Tag: Cães

  • Biscoito de banana para cães

    Biscoito de banana para cães

    Ingredientes:

    1 ovo;

    2 bananas-prata;

    2 colheres (das de sopa) de mel;

    2 xícaras (das de chá) de aveia em flocos finos.

    Acessórios:

    Talher (colher ou garfo), espátula, cortadores em formatos desejados (como o de um osso, por exemplo – encontrados em lojas de ingredientes para festas), tigela para misturar os ingredientes, forma para levar ao forno.

    Modo de fazer:

    Amasse as bananas (com um talher), misture os ingredientes com espátula ou com as mãos, até que a massa fique homogênea e forme uma bola. Sove a massa até que ela fique com o formato de um disco achatado. Aplique os cortadores, retire os biscoitos crus formados e coloque-os na forma.

    Se houver sobras da massa, elas podem ser conservadas em geladeira, embrulhadas em papel-filme, durante 15 dias – servirão para outra oportunidade que você queira fazer novos biscoitos.

    Em um forno pré-aquecido (geralmente, cinco minutos são suficientes), coloque os biscoitos úmidos para assar em uma temperatura de 200oC por 20 minutos; depois desse tempo, reduza a temperatura para a mínima aceitável pelo marcador do forno (sem apagar a chama, é claro) e deixe assar os biscoitos por mais 10 minutos, ou até que eles estejam dourados e secos (verifique-os no forno, não abandone os biscoitos lá, porque podem ficar dourados demais ou queimar). Não se preocupe: a banana já é doce, mas o açúcar nela contido é mínimo, não causando mal nenhum ao animal.

    Mas a lembrança é eterna: petiscos não são a alimentação principal. 

     

  • Quatro tipos de suplementos para cães

    Quatro tipos de suplementos para cães

    No Brasil, não são tão populares assim os suplementos nutricionais para cães, mas nos EUA, decisivamente, talvez um terço dos cães de lá recebam algum tipo de suplemento dietético para tudo, desde artrite e rigidez articular à saúde do coração, digestão e cuidados com o pelo.
    Embora não tenha havido pesquisas suficientes sobre a eficácia desses suplementos para cães para dizer definitivamente que eles funcionam, existem algumas evidências encorajadoras para apoiar seu uso.

    Segue uma lista de alguns dos suplementos mais populares para cães e para que são usados:

    Glucosamina
    O complemento mais popular para cães é a glucosamina, que é um amino açúcar encontrado naturalmente no fluido ao redor das articulações para ajudar a construir a cartilagem. Ela é retirada das conchas dos mariscos, também podendo ser produzida em laboratório.
    Muitos donos de cães e veterinários acreditam que a glucosamina é eficaz no tratamento da artrite em cães. Para cães mais velhos, pode aliviar a dor nas articulações e melhorar a mobilidade. Alguns estudos mostraram pouco ou nenhum efeito nesse sentido. No entanto, um estudo de 2007 no “The Veterinary Journal” mostrou que um suplemento de glucosamina reduzia a dor e aumentava a mobilidade após 70 dias de tratamento.
    Disponível em muitas formas, incluindo pílulas, pós e guloseimas, os suplementos de glucosamina são geralmente formulados com sulfato de condroitina, que ocorre naturalmente nos tecidos conjuntivos dos ossos e cartilagens.

    Óleo de peixe
    O segundo suplemento mais comum dado aos cães nos EUA é o óleo de peixe. O óleo de peixe contém ácidos graxos ômega-3 que melhoram a qualidade e brilho do pelo e aliviam as alergias da pele. Houve alguma pesquisa sobre se os óleos de peixe são úteis no tratamento de artrite, saúde do coração e saúde das articulações, mas os resultados são variados. Um estudo no “American Journal of Veterinary Research” sugere que os óleos de peixe também reduzem a inflamação, e muitos donos de animais o usam para esse fim.

    Antioxidantes
    Pensa-se que os suplementos antioxidantes neutralizam alguns dos efeitos do envelhecimento, como perda de memória e disfunção cognitiva. Eles também são usados como tratamento para doenças cardíacas em cães e para reduzir a inflamação. Encontrados em substâncias como as vitaminas C e E, os antioxidantes protegem o corpo dos radicais livres, moléculas potencialmente prejudiciais que podem danificar as membranas celulares e até causar morte celular. A coenzima Q10 é outro antioxidante natural e poderoso que ajuda a converter alimentos em energia, além de combater os radicais livres. É comumente usado como um suplemento antioxidante para cães.

    Probióticos
    Dado um aumento no uso de probióticos em seres humanos, não surpreende que os probióticos também tenham se tornado populares como suplementos para cães . Os probióticos vivem naturalmente no corpo, na forma de leveduras e bactérias vivas que ajudam na digestão e na saúde intestinal. Como suplementos, eles são usados para tratar diarreia e outros problemas digestivos. Os probióticos são apresentados ao público consumidor canino em várias formas, incluindo alguns iogurtes, cápsulas, tabletes mastigáveis, pós e em algumas formulações de alimentos para cães.

    Advertências
    Antes de entrar na onda do suplemento, existem algumas advertências importantes:
    1ª.) Sempre consulte seu veterinário antes de dar suplementos ao seu cão. Seu cão pode ter uma condição subjacente que precisa de atenção médica. E, se o seu cão estiver tomando remédios, suplementos, mesmo os de ervas, você precisa saber se têm algum efeito prejudicial.
    2ª.) Não caia nas afirmações que parecem boas demais para ser verdade. Suplementos não curam câncer, parvovirose ou outras doenças graves.
    3ª.) Compre uma marca respeitável de uma empresa respeitada, preferencialmente uma especialista em suplementos, alguma que já conduziu estudos clínicos e / ou obteve certificação de uma organização independente.
    4ª.) Não deduza automaticamente que os suplementos humanos são bons para cães. Alguns, como os que contêm alho, só para ficar num exemplo, podem ser prejudiciais para os seus amiguinhos peludos.

    Seja à base de plantas ou formulado em laboratório, existem evidências que sugerem que os suplementos podem ser úteis. Houve pouca ou nenhuma pesquisa sobre efeitos a longo prazo, mas alguns estudos e evidências obtidas a partir de eventos mostraram resultados bem-sucedidos, seja na forma de pelagem mais brilhante, passo mais animado e energético, melhor digestão ou melhor função cognitiva. E não é isso que todos queremos para nossos melhores amigos caninos?

  • Uvas e passas, meu pet pode comer?

    Uvas e passas, meu pet pode comer?

    Este é um caso de alimentos perigosos que podem facilmente enganar você, pois seu cão provavelmente comeu algumas uvas ou passas sem problemas. Mas é um hábito arriscado. Uvas “in natura” e passas são conhecidas por causar insuficiência renal em cães. Os rins do seu cão podem começar a apresentar insuficiência, o que lhe provocará vômitos e letargia e, eventualmente, pode levá-lo à morte. É melhor manter as uvas “in natura” e as passas fora do alcance do seu cão.

  • Páscoa

    Páscoa

    A Páscoa está chegando, e os chocolates estão em todas as prateleiras de lojas e supermercados. E perdoem-me os publicitários e fabricantes: todos os seus apelos de vendas nunca podem ser direcionados para animais domésticos.

     

    Chocolate não é diversão para animais

    Se o chocolate da Páscoa é divertido para crianças e pais, é muito perigoso para a maioria dos animais, principalmente cães e gatos . Apesar dos avisos, todos os anos o centro de controle de envenenamentos na França, por exemplo,onde se iniciou a tradição moderna de distribuir ovos de chocolate, recebe uma série de telefonemas de donos de cães e gatos muito aflitos porque os seus amigos peludos enfiaram o focinho em algo que tinha os dizeres ‘chocolate’ na embalagem.

     

    Por que o chocolate é tóxico para alguns animais?

    O chocolate é feito a partir de grãos de cacau, os quais contém teobromina e cafeína, substâncias encontradas em sobremesas à base de chocolate. Se para nós esses ingredientes não são prejudiciais (a menos que você tenha um ataque hepático por comer muito chocolate!), eles o são para animais de estimação. O chocolate pode ser mortal para cães, gatos, ratos, papagaios ou cavalos. A teobromina estimula seu sistema nervoso, e o metabolismo desses animais não pode eliminá-lo.

    Quais os riscos envolvidos na ingestão indevida de chocolate?

    Se o animal ingerir muito chocolate, as consequências para sua saúde podem ser catastróficas. Ele causa vômitos, diarréia, convulsões, uma aceleração séria da frequência cardíaca, podendo levar a um ataque cardíaco e, na pior das hipóteses, à morte do animal.

    Se acontecer uma ingestão (não de um tiquinho, mas de algo como metade de uma casca de ovo de Páscoa de 150 g, você deve ligar imediatamente para um centro de controle de zoonoses ou para o seu veterinário, a fim de obter instruções. Observe, no entanto, que a maioria desses locais está fechada nos finais de semana e feriados. Restam os plantões de hospitais veterinários, normalmente encontrados apenas em grandes centros urbanos.

     

    Tratamento de emergência

    Se o seu animal ingeriu chocolate nas últimas 2 horas, você ainda pode induzi-lo ao vômito, porque a digestão não terá ainda iniciado. Para fazer isso, faça-o engolir uma colher de sopa de sal e despeje água em sua boca.

     

    Quanto chocolate é perigoso para um cão ou um gato?

    Quanto mais teobromina no chocolate, mais tóxico é para os animais. O mais perigoso é, portanto, o chocolate preto, que é mais concentrado, em seguida, o chocolate ao leite e, finalmente, o chocolate branco; todavia, nenhum está isento de teobromina, todos são perigosos.

    Não há, na realidade, uma precisão absoluta, porque tudo depende de vários fatores (idade, raça, porte, quantidade ingerida, se houve possibilidade de indução ao vômito, tempo decorrido desde a ingestão, associação com outras substâncias, como no chocolate com licor, só para ficarmos em alguns itens).

    Agora, a dose letal é de normalmente de 63 gramas de chocolate amargo sem açúcar para um cão de 10 kg ou 670 gramas de chocolate ao leite. Preste atenção especial ao chocolate preto.

    Observe também que raças de cães braquicefálicos, ou seja, com focinho achatado (como o Pug, o Boxer, o Buldogue,o Bullmastiffe assemelhados), são mais sensíveis do que as outras a problemas respiratórios e cardíacos, portanto, mais sensíveis à intoxicação por chocolate.

     

    Sintomas da toxicidade

    Os sintomas de toxicidade do chocolate incluem batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, tremores, convulsões ou hiperatividade extrema. Se você estiver vendo algum ou alguns deles, entre em contato com seu veterinário imediatamente.

     

    Cuide do seu bichinho e EVITE chocolate

    Lembre-se sempre de que a saúde do seu animal de estimação deve ser a prioridade para você e para ele. Se você realmente o estima deve levar isso muito a sério. Com letras maiúsculas (gritando, portanto): DEFINITIVAMENTE, PARA ANIMAIS, CHOCOLATE NÃO!

     

  • Coronavírus

    Coronavírus

    Informação inicial sobre a SARS e um teste positivo em um cão

    Há uma classificação que é utilizada pelos médicos conhecida por CID, sigla que significa Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.

    A atual é a revisão número 10, por isso a lista é conhecida como CID-10. Cada doença ou problema relacionado com a saúde tem um código na CID-10. O que está intimamente ligado ao coronavírus tem o código U04, que é o da síndrome respiratória aguda grave (ou Severeacuterespiratorysyndrome – ou SARS, sigla, essa sim, formada pelas primeiras letras do nome em inglês).

    Não há nada divulgado a esse respeito, mas tecnicamente a SARS-CoV-2, não é uma doença cardíaca, mas sim uma síndrome, comum a muitas doenças (cardíacas ou não). A síndrome é um conjunto de sinais e sintomas clínicos que um paciente pode apresentar em determinadas doenças, ou em circunstâncias clínicas que não são necessariamente patológicas.

    Isso é necessário esclarecer porque em Honk Kong, houve no início de março de 2020 um comunicado à imprensa sobre um cão que teria obtido resposta positiva a um teste para o COVID-19, que é o nome do coronavírus, após uma exposição próxima a seus proprietários que tinham sido infectados por ele. Mesmo a presença de material genético do vírus COVID-19 demonstrada nesse cão, que foram apenas uns respingos de material proveniente de um espirro, ele não apresentou nenhum sinal clínico de nenhuma doença – como se explicou acima, uma síndrome pode apresentar sinais em circunstâncias que não sejam necessariamente patológicas.

     

    Coronavírus: o que são?

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    Voltando um pouco ao coronavírus. A sigla usada para ele é CoV. Os coronavírus são uma grande família viral, e eles já são conhecidos desde meados da década de 1960. Eles causam infecções respiratórias em seres humanos e em outros animais. Em geral, as infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, as quais se assemelham a um resfriado comum. A maioria dos humanos é infectado por coronavírus comuns ao longo de sua existência, sendo que as crianças pequenas são mais propensas a se infectarem.

    Há coronavírus que podem provocar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS. A SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS, daí haver o uso das duas siglas combinadas: SARS-CoV

    A atual síndrome é a SARS-Cov-2, porque é a segunda ocorrência na China. E por que o nome COVID-19? É mais uma sigla, também em inglês: “Coronavirus Disease-2019” [doença por coronavírus de 2019], já que os três primeiros casos foram identificados na cidade chinesa de Wuhan em dezembro de 2019. Apenas para especificar o vírus atual, vamos chamá-lo de COVID-19.

     

    Como se manifestam clinicamente em humanos os coronavírus?

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    Os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas quase sempre são coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia, mas apenas em alguns casos. Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos. Já o MERS-CoV, assim como o SARS-CoV, causam infecções graves.

    Os coronavírus que levam à SARS têm um período de incubação de 2 a 14 dias, sendo que a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas, sendo raros os casos de transmissão após a resolução dos sintomas, tanto para o SARS-CoV quanto para o MERS-CoV.  Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos. O perigo está depois de já incubado em alguém o vírus, quando já se manifestam os sintomas e antes que eles desapareçam. No caso do cãozinho chinês do território de Honk Kong, ele, apesar do teste positivo, não manifestou sintomas, o que não o torna contagioso.

     

    Transmissão inter-humana e até do animal para o homem e do homem para o animal

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    Todos os coronavírus são transmitidos, pelo que se sabe nos estudos médicos feitos até agora, apenas de pessoa a pessoa, incluindo os SARS-CoV.

    De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo de pessoa a pessoa, e isso significa: qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; ou pessoa que tenha tido contato físico com o paciente; ou pessoa que tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente (ex.: pessoa que more junto com o paciente ou o tenha visitado).

    A transmissão do novo coronavírus ocorre pelo contato com o vírus, que é transportado por gotículas expelidas pela fala, tosse ou espirro de pessoas doentes. A infecção se dá quando estas gotículas entram em contato com a mucosa dos olhos, nariz e boca.

    Estas gotículas com o vírus podem estar presentes no ar, ao serem expelidas, ou podem estar sobre superfícies contaminadas, como o rosto ou mãos, e objetos, como maçanetas, botões de elevador, corrimão, e apoios em transporte público, por exemplo.

    E nos animais? O atual coronavírus veio de um animal – há quem acredite que seja um animal selvagem, já que é comum o consumo de carne de animais selvagens na China.

    A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. Também  existe a probabilidade de haver um reservatório animal para o  MERS-CoV que foi isolado de camelos e de morcegos.

    O parecer da agência francesa ANSES (Agência Nacional de Alimentos, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho) sobre o SARS-CoV-2 (coronavírus COVID-19) e os animais está muito bem documentado e conclui, em particular, que, à luz do conhecimento científico disponível, não há evidências de que animais de estimação e gado desempenham um papel na propagação do vírus.

     

    Animais domésticos: perguntas e respostas frequentes e úteis

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    Uma declaração recente da Associação Veterinária Mundial de Pequenos Animais é preocupante porque demonstra os efeitos da falta de informação sobre os animais de estimação:

    “Ainda faltam muitas informações sobre o SARS-CoV-2. A prioridade é controlar o surto humano o mais rápido possível. No entanto, estamos preocupados com o bem-estar animal, devido aos relatos de abandono ou morte de animais de estimação apenas por causa do medo, que atualmente é injustificado, de seu possível papel na epidemia do COVID-19.”

    Em relação ao surto de SARS-CoV2, a síndrome respiratória causada pelo novo coronavírus, o Instituto Zooprofilático Experimental de Veneza, Itália, responde a algumas perguntas recorrentes sobre o envolvimento de animais de estimação na transmissão desta infecção específica.

     

    Perguntas frequentes sobre coronavírus e animais de estimação

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    O SARS-CoV-2 pode infectar animais de estimação?

    Embora o SARS-CoV-2 seja mais provável que tenha se originado de um animal, hoje o surto de SARS-CoV-2 é apoiado exclusivamente pela transmissão do vírus entre humanos e humanos ou através do contato com objetos contaminados, sem o envolvimento ativo dos animais. No entanto, a situação está evoluindo rapidamente, mas os estudos epidemiológicos e virológicos também estão progredindo rapidamente, por isso, é bom monitorar constantemente cada atualização científica.

    É melhor evitar o contato com animais de estimação em caso de infecção por SARS-CoV-2?

    Embora ainda não esteja claro se nossos animais possam ser infectados por CoV-19, é melhor limitar os contatos ao mínimo, em caso de infecção, assim como deve ser feito para com outros membros da família, também sendo aconselhável fazer em caso de infecção por qualquer forma de doença. É sempre aconselhável manter um alto nível de higiene, sempre lavando as mãos antes e depois de tocar nosso animal de estimação.

    O que devo fazer se um animal em contato próximo com um paciente infectado pelo COVID-19 adoecer?

    Atualmente, não há evidências da doença de SARS-CoV-2 em animais de estimação, mas, se houver sinais de adoecimento após o contato de um animal com uma pessoa infectada com SARS-CoV-2, é bom notificar seu médico veterinário por telefone, relatando a exposição à infecção.

    Se meu animal de estimação esteve em contato com uma pessoa doente pode espalhar a infecção?

    Atualmente, não há evidências da doença de SARS-CoV-2 em animais de estimação, muito menos a possibilidade de que eles possam espalhar a infecção. No entanto, ao adotar o princípio da precaução, se o animal entrou em contato com uma pessoa infectada, é melhor evitar colocá-lo em contato com outras pessoas, especialmente se elas estiverem em risco.

    Faz sentido exigir um teste de coronavírus felino ou canino para avaliar se nossos animais são saudáveis?

    Não, porque os coronavírus que infectam nossos animais são muito diferentes do SARS-CoV-2. Na verdade, existem muitos coronavírus capazes de infectar humanos e animais de estimação, que não têm nada a ver com a epidemia de COVID-19. Uma vez que o teste realizado em cães e gatos é específico para coronavírus felinos ou caninos, o resultado do teste não daria nenhuma informação sobre a infecção por SARS-CoV-2.

    Faria sentido vacinar um cão para coronavírus canino, a fim de protegê-lo do COVID-19?

    Não. Uma vacina específica não seria de proteção cruzada para o SARS-CoV-2.

     

    O site da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) afirma: “A atual disseminação do COVID-19 é o resultado da transmissão de humano para humano. Até o momento, não há evidências de que animais de estimação possam espalhar a doença, então, não há motivos para tomar medidas contra animais de estimação que possam comprometer seu bem-estar “.

    A Guarda Nacional Republicana (GNR), que é uma força de segurança de natureza militar de Portugal, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa, com jurisdição em todo o território e no mar territorial português, que é uma espécie de Força Militar de Segurança Pública,fez em 13 de março de 2020 um apelo nas redes socias relativamente ao coronavírus, apelando às pessoas que têm animais, para não os abandonarem:

    “Os animais domésticos podem transmitir o COVID-19? NÃO!! De acordo com informação da Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidência de que os animais domésticos, tais como cães e gatos, tenham sido infectados e que, consequentemente, possam transmitir o COVID-19”.

    A conclusão é: não há motivo para se preocupar com o seu animalzinho, mesmo se ele tiver tido contato com o vírus, porque nem o vírus o afeta nem o animal doméstico pode transmiti-lo a um ser humano. O problema ocorreu pela divulgação à imprensa, que lamentavelmente transformou o comunicado em um alarme, que, dirigido à massa, provoca os deploráveis efeitos da ignorância. Vamos evitar que até nossos animais sofram com o problema, que já é, em si, grave.

    Definitivamente: animais domésticos não transmitem o vírus a humanos, ainda que haja teste positivo para o vírus detectado neles. Releiam o artigo acima e consultem boas fontes antes de tomarem decisões precipitadas!

  • Microchipagem

    Microchipagem

    Um importante método de identificação de animais, a microchipagem

    Há muita gente que pergunta sobre a necessidade da identificação de um animal de estimação. Antes mesmo de se pensar em um método específico, podemos já responder que é importante identificar seu animal porque, se ele se perder, é muito mais provável ele ser encontrado se estiver com algum tipo de identificação. A aplicação do microchip veterinário ou microchipagem é atualmente o melhor método de identificação permanente de um animal.

     

    E o que é, afinal, a microchipagem e como funciona?

    Um microchip é um método permanente de identificação eletrônica. O chip em si é muito pequeno – do tamanho de um grão de arroz – e é implantado por via subcutânea (logo abaixo da pele) entre as omoplatas na parte de trás do pescoço do animal. A coleira não é um método de identificação infalível, por isso, ela deve ser utilizada em conjunto com o microchip.

    A aplicação do microchip é praticamente indolor, sendo ele inserido por uma injeção com uma agulha hipodérmica que causa o mesmo desconforto de uma injeção qualquer, e sempre devem ser utilizados materiais descartáveis e esterilizados, de acordo com os melhores protocolos veterinários, podendo ser aplicado em cães, gatos, cavalos, aves e até répteis. Ele é obrigatório para cães e gatos que vão viajar, participar de exposições, também para animais comercializados nascidos no município de São Paulo.

    Cada chip possui um número exclusivo, que é detectado usando um scanner de microchip. O número do microchip é registrado em um banco de dados de microchips com detalhes sobre o animal e o proprietário. Os donos de animais precisam garantir que seus detalhes de contato sejam registrados no banco de dados com relação ao número do microchip do animal. Se o seu animal de estimação sumir ou se perder, veterinários, abrigos de animais, como o da União Internacional Protetora dos Animais, centros de resgates, como o Centro de Controle de Zoonoses, e até postos policiaissubmeterão o animal a um aparelho digitalizador para verificar a presença de algum microchip, o que tornará possível a identificação através do banco de dados e o contato com o tutor do animal. Nas melhores localidades onde é aplicado o microchip, o tutor recebe um certificado de propriedade e uma tarjeta com código de barras.

    As vantagens de aplicação do microchip são:

    – Você só paga uma vez, que é no momento da aplicação;

    – O microchip não precisa de recarga, pois ele só será ativado pelo leitor;

    – É impossível que o animal perca o microchip;

    – Ele funciona por toda a vida do animal;

    – Não é necessário realizar nenhum tipo de manutenção.

     

    É muito importante manter os dados de contato dos tutores atualizados no banco de dados para que, se houver mudança de residência ou do número de telefone, ainda assim o tutor possa ser contatado no caso de o animal se perder ou sumir. Embora não tenha a função de GPS (Global Positioning System, ou Sistema de Localização Global), o microchip funciona como um rastreador que é útil no caso de furto do animal, por causa da leitura digital do número de identificação único, que garante que o animal é, sem dúvida, aquele que foi registrado no banco de dados. Também se um animal de estimação passar a ser cuidado por um novo tutor, este novo tutor deve garantir que seus detalhes de contato sejam registrados no banco de dados.

     

    Como alterar os dados de contato?

    A maneira mais fácil de alterar seus dados de contato é pesquisar no website do local em que você instalou o produto. Quando o aplicar, certifique-se de ter o endereço virtual do local de armazenamento dos dados, para eventuais alterações. Alguns websites já dispõem de formulário de alteração de dados no próprio portal.Se houver dificuldade em localizar o número de registro do animal, deve-se entrar em contato com o implantador do microchip.

     

    Obrigatoriedade legal

    Na cidade de São Paulo, a lei 13.131, de 18 de maio de 2001, obriga a que todos os proprietários de cães e gatos tenham que registrá-los no Centro de Controle de Zoonoses, onde os animais, cumpridos vários requisitos, principalmente quanto às vacinas, receberão uma plaquinha de identificação, assim como os tutores receberão uma carteira com um número do Registro Geral do Animal (RGA).

    Canis e gatis da cidade de São Paulo, a partir de uma lei de 2007, só podem comercializar ou fazer doação de animais se estes forem previamente microchipados e esterilizados.

    Já foi aprovado no final de 2018 projeto de lei que prevê a obrigatoriedade da microchipagem de cães e gatos na cidade de São Paulo, para evitar o grande número de animais abandonados. No entanto, o projeto ainda não foi sancionado pelo prefeito, ou seja, ainda não se transformou em lei. Em outros Estados do Brasil, há várias iniciativas nesse sentido.

    Também em Portugal, por exemplo, uma lei determina que até o final de 2021, todos os animais domésticos devam ter implantado um microchip. Na cidade de São Paulo, um dos dados que constará obrigatoriamente do banco de dados será o número do RGA. As autoridades podem, por meio dessas identificações obrigatórias, promover uma pesquisa correta sobre a população de cães e gatos das cidades e promover campanhas de saúde pública, por exemplo, de prevenção contra zoonoses.

     

    Será que o animal vai sofrer durante a aplicação?

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    Há quem alegue que não se deve aplicar o microchip, porque é um procedimento invasivo, ou seja, que, entre outras coisas, causa dor. O microchip é um procedimento rápido (leva apenas alguns segundos), seguro e simples, e praticamente só causa um mínimo desconforto. Alguns filhotes de cães e gatos podem recuar ou gritar quando o chip é implantado, no entanto, a dor é mínima e de curtíssima duração, e a maioria dos animais a esquece muito rapidamente. Os benefícios do microchip na identificação do animal, em caso de sumiço ou perda, superam qualquer desconforto mínimo e momentâneo. É bem pior, até para o animal, perder o convívio de seus tutores, do que uma dor de alguns segundos.

     

    A melhor época para o implante

    Idealmente, o gato ou cachorro deve ser microchipado antes da compra ou adoção. Essa é a melhor maneira de rastrear efetivamente a origem do animal. No entanto, se o seu animal de estimação ainda não tiver um microchip, recomendamos que você marque uma consulta com seu veterinário para que ele seja microchipado (mesmo nas cidades onde o microchip ainda não é obrigatório). Algumas organizações de bem-estar animal também podem microchipar animais de estimação.

     

    Onde posso microchipar meu animal de estimação?

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    Somente implantadores de microchip autorizados têm permissão para microchipar animais. Veterinários e organizações de bem-estar animal são alguns desses locais onde se podem microchipar animais.