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  • Alimentação do seu gato

    Alimentação do seu gato

    Todos os gatinhos merecem ter uma vida saudável e de qualidade mas existem alguns momentos na vida deles um pouco mais complicados em que há a necessidade de um complemento nutricional para ajudar.

    Se você deseja manter seu gato saudável, a Vetoquinol tem o Enisyl-F®, um suplemento nutricional para gatos – tanto adultos quanto filhotes – à base de Lisina, que é um aminoácido fundamental que ajuda a dar suporte a um forte sistema imunológico e à saúde ocular e respiratória dos gatos, além de ajudar a gerenciar problemas comuns de saúde felina, como espirros, coriza e olhos lacrimejantes e inflamados– em muitos casos em que as dietas normais não fornecem esse aminoácido, deve-se fazer uso de uma suplementação dele, e é aí que entra o Enisyl-F®.

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    O produto é obtido através da neutralização da L-Lisina com ácido clorídrico (HCL). Classificado na classe terapêutica como concentrado alimentar, é indispensável na alimentação de animais.

    A embalagem já disponibiliza a quantidade ideal para consumo por filhotes, que é de 250 mg/ml, ou seja, o seu filhote felino deve receber 1 ml duas vezes ao dia, enquanto o seu gato adulto receberá 1 ou 2 duas vezes, dependendo da recomendação para ele feita pelo veterinário (que verificará questões como peso, condição de saúde e a condição do sistema imunológico do animal). É indicado como suporte imunológico para problemas respiratórios pelo tempo necessário, para fortalecimento das defesas naturais dos gatos e até para apoio à função ocular.

    Modo de usar

    A aplicação é extremamente simples: cada pressão no bico dosador representa 1 ml de pasta de Enisyl-F®. Pode ser aplicado diretamente na boca, sobre o focinho ou na pata, onde o seu gato possa lamber. Alternativamente, se for mais conveniente, você pode adicionar o produto no alimento do seu pet. Como ele é extremamente palatável (tem gostinho de peixe), seu gato não terá problemas para aceitá-lo. Inicialmente, deve-se substituir a tampa de segurança pela tampa protetora do bico dosador. A embalagem contém 100 ml do produto.

    Onde encontrar o produto

    O Serviço de Atendimento ao Consumidor da Vetoquinol Brasil localiza-se em São Paulo e pode informar os locais de venda pelo telefone (11) 3568-1111, ou você também pode pesquisar revendedores na descrição do produto no portal da Vetoquinol, clique aqui.

  • Como limpar as orelhas de cães e gatos

    Como limpar as orelhas de cães e gatos

    Caso você não saiba, é importante sempre verificar como estão as orelhas de seus animais de estimação. Um dos sinais de que algo não vai bem é a coceira intermitente que cães e gatos podem manifestar.

    A cera nos ouvidos – um dos problemas – impede os humanos de ouvir bem, nos animais não é diferente. Ocorre, porém, que neles, que possuem cavidade auditiva bem maior do que a dos humanos, a cera e sujidades podem atrair parasitas, como carrapatos, só para dar um exemplo. Vamos aprender a limpar, hidratar e reequilibrar as orelhas de cães e gatos, deixando ao redor delas uma agradável fragrância de limão?

    Procedimentos para a higienização das orelhas de seu animal de estimação

    Como os animais não conseguem dizer aos tutores que eles, cães, estão com problemas auditivos, cabe aos humanos perceberem os sinais, como coceiras ou queixas ao simples toque (estas, sinais de dores causadas por algum problema mais sério).

    Os dois procedimentos absolutamente necessários são a limpeza com determinada frequência das orelhas (o que inclui uma limpeza mais profunda que chegue às partes internas dos ouvidos que sejam acessíveis) e eventualmente a aplicação de algum produto farmacológico (remédio), se o problema já tiver alguma dimensão maior ou for bem recorrente (em algumas raças, otites são mais comuns, como veremos).

    Exemplo de produto disponível

    O mercado de produtos veterinários já é bem grande no Brasil e dispõe de vários produtos, inclusive para a limpeza e higiene dos ouvidos de animais domésticos. Daremos o exemplo de um deles, que traz já na embalagem instruções bem fáceis de serem seguidas para o procedimento.

    Trata-se do Sonotix®, marca registrada de um produto do laboratório francês Vetoquinol.

         Veja como é fácil fazer a limpeza das orelhas dos animais domésticos

    Não há necessidade de ter medo de limpar as orelhas de seus bichinhos, porque hoje produtos como o Sonotix® facilitam essa rotina. O produto é exclusivamente para uso veterinário e já traz na própria embalagem os procedimentos necessários.

    O efeito do produto

    O produto que usamos como exemplo apresenta-se como sendo uma solução auricular de limpeza profunda e é indicado para cães e gatos, tendo uma tripla ação: remover o cerume de forma rápida e eficaz; manter saudáveis os ouvidos do animal; e neutralizar o odor que exala de canais auditivos de animais, especialmente os que têm orelhinhas que os abafam, como é o caso de animais com orelhas rebaixadas. O cocker spaniel é exemplo de uma raça com essas características, não por acaso uma das que mais sofre com otites e que até é a capa do estudo da própria Vetoquinol publicado sobre o produto (disponível emhttps://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13921/sonotix-uma-nova-dimensao-na-otologia), sob o título “Chegou Sonotix”.

    Sequência de procedimentos para a limpeza:

    1. Despeje com cuidado duas gotas do produto no canal auditivo com o uso da cânula aplicadora que acompanha o produto. Em animais com orelhas grandes, elas precisam ser obviamente afastadas para que se consiga ver o canal auditivo do animal. A ponta da cânula deve ser colocada na entrada da orelha e deve-se, em seguida, apertar o frasco até que se possa sentir que dele saíram jatos. Não se preocupe com excessos.
    2. Faça massagem por um minuto pressionando a orelha contra o corpo do animal, delicadamente, de baixo para cima, o que ajuda a soltar e remover os resíduos internos.
    3. Deixe o animal chacoalhar a cabeça – ele o fará inevitavelmente.
    4. Limpe eventuais excessos do produto com algodão ou um lenço de papel.

     

    Evitar machucar o animal

    Especialmente em animais que se queixam ao simples toque, mas também observando cuidados mínimos em todos os animais, procure evitar machucar o animal, respeitando as fases acima, efetuadas com o cuidado necessário na pressão, na colocação da cânula, no massageamento e na limpeza do excesso.

    Evite pressões excessivas (o grito do animal é o sinal importante de que está havendo alguma força a mais), movimentos bruscos e pressa. No caso da colocação do algodão ou papel para retirar o excesso, não há necessidade de forçar seu dedo no interior do canal auditivo do animal, apenas se deve colocar o algodão e fazer um movimento circular delicado para promover a limpeza – é mais o algodão que seu dedo que entra no ouvido do animal. Não piore a condição do animal, portanto! Saiba que limpezas bruscas podem até provocar a perfuração do tímpano do animal, o que inevitavelmente o levará à surdez.

    Como o pH do produto é neutro, não há nenhum perigo de que a limpeza agrida a pele das orelhas dos ‘pets’.

    Agentes para diminuir ou amolecer o cerume dos ouvidos (ceruminolíticos)

    Os ingredientes do produto são suaves. Eles foram tratados e tornados acessíveis ao público para ajudar na limpeza do ouvido dos ‘pets’ sem causar neles qualquer alergia tampouco irritar a pele ou o pelo dos animais.

    O produto citado contém três agentes ceruminolíticos, ou agentes que ajudam a diminuir ou amolecer o cerume dos ouvidos, que é a cera dos ouvidos, aquela substância meio líquida, meio pastosa, grosso, gordurosa e amarelada que se forma no conduto auditivo externo. São eles: o transcutol V, a glicina capriloil e o álcool isopropílico.

    O transcutol V interfere na integridade do cerume, ou seja, promove o processo de liberação das aderências do cerume da superfície onde está instalado, que é o ouvido do animal.

    A glicina capriloil agiliza o processo de limpeza através do processo de emulsão (que provoca a dispersão de um líquido em outro não imiscível – que não se mistura – com ele) dosdebris celulares, que são fragmentos de células que ocorrem por alguns motivos, entre os quais a necrose de células – no cerume, isso é bastante comum. O cerume normal é necessário para proteger o ouvido de poeira e micro-organismos que podem causar infecções no ouvido. O problema é o excesso, que é comum em ‘orelhas abafadas’, como as dos ‘cockers’, por exemplo. A retirada de cera deve ser adequada, não havendo retirada contínua, porque, quanto mais cera se retira, mais as glândulas sebáceas a produzem, como forma de compensação. A retirada sem critério pode provocar o que o excesso de cera também provoca: otites e até surdez. O uso do produto uma vez por semana visa a dar a adequada limpeza, sem excesso, do cerume.

    O álcool isopropílico, também auxiliar na emulsão dos debris celulares, tem função adstringente, ou seja, de compressão dos tecidos e diminuição das secreções do ouvido.

    Na composição do produto, entram também: calêndula, glicerina, labrasol, fragrância de limão, polisorbato 80, TRIS, glicina undecilenoil e água.

    A calêndula e a glicerina têm duas funções: são umectantes (provocam umedecimento da pele) e emolientes (provocam amolecimento da delicada pele para o efeito desejado de favorecer a dissolução do excesso de cera e seu escorrimento).

    O labrasol é um agente que favorece a emulsão e a solubilidade da glicina capriloil e do álcool isopropílico.

    A fragrância de limão colabora para o controle do odor da superfície do ouvido.

    O polisorbato 80 é um conhecidíssimo estabilizante e emulsificante.

    O TRIS – abreviação de tris(hidroximetil)aminometano, é um produto muito usado em géis para manter o pH estável, ou seja, para evitar alterações bruscas do pH natural de uma superfície.

    A glicina undecilenoil é um lipoá4cido, que facilita a manutenção do pH normal da orelha, que é ácido. É mais eficiente do que produtos à base de ácidos láticos, tendo havido já estudos em pessoas, com resultados mais favoráveis aos lipoácidos.

    A água, o solvente universal, usada na formulação do produto, possibilita, no caso de produtos para tratamento de otites, a higiene da orelhaantes da utilização desses produtos.

    Frequência da limpeza

    A recomendação normal é de uso uma vez por semana para limpeza, mas esse período pode ser reduzido segundo orientação veterinária. Não contrarie a orientação do veterinário nem aplique o produto, se não tiver a devida orientação, em períodos mais frequentes do que uma vez por semana, para evitar justamente o efeito de retirada indiscriminada do cerume, o que provocará também efeitos nocivos à audição do seu animal.

    Conservação do produto

    Deve-se conservar sempre o produto em sua embalagem original, fechada e em local seco, ao abrigo da luz e umidade. Ele não deve ser armazenado junto a produtos tóxicos.

    Contraindicações e precauções

         Não se deve utilizar nenhum tipo de produto de limpeza nos casos onde houver suspeita de ruptura da membrana timpânica ou presença de erosão da bigorna, um dos três ossículos responsáveis pela comunicação dos sons no ouvido, fenômeno comum em otites médias. A erosão é uma ruptura na superfície de um osso de revestimento (cortical). O veterinário deve ser imediatamente consultado.

    Excelente avaliação do produto

         Um procedimento avançado para diagnóstico de problemas de ouvido usado por veterinários é a videotoscopia. Com ela, avalia-se o ouvido externo e a membrana timpânica com imagens bem mais detalhadas que o otoscópio tradicional. Infecções, inflamações, tumores, ruptura da membrana timpânica e otite média são os possíveis diagnósticos encontrados neste exame.

         Quando verificada com videotoscopia, os escores citológicos (que marcam a redução de debris celulares) foram melhores com o Sonotix® na comparação com um produto concorrente. O estudo mostrou, por exemplo, a aplicação numa fêmea da raça cocker inglês, de 5 anos, apresentando a redução após 30 minutos da aplicação do produto, do escore citológico de 7 para 4; o resultado após uma semana reduziu o índice para 1. Já, num labrador retriever macho de 3 anos e meio, menos sujeito ao problema do que cockers, o produto concorrente chegou aos respectivos escores: 6 (no momento da aplicação), 5 (após 30 minutos) e 3 (após uma semana). Os índices de redução, comparativamente foram:

    Tempo

    Sonotix®

    Concorrente

    Após 30 minutos

    42,85% de redução

    16,66% de redução

    Após uma semana

    85,71% de redução cumulativa

    33,33% de redução cumulativa

     A vantagem sobre o concorrente é de 2,5 vezes mais eficiência do Sonotix®.

     Fale com seu veterinário. Se ele não conhecer o produto, indique o estudo acima apontado (“Chegou Sonotix”). O seu animal bem como os tratados por ele podem se beneficiar muito com o uso deste produto inovador.

     

  • Como limpar a orelha do seu cachorro ou gato?

    Como limpar a orelha do seu cachorro ou gato?

    Vocês costumam verificar sempre a orelha dos seus bichinhos? Aposto que você já viu eles coçando a orelha várias vezes por dia, mesmo sem ter nenhum problema aparente.

    Quando nós humanos estamos com excesso de cera no ouvido, não escutamos direito, não é mesmo? Sabia que o mesmo acontece com os animais? 

    O caso deles precisa de mais atenção por ter uma cavidade maior que a da nossa orelha, podendo juntar mais sujeira, cera e até alguns parasitas como o carrapato.

    Existem produtos que podem te ajudar nessa hora tão importante da higienização das orelhas do seu bichinho. 

    E a nossa sugestão é o Sonotix! Uma solução auricular de limpeza profunda para cães e gatos, que tem como diferença para outros produtos a tripla ação:

    • Remove o cerúmen de modo rápido e eficaz;
    • Mantém os ouvidos saudáveis;
    • Neutraliza o odor, deixando uma agradável fragrância de limão nas orelhas dos bichinhos.

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    Componentes e indicações

    Os componentes deste produto são:Calêndula, Glicina Capriloil, Glicerina, Álcool isopropílico, Labrasol, Fragrância de limão, Polissorbato 80, Transcutol V, TRIS, Glicina undecilenoil e Água. Ele é indicado para limpar e ajudar a remover a cera dos ouvidos de gatos e cães, como parte de um programa de higiene de rotina ou antes da utilização de produtos para o tratamento de otites externas em cães e gatos. Como possui um pH neutro e é livre de parabenos, é um excelente auxiliar para que seu animalzinho tenha sempre as orelhas saudáveis.

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    Modo de usar e precauções

    É simples aplicar o produto – inclusive a embalagem traz as instruções passo a passo, ilustradas. Primeiro, deve-se colocar o produto no canal auditivo, massageando gentilmente de baixo para cima as orelhas do animal, para ajudar a soltar e remover os resíduos e deixando que o animal chacoalhe a cabeça. O final do procedimento consiste em limpar o excesso do produto com um lenço de papel ou um chumaço de algodão e, se necessário, repetir o procedimento (ver figura 1 abaixo). A indicação é para limpeza uma vez por semana ou a critério do veterinário.

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    Figura 1: Reprodução da embalagem, na parte que contém as instruções.

     

    Na aplicação do produto, use apenas os dedos, jamais hastes flexíveis de algodão. Caso haja algum problema, interrompa o tratamento e consulte um veterinário. O produto é para uso externo e apenas em animais, sendo que o contato com os olhos deve ser evitado – caso ocorra, enxágue bem a região. Ele não deve ser ingerido e deve ser mantido longe das crianças e dos próprios animais. A cânula de aplicação deve ser lavada tão somente com água após o uso. E as mãos do aplicador também devem ser lavadas após o contato com o produto.  Finalmente, o produto deve ser mantido a uma temperatura abaixo de 30°C. O frasco contém 120 ml e é encontrado em grandes redes de produtos para animais, também em fornecedores pela internet.

    (Confira no site da Vetoquinol: https://www.vetoquinol.com.br/content/sonotix®).

     

     

  • Uvas e passas, meu pet pode comer?

    Uvas e passas, meu pet pode comer?

    Este é um caso de alimentos perigosos que podem facilmente enganar você, pois seu cão provavelmente comeu algumas uvas ou passas sem problemas. Mas é um hábito arriscado. Uvas “in natura” e passas são conhecidas por causar insuficiência renal em cães. Os rins do seu cão podem começar a apresentar insuficiência, o que lhe provocará vômitos e letargia e, eventualmente, pode levá-lo à morte. É melhor manter as uvas “in natura” e as passas fora do alcance do seu cão.

  • Território do gato

    Território do gato

    Mesmo em um espaço pequeno, é possível permitir que o gato construa um território adequado.

    Em casas pequenas ou apartamentos, uma solução possível para poder ter mais espaço pode ser aproveitar a dimensão vertical, particularmente apreciada pelo gato que, na natureza, passa muito tempo escalando árvores.

    Para isso, basta introduzir prateleiras, poleiros, arranhadores em andares ou recipientes pendurados nas paredes.

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    Figura 1: Um arranhador em andares bastante bem elaborado.

     

    Para gatos particularmente tímidos e temerosos, não os que lutam para se integrar com os seus iguais, o espaço vertical oferece a possibilidade de ter mais controle sobre o meio ambiente.

    Uma vez que seja garantido o espaço mínimo, é a qualidade, mais do que a quantidade, que faz a diferença. A qualidade é garantida através da criação de áreas de descanso suficientes, esconderijos e barreiras visuais (como painéis verticais ou cortinas).

    Não se deve esquecer de que, além de outras coisas,  o território do gato é dividido em áreas: áreas de caça, áreas de eliminação, áreas de descanso, áreas de alimentação.

    Recriar tal disposição em casa ajuda o gato a se sentir mais confortável. Daí a necessidade de manter a área onde as tigelas com comida e água são colocadas bem separadas da área onde está localizada a caixa do banheiro.

    A presença de esconderijos no ambiente dá ao gato a oportunidade de lidar melhor com qualquer situação perigosa e estressante. Esconder-se, na verdade, é um mecanismo de enfrentamento para essa espécie animal.

    O espaço interno também deve ser mobiliado com caminhas tanto no chão quanto acima do chão. Essas caminhas terão que ser em número suficiente para todos os gatos da casa.

    Mas no habitat felino perfeito, não podem faltar arranhadores verticais e/ou horizontais (dependendo das preferências do gatinho).

    O gato arranha para marcar o território, para afiar suas unhas, para fazer exercício físico (alongamento) e fortalecer os músculos úteis para desenrolar as garras.

    Se o gato não tiver um substrato adequado para arranhar, ele pode escolher como arranhadores alguns móveis da casa (por exemplo, cantos dos móveis, sofá, tapetes, etc.), despertando, assim, a ira dos proprietários.

    Para resolver esse problema, é necessário evitar que o gato acesse tais móveis e colocararranhadores nas áreas visadas pelo animal.

    Se a caça é importante para a ingestão de alimentos em rações múltiplas, é também a principal atividade do gato que vive fora.

    Para um animal que não pode sair, você pode simular essa ocupação usando iscas.

    Objetos móveis que refletem a luz, esferas brilhantes que se movem até as patas do gato, varas de pesca em miniatura que movimentam um jogo de pelúcia: as soluções para permitir que o gato tenha a simulação de obstáculo e ataque são realmente numerosas.

    É essencial que os proprietários entendam a necessidade absoluta de evitar punições físicas. Não há hierarquia e, portanto, não há submissão.

    Antecipe-se: enriqueça o ambiente onde vive seu gato, e ele devolverá a você a satisfação de poder brincar e interagir com o ambiente de maneira saudável e tranquila para ele e para você.

     

     

  • Microchipagem

    Microchipagem

    Um importante método de identificação de animais, a microchipagem

    Há muita gente que pergunta sobre a necessidade da identificação de um animal de estimação. Antes mesmo de se pensar em um método específico, podemos já responder que é importante identificar seu animal porque, se ele se perder, é muito mais provável ele ser encontrado se estiver com algum tipo de identificação. A aplicação do microchip veterinário ou microchipagem é atualmente o melhor método de identificação permanente de um animal.

     

    E o que é, afinal, a microchipagem e como funciona?

    Um microchip é um método permanente de identificação eletrônica. O chip em si é muito pequeno – do tamanho de um grão de arroz – e é implantado por via subcutânea (logo abaixo da pele) entre as omoplatas na parte de trás do pescoço do animal. A coleira não é um método de identificação infalível, por isso, ela deve ser utilizada em conjunto com o microchip.

    A aplicação do microchip é praticamente indolor, sendo ele inserido por uma injeção com uma agulha hipodérmica que causa o mesmo desconforto de uma injeção qualquer, e sempre devem ser utilizados materiais descartáveis e esterilizados, de acordo com os melhores protocolos veterinários, podendo ser aplicado em cães, gatos, cavalos, aves e até répteis. Ele é obrigatório para cães e gatos que vão viajar, participar de exposições, também para animais comercializados nascidos no município de São Paulo.

    Cada chip possui um número exclusivo, que é detectado usando um scanner de microchip. O número do microchip é registrado em um banco de dados de microchips com detalhes sobre o animal e o proprietário. Os donos de animais precisam garantir que seus detalhes de contato sejam registrados no banco de dados com relação ao número do microchip do animal. Se o seu animal de estimação sumir ou se perder, veterinários, abrigos de animais, como o da União Internacional Protetora dos Animais, centros de resgates, como o Centro de Controle de Zoonoses, e até postos policiaissubmeterão o animal a um aparelho digitalizador para verificar a presença de algum microchip, o que tornará possível a identificação através do banco de dados e o contato com o tutor do animal. Nas melhores localidades onde é aplicado o microchip, o tutor recebe um certificado de propriedade e uma tarjeta com código de barras.

    As vantagens de aplicação do microchip são:

    – Você só paga uma vez, que é no momento da aplicação;

    – O microchip não precisa de recarga, pois ele só será ativado pelo leitor;

    – É impossível que o animal perca o microchip;

    – Ele funciona por toda a vida do animal;

    – Não é necessário realizar nenhum tipo de manutenção.

     

    É muito importante manter os dados de contato dos tutores atualizados no banco de dados para que, se houver mudança de residência ou do número de telefone, ainda assim o tutor possa ser contatado no caso de o animal se perder ou sumir. Embora não tenha a função de GPS (Global Positioning System, ou Sistema de Localização Global), o microchip funciona como um rastreador que é útil no caso de furto do animal, por causa da leitura digital do número de identificação único, que garante que o animal é, sem dúvida, aquele que foi registrado no banco de dados. Também se um animal de estimação passar a ser cuidado por um novo tutor, este novo tutor deve garantir que seus detalhes de contato sejam registrados no banco de dados.

     

    Como alterar os dados de contato?

    A maneira mais fácil de alterar seus dados de contato é pesquisar no website do local em que você instalou o produto. Quando o aplicar, certifique-se de ter o endereço virtual do local de armazenamento dos dados, para eventuais alterações. Alguns websites já dispõem de formulário de alteração de dados no próprio portal.Se houver dificuldade em localizar o número de registro do animal, deve-se entrar em contato com o implantador do microchip.

     

    Obrigatoriedade legal

    Na cidade de São Paulo, a lei 13.131, de 18 de maio de 2001, obriga a que todos os proprietários de cães e gatos tenham que registrá-los no Centro de Controle de Zoonoses, onde os animais, cumpridos vários requisitos, principalmente quanto às vacinas, receberão uma plaquinha de identificação, assim como os tutores receberão uma carteira com um número do Registro Geral do Animal (RGA).

    Canis e gatis da cidade de São Paulo, a partir de uma lei de 2007, só podem comercializar ou fazer doação de animais se estes forem previamente microchipados e esterilizados.

    Já foi aprovado no final de 2018 projeto de lei que prevê a obrigatoriedade da microchipagem de cães e gatos na cidade de São Paulo, para evitar o grande número de animais abandonados. No entanto, o projeto ainda não foi sancionado pelo prefeito, ou seja, ainda não se transformou em lei. Em outros Estados do Brasil, há várias iniciativas nesse sentido.

    Também em Portugal, por exemplo, uma lei determina que até o final de 2021, todos os animais domésticos devam ter implantado um microchip. Na cidade de São Paulo, um dos dados que constará obrigatoriamente do banco de dados será o número do RGA. As autoridades podem, por meio dessas identificações obrigatórias, promover uma pesquisa correta sobre a população de cães e gatos das cidades e promover campanhas de saúde pública, por exemplo, de prevenção contra zoonoses.

     

    Será que o animal vai sofrer durante a aplicação?

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    Há quem alegue que não se deve aplicar o microchip, porque é um procedimento invasivo, ou seja, que, entre outras coisas, causa dor. O microchip é um procedimento rápido (leva apenas alguns segundos), seguro e simples, e praticamente só causa um mínimo desconforto. Alguns filhotes de cães e gatos podem recuar ou gritar quando o chip é implantado, no entanto, a dor é mínima e de curtíssima duração, e a maioria dos animais a esquece muito rapidamente. Os benefícios do microchip na identificação do animal, em caso de sumiço ou perda, superam qualquer desconforto mínimo e momentâneo. É bem pior, até para o animal, perder o convívio de seus tutores, do que uma dor de alguns segundos.

     

    A melhor época para o implante

    Idealmente, o gato ou cachorro deve ser microchipado antes da compra ou adoção. Essa é a melhor maneira de rastrear efetivamente a origem do animal. No entanto, se o seu animal de estimação ainda não tiver um microchip, recomendamos que você marque uma consulta com seu veterinário para que ele seja microchipado (mesmo nas cidades onde o microchip ainda não é obrigatório). Algumas organizações de bem-estar animal também podem microchipar animais de estimação.

     

    Onde posso microchipar meu animal de estimação?

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    Somente implantadores de microchip autorizados têm permissão para microchipar animais. Veterinários e organizações de bem-estar animal são alguns desses locais onde se podem microchipar animais.