiver acostumado a deitar na cama com você, pode ser difícil mudar isso mais tarde. Talvez você esteja solteiro agora e ache suas noites frias e solitárias. Mas, se seu amigo de quatro patas estiver acostumado a ser seu amigo de cama desde o início, ele poderá achar difícil se, de repente, um rival se juntar a ele.

    Pondere tudo isso, buscando a melhor de suas opções e assuma as consequências!