A seleção genética já é feita a partir da escolha dos pais, mas nem sempre todos os cães nascidos de pais com aptidão para o pastoreio serão também cães de pastoreio.
Existe, ainda que não haja uma escolha criteriosa, a possibilidade de que nem todos os cães sejam pastores.
Apesar disso, tudo começa com a genética.
O que faz um animal de pastoreio?
Ele mantém o rebanho unido, sem estresse, calmo, mantendo-se ele também calmo e auxiliando o criador em cada movimento do rebanho para que este se mantenha unido.
O cão pastor pode prestar múltiplos serviços: busca, contenção, triagem, montaria no gado e trabalho em construção.
Ele facilita e simplifica os deslocamentos dos animais e garante o cuidado e o manuseio.
Resumindo, permite que o criador conduza o seu rebanho com toda a tranquilidade.
Em alguma necessidade de tratar algum animal com algum problema, por exemplo, o criador não precisa que o gado retorne ao curral, já que o cão pastor pode, seguindo o comando adequado do criador, deixar o gado parado e calmo num canto de cerca até que o criador chegue e dê o cuidado ao animal que necessite dele.
Tudo, portanto, é questão, de, pelo treinamento, ampliar o instinto do animal.
A genética funciona a partir do ‘pedigree’ do animal, que é a ferramenta inicial para a escolha, pois permite que o criador já veja até 6 gerações anteriores de onde veio o animal e o que se pode esperar dele.
Num dos vídeos do Manual Pet, o criador Rogério Figueiredo demonstra em um trecho uma contagem que fez com seu rebanho de ovelhas, auxiliado por sua cadela Border Collie, exemplificando o ganho de tempo que ele tem com a atividade, pois não precisa de conduzir os animais até o curral para isso, basta pedir à cadela que o auxilie a tocar o rebanho, enquanto ele faz a contagem.
Confira o episódio na íntegra:
O cão precisará de boa comida, saúde e bem-estar através do carinho que o dono lhe oferecerá, além de dar a ele o que ele mais ama fazer, que é pastorear.